Capítulo 13

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Kiera Evans

Na segunda feira de manhã acordei bem disposta. Havia passado o domingo todo em casa dormindo e relaxando depois do dia corrido da festa.

Logo cedo levei Angel para o aeroporto já que ela iria voltar para Nova York onde teria que prestar explicações para sua agência sobre ter abandonado o filme e fugido para cá. A despedida foi dramática como já era de se esperar de nós duas.

Do aeroporto fui direto para o restaurante. Ao entrar fui recebida por vários sorrisos.

— A minha mãe quase desmaiou quando mostrei o autógrafo de Bárbara Portilho na minha camisa. – Victor diz me fazendo sorrir.

— Fico feliz, eu acho. – rio. — Ei, David está lá em cima?

— Sim, chegou bem cedo. – Dora que responde.

— Certo, volto já. – me afasto e subo as escadas em direção ao escritório de David. Bato duas vezes na porta ouvindo sua autorização para entrar.

Ao entrar, a primeira coisa que noto é o óculos de grau. Ele fica realmente mais gostoso com esses óculos, não deveria mas fica.

Balanço minha cabeça para espantar os pensamentos e me aproximo de sua mesa vendo seu olhar sobre mim.

— Bom dia, David. Desculpe se estou atrapalhando, eu não queria atrapalhar não. Se quiser que eu volte depois eu volto mas eu só vim te entregar algo. – digo.

— Bom dia, respira. Tudo bem? – sorrio.

— Sim, tudo bem. E pronto, respirei.

— Certo, o que queria me entregar? – questiona. Encaro a poltrona a minha frente.

— Posso? – apontei para a poltrona. Ele segura o riso e afirma.

— Claro. – diz e com isso sento-me na poltrona sentindo-me no céu com tamanho conforto.

— Essa poltrona é mágica. – digo extasiada. — Mas isso não vem ao caso. – me ajeito sobre a poltrona. Abro minha bolsa e pego a foto com cuidado lhe estendendo. — Disse que sua mãe era uma grande fã da minha, então pedi para ela autografar essa foto para ela. – ele encara a foto e me olha surpreso.

— Uau, nem precisava. Muito obrigado! – sorriu e encarou a foto. — Como soube o nome da minha mãe? Não lembro de ter dito. – envergonhei-me por um momento.

— Eu não tenho seu celular e também não sabia como pedir a você o nome da sua mãe. Então eu pesquisei e não foi muito difícil. – coçei a nuca. Ele fica em silêncio por um momento mas depois abre um sorriso que me tranquiliza.

— Tudo bem, muito obrigado. Ela irá amar! – sorrio. — Não precisava se importar.

— Na verdade, precisava sim. Todo o pessoal conheceu minha mãe e ainda ganhou autógrafo. Só você havia ficado sem, então dei um jeito. – dei de ombros.

— Obrigado, realmente. Minha mãe vai ficar muito feliz. – sorrio.

— Que bom. Bem, eu vou indo nessa pois há muito trabalho pela frente. – coloquei-me de pé e mandei um beijo rápido para a poltrona e sai da sala.

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