Capítulo 22

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Só queria dizer que esse capítulo é muuuuito especial para mim e eu espero que vocês amem ele tanto quanto eu o amo!

Aproveitem 💜


***


Kiera Evans


A última semana foi simplesmente dividida entre horrível com aconchegante.

Horrível: Eu estava resfriada, com quase todos os buracos do meu corpo entupidos (eu disse QUASE todos), sensação horrível de gripe e ainda me sentia mal pela situação com David mesmo que eu não devesse.

Aconchegante: Fui mimada pela minha mãe e pelo meu pai. Queria dizer que por Gerluza também mas ela me bateu mesmo com eu doente, e quando eu ri de uma piadinha na TV ela soltou um "Se está rindo, é porque já está melhor."

Foi cansativo, e eu ainda tive que lidar com os surtos de Angelique por telefone. Guilhermo havia entrado com uma ação judicial contra ela, pois segundo ele, o apartamento em Miami é dele e ela estava se apossoando dele. Está dando uma confusão, a mídia está caindo em cima deles dois, mas ela? Ela está mais preocupada com a minha vida sexual.

Bem esta, está saudável e ativa.

Encontrar David depois de uma semana, foi louco. Eu fui durante todo o trajeto de metrô dizendo que não iria me descontrolar, que tudo tinha acabado no aeroporto e que se ele não havia me ligado era porque não queria prolongar nenhuma relação comigo.

Mas quando o vi não consegui me segurar, quando notei já estava dando um beijo desentupidor de pia nele e não me arrependo. E muito menos do que havia acabado de fazer duas vezes seguidas com ele.

Eu sabia que seria complicado, não seria a mesma coisa. Mas não dá para negar que o que temos é muito forte. Essa atração, poderia explodir todo um continente só com uma faísca.

Deitada sobre o peito dele, sobre a minha cama enquanto ele acaricia meus cabelos, parece que não precisamos nos preocupar com nada. Este é o nosso mundo e dane-se o resto.

— Dave, o que vai ser de nós daqui para frente? – decido logo matar o que está me matando. Ergo minha cabeça do peito dele para o encarar. — Eu não estou pedindo você em casamento, mas não deveríamos decidir algo?

— Eu não sei. – soltou um suspiro. — Namorar?

— Precisamos dar um nome específico? – questiono. — Digo, nem nós dois sabemos o que realmente sentimos. E se tentarmos algo sério e não der certo? Tipo... como posso dizer?

— Trabalhamos juntos. – ele concluí. — Quer saber? Vamos deixar rolar. Você mesma disse, somos adultos e independentes. Vamos só seguir como tiver que seguir, não precisamos fazer disso um problema. Se tiver que ser, será. Se não for, nós tentamos.

— Tudo bem. – concordo. — Podemos fazer isso. Todo mundo faz, por que não podemos?

— Isso, não tem nada de errado aqui. – ele diz e sorrio beijando-o.

— Nada de errado, somos jovens. – solto um suspiro. — Agora mudando de assunto, fiquei sabendo que a minha ausência deixou o senhor estressadinho.

— Eu? Que absurdo, de onde tirou isso? – se fez de desentendido.

— Mônica me contou, Annie afirmou e Ralph também. Sentiu a minha falta tanto que ficou dando piti. – ele revirou os olhos. — Confessa, David!

— Fiquei mesmo! – confessou. — Eu estava confuso sobre tudo, ai você some e eu me sinto culpado. – eu ri achando graça antes de beija-lo.

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