Capítulo 5

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Capítulo basicão saindo do forno por motivos de promessa é divida. Quase que não sai hoje mas ainda é 23:59 no meu relógio, ainda ta valendo né?

Aproveitem 💜

*

David Cooper

Acordei pela manhã com o sol invadindo as frestas da janela. Demorei alguns segundos até que criei coragem para me levantar da cama.

Caminhei até a cozinha para preparar um café, e colocar ração para Luna, minha gata preta e mal humorada.

— Bom dia, Luna. – digo passando por ela que apenas me ignora como todas as manhãs.

Procuro pela cafeteira e não demoro a preparar o café.

O apartamento está silencioso, o silêncio é algo que eu admiro muito. Essa é uma das vantagens de se morar em um apartamento sozinho com vizinhos compreensíveis e respeitosos. 

Na verdade nunca fui fã de barulho, seja música, pessoas ou animais. Eu cresci assim, cercado de coisas calmas e silenciosas.

David Afonso Cooper.

Tenho 29 anos, sou dono de um dos maiores restaurantes da cidade e sou completamente apaixonado por cozinhar. Nasci na Alemanha, mas fui criado nos Estados Unidos pelos meus pais adotivos. É uma longa história que eu não gosto muito contar, quem sabe um dia?

Sempre gostei do meu espaço, nunca gostei de ser o centro das atenções e é por isso que mesmo sendo um chef de sucesso, poucas pessoas sabem como é o meu rosto. A fama quase destruiu a vida dos meus pais e por isso eu pretendo ficar muito longe das câmeras e da mídia.

Assim que o café fica pronto, tomo uma xícara e aproveito para abastecer a comida de Luna. Caminho até o quarto e escuto meu celular tocar sobre a cômoda, o nome de Isabel brilha na tela.

— Fala, Isabel. – digo logo ao atender.

— Bom dia para você também, irmãozinho. Eu preciso que quebre um galho para mim. – reviro os olhos.

Isabel é aquele tipo de irmã que só te procura quando precisa, no resto do tempo ela simplesmente esquece da sua existência.

— Um galho ou a árvore toda? – ironizo.

— É só uma ajudinha. – diz fazendo uma voz manhosa.

— Fala logo. – bufo já prevendo a merda.

— É o aniversário do meu chefe, e como sabe eu estou concorrendo uma vaga no escritório de Paris e preciso puxar o saco dele. Você poderia me emprestar seu restaurante esta noite? Eu pago.

— Te emprestar em que sentindo? – pergunto indo até a janela do quarto observar o lado de fora.

— Eu quero dar um jantarzinho num lugar chique, e o seu restaurante é chique. Quero estar matando aquela vaca da Mabel de inveja e com um pé em Paris. Por favorzinho!

— Você ainda tem essa richa com essa mulher? Isabel, quando você vai crescer? – a escuto bufar.

— Quando eu sentir necessário. agora me responde.

Entre Doces, Salgados e... Amor! Onde histórias criam vida. Descubra agora