Capítulo 28

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Capítulo pequenininho mas com muito amorzinho 💜

***


David Cooper

Havia chegado em São Francisco na tarde do dia anterior. Era uma viagem rápida, eu só precisava tirar aquela dúvida de uma vez por todas para que eu pudesse ficar tranquilo.

Eu poderia ter perguntado para Kiera? Sim, mas ela nem deve se lembrar. Se realmente é ela, obviamente. Não queria parecer patético nem nada, queria ter certeza cem porcento e por isso decidi vir até São Francisco onde fica o orfanato.

Falei com Kiera na manhã passada dizendo sobre a viagem e acabei por omitir o verdadeiro motivo dela. Ela não questionou e nem nada. Me hospedei em um pequeno hotel, hoje mesmo eu iria embora.

Assim que acordei, tomei café no restaurante do hotel mesmo que meu estômago estivesse revirando de tanta ansiedade. Sai por volta das dez e entrei em um táxi em direção ao orfanato do qual passei a minha primeira e última noite e do qual conheci possivelmente o grande amor da minha vida.

O táxi parou em frente a casa enorme, a única da rua na verdade. Paguei o motorista e desci do carro observando ao redor. Era um bairro bem calmo e tranquilo, encarar aquela casa me dava arrepios e me trazia algumas lembranças que eu não gostava nada.

Soltei um suspiro e resolvi apertar a campainha. Não demorou muito para que uma senhora de cabelos castanhos bem elegante aparecesse para me atender. De dentro da casa ela ela me analisou antes de se aproximar do portão.

— Bom dia,  deve ser o Sr. Cooper certo? – ela perguntou.

— Sim, sou eu. – respondi e ela me sorriu abrindo o portão e dando espaço para eu entrar.

— Ah, claro. A sra. Colton está lhe esperando. – disse me guiando para dentro.

Assim que passei pelas porta de entrada, meu coração desparou e uma sensação de nostalgia me atingiu em cheio. A casa estava exatamente como a vinte anos atrás, poucas coisas haviam mudado.

Pelo caminho até a sala da Sra. Colton havia alguma crianças que me olharam com curiosidade, sorri levemente para elas e continuei seguindo a mulher a minha frente.

Paramos em frente a uma grande porta marrom e ela deu duas batidas, avisou que eu havia chegado e me deu espaço para entrar. Assim que entrei na sala, me deparei com uma senhora de cabelos bem branquinhos mas que eu me lembrava bem.

— Bom dia, Sr. Cooper. – ela diz me estendendo a mão. — É um prazer recebe-lo.

— O prazer é meu. – digo um tanto sem jeito.

— Sente-se, por favor. – pediu e eu me sentei sendo acompanhado por ela. — O que devo a honra da sua visita? Veio ver alguma criança?

— Na verdade não, eu vim por outro motivo. – digo e ela me olha curiosa. — Eu estive aqui a alguns anos atrás.

— Para adotar?

— Não, na verdade eu era uma das crianças. – sua expressão agora é de surpresa. — David, fui adotado por Rose e Louis Cooper. – a surpresa da mulher a minha frente se torna maior.

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