Entre Doces, Salgados e... Amor!

Capítulo 34

Eu chegueeeei e foi com o último capítulo 💔

Queria que o presente de natal de vocês da minha parte fosse muito melhor mas espero que gostem, foi feito com muito amor e carinho.

Em breve o Epílogo sai, não se preocupem.

Feliz Natal a todos ❤🎄

***

Kiera Evans

Brasil era um lugar fantástico! Eu estava realmente apaixonada pelo país, pela cidade que estava e pelas pessoas ao meu redor.

Falar o português estava sendo estranho, mesmo sendo minha língua nativa eu falava estranho. Fiz cursos durante o colégio, mas ainda assim meu português sendo fluente, ele era estranho.

Algumas pessoas riam de mim e da forma que eu falava, mas nada que realmente me deixasse ofendida. Os dois anos em que estive trabalhando no restaurante de Esteban eu fiz duas amizades com as garotas que trabalham aqui. Eram divertidas e me faziam rir muitas vezes, eu gostava delas.

As primeiras duas semanas foram surpreendentes mas ao mesmo tempo foram as piores. Eu estava longe da minha família, longe do meu habitat natural e estava sendo obrigada a me acostumar com uma cultura totalmente diferente. É louco saber que eu nasci aqui, que meus pais possivelmente eram daqui e eu não sei quase nada daqui.

Tudo o que eu sei é o que eu pesquisei na internet e que tenho aprendido na marra por aqui.

Quando aceitei a proposta de Policatro, eu havia conversado primeiro com meus pais. Eles ficaram muito felizes por mim e disseram que seria uma grande oportunidade, não pensaram duas vezes antes de me ajudarem com as malas, instalações e entre outros. Recebi muito apoio, o que era ótimo.

Já no restaurante, dou uma olhada na cozinha e tudo parece em ordem. As coisas por aqui não são como em Atlanta, no German Royality que fica movimentado durante o dia todo, os horários mais movimentados é das onze horas e duas da tarde e das seis as dez.

Outra coisa que eu estava tentando me acostumar além do calor infernal era com o fuso horário. Meu Deus, me salva!

— Jéssica, você já temperou os frangos? – perguntei a garota baixinha de cabelos ondulados.

— Já sim, tudo arrumadinho. – ela tinha um sotaque muito bonitinho, ela me disse ter vindo do nordeste do Brasil e por isso fala desse jeito. Simplesmente me apaixonei.

— Ótimo. – sorrio. — Tarcísio, o carregamento já chegou? – perguntei ao menino bem jovem e moreno. Ele era jovem e trabalhava como nunca, tem dezenove anos. Uma graça de menino.

— Disseram que vai chegar as três. – ele respondeu.

— Tá bom, avisa quando chegar. – ele afirma. Aproveito para anotar algumas coisas no caderno de anotações.

Eu gosto muito desse novo pessoal, me respeitam muito e nem é porque eu sou a chefe, é simplesmente por serem boas pessoas. Mas ainda assim sinto muita falta do pessoal da Realeza. Eles eram como uma família.

— Chefinha linda do meu core! – Gabriela entra na cozinha exasperada.

— O que foi? – perguntei a olhando. Ela também era baixinha e engraçada.