Inevitável

Capítulo 29 - G.B.

Ontem ao virmos para o hotel, decidimos que iriamos comemorar a vitória no haras junto aos nossos amigos, então quando chegamos fomos logo dormir e acordamos bem cedinho para viajar e bom, cá estamos nós dentro do avião o esperando decolar, meus pais e os pais de Léo estão sentados próximos e o Léo e eu estamos umas oito poltronas mais atrás.

--Seus pais são umas figuras - Léo diz rindo e sorrio

-- É verdade, mas quando se juntam com os seus eles ficam piores - sorrio

Escutamos a aeromoça anunciar que o avião iria decolar, ajustamos nossos cintos e aguardamos a decolagem, me acomodo no ombro de Léo e e adormeço.

[...] 

-- Amor? - escuto Léo me chamar e abro os olhos devagar

-- Oi! - digo sem me afastar de seu ombro

-- Já vamos pousar

-- Ta bom

-- Como você consegue dormir tão rápido? - ele indaga e sorrio

-- Eu apenas estava cansada - rimos

Assim que desembarcamos nos dirigimos para receber as malas e em seguida fomos para a frente do aeroporto pegar um táxi

-- Bom meninos nos desculpem, mas não poderemos ir a comemoração de vocês, preciso voltar ao trabalho já fiquei dias longe - diz Heitor

-- Tudo bem senhor Heitor, compreendemos - digo e aperto a mão de Léo

-- Tudo bem pai, bom trabalho.

Os Cooper pegam um táxi e vão embora e nós pegamos outro e seguimos para o haras onde nossos amigos já nos aguardavam

-- Bem vindos - eles gritam assim que saímos do carro

-- Tudo certo para hoje a noite? - meu pai questiona

-- Está sim tio Carlos - responde Sam

-- E o que vai ter hoje? - indago

-- O jantar de comemoração da vitória de vocês, estejam impecáveis - Joaquim diz

-- Não vai ser nada muito chique não né? - indago receosa

-- Não, porém esteja linda! - Sam diz sorridente

-- Querida eu vou estar maravilhosa, por que linda eu já sou - digo e todos riem

-- Menos Lia, bem menos - Sam responde e rimos novamente

-- Vão descansar meninos - minha mãe ordena e assentimos

Léo me deixa na porta de meu quarto, entro e apenas largo a mala e saio rumo ao seu quarto, bato na porta e logo ela se abre e ele me olha surpreso

-- O que faz aqui amor? Você tem que descansar. - ele diz e sorrio entrando no quarto

-- E eu vou - sento em sua cama - Vem cá

-- O que foi? - ele ri

-- Vamos dormir ué! - digo e ele fica sem ação

-- Vo-você que dormir comigo? - ele gagueja e assinto - Você está bem?

Reviro os olhos e me levanto para sair, mas ele me impede e me puxa para um abraço e acabamos caindo na cama e nos beijamos

-- É só dormir viu, não ouse tentar mais nada - ele ri

-- Não vou fazer nada que você não queira - sorrio - Mas posso provocar até você querer - o olho incrédula e depois caímos na risada