— Me conta - peço
— Só estava relembrando a minha infância, uma vez minha familia veio almoçar aqui e eu estava brincando aqui neste balanço, as cordas rebentaram e eu cai, nossos pais vieram assustados e eu chorava muito, mas foi só um susto - ela ri
— É engraçado não termos nos conhecido quando crianças
— De fato, porém ambos partimos cedo demais, você viajou e eu passei a vir aqui, você voltou e eu fui embora.
— Destino cruel, quisera eu ter te conhecido antes.
— Olha só, quem diria você falando isso.
— Para Gi, eu sei que fui um idiota quando nos conhecemos.
— Imbecil
— Tá eu fui tudo de ruim que poderia ser.
— Assim está melhor - rimos
Passo por traz dela e começo a embala-la , depois que o balanço pega força me coloco em sua frente admiro-a e num impulso a puxo para mim, nossos corpos estão colados sua boca próxima da minha, não resisto. Beijo-a como se fosse a ultima coisa do mundo como se minha vida estivesse no fim e ela retribue na mesma intensidade, por falta de ar nos afastamos. Ela me olha sem graça e eu sorrio por ve-la corar.
— Porque... Porque fez isso? - ela questiona
— Não sei... Senti vontade
— Não faz isso comigo Léo
— Isso?
— Não brinque comigo, não sou como essas garotas que você fica nas festas. - ela fala com um tom triste e se retira sem me dar tempo de falar
Você é muito melhor que qualquer garota que eu já tenha ficado. - penso
Sigo- a até chegarmos na sala e logo os pais dela a chamaram para ir embora, minha mãe havia pedido para eu ficar, mas resolvo ir com eles.
[...]
A noite de ontem martelava em minha mente, ainda sinto o gosto do beijo dela, mas ela pensa que eu estava apenas me divertindo. Até agora não vejo Giulia, queria explicar tudo.
— Sam, ei Sam! - chamo Samanta assim que a vejo
— Oi Léo, algum problema?
— Você viu a Giulia?
— Ela saiu com o tio Carlos não sei que horas volta.
— Obrigado Sam
Volto para meu treino e me preocupo só com isso já que eu não tinha mais nada pra fazer.
Já era final da tarde e eu estava exausto, trouxe barão para a sua baia.— Me solta
Parece que escutei a voz dela, acho que já estou louco.
— Otávio me solta - é ela sim, me a próximo devagar da porta
— Não banca a difícil Giulia - vejo Otávio segurando o seu braço
— Não estou bancando nada, não seja idiota. Me larga agora.
— Giulia todas vocês são fáceis...
— Eu não sou todas. Você é um imbecil.
Giulia tenta se soltar enquanto Otavio tenta beijá-lá. Sem pensar corro e puxo para longe dele e logo dou um soco nele que cai ao chão e me viro para ver se Giulia esta bem e sou puxado e começo uma briga com Otávio.
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Inevitável
RomanceGiulia Bianucci mudou-se aos 12 anos para Itália para ingressar ao Centro Ippico Toscano, assim como seus pais ela é apaixonada por cavalos e montaria, porém ao regressar a sua casa no Haras Black Horse sua vida vira de cabeça para baixo ao encontra...