Capítulo 12 - L.C.

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— Me conta - peço

— Só estava relembrando a minha infância, uma vez minha familia veio almoçar aqui e eu estava brincando aqui neste balanço, as cordas rebentaram e eu cai, nossos pais vieram assustados e eu chorava muito, mas foi só um susto - ela ri

— É engraçado não termos nos conhecido quando crianças

— De fato, porém ambos partimos cedo demais, você viajou e eu passei a vir aqui, você voltou e eu fui embora.

— Destino cruel, quisera eu ter te conhecido antes.

— Olha só, quem diria você falando isso.

— Para Gi, eu sei que fui um idiota quando nos conhecemos.

— Imbecil

— Tá eu fui tudo de ruim que poderia ser.

— Assim está melhor - rimos

Passo por traz dela e começo a embala-la , depois que o balanço pega força me coloco em sua frente admiro-a e num impulso a puxo para mim, nossos corpos estão colados sua boca próxima da minha, não resisto. Beijo-a como se fosse a ultima coisa do mundo como se minha vida estivesse no fim e ela retribue na mesma intensidade, por falta de ar nos afastamos. Ela me olha sem graça e eu sorrio por ve-la corar.

— Porque... Porque fez isso? - ela questiona

— Não sei... Senti vontade

— Não faz isso comigo Léo

— Isso?

— Não brinque comigo, não sou como essas garotas que você fica nas festas. - ela fala com um tom triste e se retira sem me dar tempo de falar

Você é muito melhor que qualquer garota que eu tenha ficado. - penso

Sigo- a até chegarmos na sala e logo os pais dela a chamaram para ir embora, minha mãe havia pedido para eu ficar, mas resolvo ir com eles.

[...]

A noite de ontem martelava em minha mente, ainda sinto o gosto do beijo dela, mas ela pensa que eu estava apenas me divertindo. Até agora não vejo Giulia, queria explicar tudo.

— Sam, ei Sam! - chamo Samanta assim que a vejo

— Oi Léo, algum problema?

— Você viu a Giulia?

— Ela saiu com o tio Carlos não sei que horas volta.

— Obrigado Sam

Volto para meu treino e me preocupo só com isso já que eu não tinha mais nada pra fazer.
Já era final da tarde e eu estava exausto, trouxe barão para a sua baia.

Me solta

Parece que escutei a voz dela, acho que já estou louco.

— Otávio me solta - é ela sim, me a próximo devagar da porta

— Não banca a difícil Giulia - vejo  Otávio segurando o  seu braço

— Não estou bancando nada, não seja idiota. Me larga agora.

— Giulia todas vocês são fáceis...

— Eu não sou todas. Você é um imbecil.

Giulia tenta se soltar enquanto Otavio tenta beijá-lá. Sem pensar corro e puxo para longe dele e logo dou um soco nele que cai ao chão e me viro para ver se Giulia esta bem e sou puxado e começo uma briga com Otávio.

InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora