Meu Garoto - LIVRO 2 - IRMÃOS GANASSALI (Mpreg)

Capítulo 05

Esse é pra fazer a gente fica com o coração transbordando de amor!🥺❤️

Me levanto cedo com os olhos moles de sono, cambaleio até o banheiro. Entro na água morna, sim, eu sei que deveria ser na gelada para despertar mas não gosto de água gelada tenho pavor.

Sinto meus olhos pesando quase dormindo em pé, mas meu estômago embrulha e em um pulo corro para o vazo e começo a vomitar, nem tenho nada no estômago mas continuo vomitando.

Já arrumado e cheiroso, desço para a cozinha pego só uma maçã e saiu comendo ela. Chego na frente do prédio e aceno para um táxi que tá passando, esqueci de pedir o Uber mas encontrei um táxi a tempo.

Chego no hospital e vou até a recepção converso com a moça e ela me entrega um envelope, e pediu para eu aguardar.

Na mesma lentidão do outro dia, séculos depois sou chamado pelo mesmo médico, ele me cumprimenta, e lhe entrego o envelope com o resultado. Ele abre e fica alguns minutos lendo, e eu não gosto de sua expressão quando volta para mim.

— Fred, você tem consciência que faz parte de um grupo muito pequeno de homens especiais? – Fico confuso com a sua pergunta, e nem preciso responder por que minha expressão já foi sua resposta. — Já que não sabe do que estou falando vou explicar, melhor! Não é um assunto muito tratado, nem visto e muito menos aceito pela sociedade. O primeiro caso apareceu a 50 anos, quando um homem apareceu grávido foi uma surpresa enorme para os médicos e exames começaram a ser feitos. E então descobrimos e 3% da população masculina consegue gerar seus próprios filhos. E você, faz parte dessa minoria, e seu exame não só comprova isso como mostra que está gerando um bebê! – Ele me olha de forma calma e tranquila. Enquanto eu estou paralisado e quase surtando. Respiro fundo e mesmo tremendo igual uma gelatina, e com a voz falhando pergunto:

— É genético, doutor? – Minha voz nem saiu direito.

— Não! Todos os homens que foram diagnosticado com um útero, não tinha nada haver com genética. Foi considerado como um erro no DNA, e os meninos que conseguem aguentar a essa mudança que ocorre durante a gestação, acaba nascendo com um útero . – Ele me explica, e eu só consigo pensar que estou grávido de um homem que terminou comigo por se achar incapaz de amar.

Deus se ele não consegue lidar nem com os próprios sentimentos, imagina com o fato de eu chagar nele e falar que estou esperando um filho, filho esse que é dele.

No mínimo ele vai me chamar de farsante, e no máximo vou ser preso por tentar dar o golpe nele.

— Fred? – olho para o doutor e vem outra enxurrada — Sua gestação já está avançada, você está com quase dois meses, não consigo te dar o tempo certo. Por isso vou marcar uma ultrassom, e quando chegar lá você vai começar o pré-natal, entendeu? – Só balanço a cabeça enquanto seguro o choro, e logo em seguida vou para o lugar onde faz a ultrassom.

Meu Deus como eu vou cuidar de uma criança, eu não sei nem cuidar de mim. Eu ainda queimo o arroz, salgo o feijão. E algumas carnes minhas vira carvão.

Como eu vou contar isso para o Vincenzo sem que ele me ache uma aberração, ou sem ele achar que pode ser um golpe para prender ele a mim. Por que dinheiro não é, já que agora eu descobri que sou herdeiro! Pelo menos meu filho ou filha vai ser herdeiro também.

Chego no local que me foi indicado pela moça da recepção, entro me tremendo todo. Dou o papel para uma senhora, que me encaixou na hora já que uma moça desistiu. Espero uns 20min e já sou chamado.

A doutora conversa comigo, tenta me acalmar e diz que não preciso ter vergonha ou ficar acanhado. Disse também que sou o segundo que ela atende, e que o primeiro moço que fez o acompanhamento com ele, teve uma menina linda, e foi considerada uma bebê gigante.

Acabei rindo do modo que ela falou! Ela me mostrou a maca na qual me deitei, levantei minha blusa, e ela passou um gel gelado em minha barriga. Perguntou se eu estava pronto, assenti e olhei para a tela preta que apareceu na minha frente.

Segundos depois escutei um barulho alto e muito rápido, e meus olhos se encheram de lágrimas. Então é isso? Eu só precisei escutar seu coraçãozinho para um amor enorme transborda pelo meu peito?

— Bem aqui, Fred! – A doutora apontou para um pontinho preto na tela. — Esse aqui é seu bebê, e ele está muito saudável. – Fiquei olhando aquele pontinho enquanto às lágrimas descia.

— É só um pontinho! – Falei rindo e a doutora riu também.

— Um pontinho que faz a gente querer ser alguém melhor. Vai querer as fotos? – concordei, e limpei minha barriga com o papel que ela me deu.

Depois ela marcou minha primeira consulta e fui para minha casa, o caminho inteiro vim com a mão na barriga.

E agora estou deitado na cama, ainda com uma mão na barriga e na outra a foto do meu girininho.

— Meu pontinho de felicidade!
Falo enquanto olho para a foto sorrindo!