Meu Garoto - LIVRO 2 - IRMÃOS GANASSALI (Mpreg)

Capítulo 12

Ando dentro só shopping com algumas sacolas em mãos, enquanto sinto olhares na minha direção. Isso se tornou normal na minha vida, antes me incomodava bastante quando saia e às pessoas me encarava se um jeito estranho, hoje já se tornou algo normal.

Paro na praça de alimentação para pedir um lanche, vou até a mesa e sento em uma das cadeiras respirando fundo e sentindo meus pés latejar.

Tive que vir ao shopping comprar umas roupas para mim por que às minhas já não serve mais, e sei que vou usar essas por pouco tempo já que logo que eu ganhar o neném daqui um mês, com certeza elas não vai servir mais. Mas tudo bem assim que ganhar o neném separo elas e vou doar.

Meu lanche chega e começo a comer tranquilamente, enquanto sinto o Luigi chutar achando que minha barriga é um saco de boxe.

Eu sinto que esse menino vai me dar trabalho igualzinho ao outro pai dele, tanto em personalidade quanto em aparência, eu sinto que vou passar nove meses gerando uma criança pra sair a cara do outro pai.

Termino de comer pago a conta e saiu do shopping, vou andando mesmo, por que preciso passar em uma lojinha logo a frente onde vende umas almofadas de amamentação já que não achei no shopping.

Impressionante que no shopping sempre tem tudo, mas no dia que você decidi ir comprar algo não acha nada é incrível.

Tentei comprar essa almofada de amamentação pela internet, mas não tem da cor que eu quero. Então decidi vir nas lojas, caso eu não encontre vou ter que pegar pela internet mesmo, é o jeito.

Viro a rua e vou andando distraído e devagar, enquanto aliso minha barriga. Mas logo paro por quase trombar em uma pessoa, levanto o rosto para me desculpar:

— Ah... Ia me desculpar, mas não vale a pena. – Falo quando vejo a tal Cristina parada na minha frente, me olhando com repulsa.

— Você vai se arrepender por ter entrado na vida do Vincenzo, por sua culpa todos os meus planos falharam. – Levanto uma sobrancelha sem entender.

— Por minha culpa? Se toca, mulher. Você tinha ele, você literalmente tinha tudo do Vincenzo. E quando eu falo tudo não digo de dinheiro e sim do amor dele, mas decidiu jogar tudo isso fora! Não foi por minha causa que seus “planos” tenha dado errado, foi por que você é uma sem caráter e, para ser sincero que bom que seus planos falharam por que sabe lá Deus o que eles significa. Já está mais que na hora de você sair da vida dele de vez, entenda que ele está feliz agora mesmo depois de ter sido destruído por você.

— Não sei se disse isso para você, mas: Vincenzo é meu, e ninguém vai tirá-lo de mim. Eu não desisti dele só dei um tempo para ele pensar que aquilo que aconteceu não passou de um erro bobo e estúpido ele me ama, e vou provar isso. Mas primeiro preciso tirar você do caminho!

Quando eu ia retrucar, sinto uma presença atrás de mim, e logo depois um pano é colocado no meu rosto. Deixo às sacolas caírem no chão e começo a me debater, mas a escuridão me leva segundos depois.

Abro os olhos devagar enquanto tenho me acostumar com a claridade do local, olho ao redor e vejo que estou em chão de madeira todo sujo, olho para as paredes e estão todas emboloradas sem falar o cheiro insuportável do lugar.
Tento me sentar só que minha cabeça gira e dói demais:

— A bela adormecida, acordou! – Escuto a voz da Cristina e olho em sua direção, vejo um homem entregar uma seringa com um líquido dentro na mão dela. — Sabe, Fred... Essa é a hora em que você e essa aberração que você carrega morrem.

Ela anda em minha direção com um sorriso psicopata no rosto, e a única coisa que consigo fazer é me afastar até encostar na parede... Meu Deus, por favor... Proteja meu menino!