Capítulo 3

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Rafael

Não estava mais aguentando essa louca fazendo escândalo. Não tive outra escolha, peguei ela e a joguei no meu ombro. Foi um ato impensado, mas confesso que adorei ter o feito. Pude aproveitar o caminho inteiro com essa bundinha maravilhosa bem colada em mim. A única coisa que não gostei foi que os caras não tiravam os olhos da minha bunda, minha sim, porque a partir do momento que bati o olho nessa loira gostosa ela se tornou minha.

Espera, eu pensei isso mesmo? Não, não. Eu me expressei errado.

Ela será minha sim, mas só por uma noite.

A diaba não parava de gritar e esmurrar as minhas costas, mas se ela acha que isso me fará soltá-la, está muito enganada. Até tentou me provocar, mas para surpresa dela mordi sua bunda gostosa, mostrando-a que não sou um menininho abobalhado.

Sou um homem e estou louco para ensinar umas boas maneiras para essa diabinha atrevida.

Nossa cara, que mulher gostosa!

– Aiiiii! Você.... Não acredito que mordeu minha bunda, seu cuzão! – gritou incrédula.

Sei que isso foi errado, mas não pude evitar. Era muita tentação. Não disse nada, apenas dei risada e quando finalmente chegamos no estacionamento coloquei ela no chão e disse:

– Mordi sim e quero fazer muito mais. E olha a boca, princesa, se não vou ter que dar umas palmadas! – apertei suas coxas enquanto falava entre risos.

Tá, sei que isso foi ridículo, mas essa loira não me escapa hoje. Meu pau dói de tão duro que está. Ela provocou, então ela que aguente, se não estiver afim basta dizer não. Nunca fui de forçar uma garota à nada.

Segurei sua cintura e colei nossos corpos. Pude sentir sua respiração acelerar. Sorri com a reação. Eu também a afetava. Aproximei meu rosto do seu e não me fiz de rogado, tomei seus lábios com sede. Esbaldei-me em seu gosto adocicado, gemendo quando suas mãos se infiltraram no meu cabelo e deram puxões gostosos. Era um beijo selvagem, cheio de desejo e luxuria. Ela me queria tanto quanto eu a queria.

Paramos o beijo somente quando o fôlego acabou.

Esse foi sem dúvida o melhor beijo que já dei.

– Por... por que você fez isso? – perguntou ofegante.

– Porque eu quis e porque você está me deixando louco. Sinta. – peguei a mão dela e levei até minha ereção.

Pensei que ficaria envergonhada ou que me xingaria por ser tão ousado; mas ao invés disso deu risada e me acariciou gostosamente.

Gemi rouco e a apertei mais contra mim.

– Caralho, você está me enlouquecendo. – agarrei sua nuca e a beijei novamente.

– Eu costumo causar isso nos homens. – revela sapeca quando nos separamos.

Ah como essa boquinha atrevida me deixa com tesão!

– Quer ir para um motel? – sua pergunta me deixa em alerta.

Fiquei pasmo.

Sério, ela tinha uma carinha de anjo, tão lindinha, mas já vi que de anjo não tem nada.

É, não julgue um livro pela capa. Essa é a mulher mais sexy e louca que já conheci em toda a minha vida.

– Sim... Vamos. – respondi meio atônito ainda e peguei sua mão, guiando-a para o carro.

Paramos no primeiro motel que vimos, ficava apenas dez minutos de onde estávamos. Bem conveniente, não é? O caminho todo ficamos calados, não fazia ideia do que dizer. Parando para pensar, era de fato uma situação inusitada. Uma mulher nunca havia me convidado para um motel antes. Pelo menos não de cara assim, sem ao menos uma boa conversa ou um jantar. Mas, no momento, isso pouco me importa, eu estou é louco para pegar essa loira maluca e calar essa boquinha suja que ela tem.

Surpresas do Destino (Efeito Sophia) Onde histórias criam vida. Descubra agora