Capítulo II

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E a cada corte uma lágrima caia nas minhas feridas me lembrando do grande nada que eu me sentia, meus sentimentos haviam se perdido em pensamentos obscuros. Eu estava trancada no box do banheiro. Fazendo algo corriqueiro. Eu simplesmente não conseguia parar de chorar, o sangue não parava de derramar e a tristeza me afundava.As vezes as pessoas vão rir com vc e outras vezes elas vão rir de você. Temos que aceitar isso mais cedo ou mais tarde, a vida é apenas mais decepção que temos que enfrentar. Devemos sobreviver, não viver.

•1 hora depois

Estavou a caminho de casa , ainda sinto meu pulso ardendo, por descontar nele todo o sofrimento que eu sentia.

Por fim chego na minha casa, branca com janelas grandes e uma porta enorme de madeira. A única coisa viva naquela casa era uma rosa que se encontrava do lado da porta. Olho em minha volta e admiro aqueles móveis simples e velhos, desde que meu pai foi embora nada mudou. Minha mãe não se importava, como nunca ficava em casaa os finais de semana. Minha casa não tinha nada familiar. Nenhum porta retrato ou fotos. Nada. Apenas memórias.
Subi as escadas e fui para meu quarto, nada pessoal, já que eu não tinha uma verdadeira família. Troco de roupa, tiro o tênis e prendo meu cabelo.
Deito na cama e vou terminar meu dever de matemática, daquele maldito professor. Aposto que irei ficar de recuperação, certeza que irão mandar um daqueles estudantes nota "10" para me dar aula.
Olho o relógio e vejo que já vai dar 19h, vou a minha cozinha e esquento uma lasanha e depois vou dormir. Estava cansada, já que na noite anterior não havia dormido.

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