7.- Cartas na Manga.

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Recado: antes de lerem, quero dizer que esse capítulo tem uma música, que é a música tema da fanfic, então recomendo que ouçam. :))

°••°

Dias, semanas e até meses haviam se passado. Todos já sabiam meu nome, mesmo não sabendo minha história. Os assaltos só foram de mal a pior, deixando a cidade um caos. Durante esse meio tempo, eu também conheci outros criminosos durante crimes ou até mesmo em noitadas. Pinguim ou Oswald, como alguns o chamavam, era dono do Iceberg Lounge, era muito frequentado por várias classes do povo de Gotham. Mas ele não fora o único que eu havia conhecido. Também entrei em contato com Duas-Caras, Charada, uma mulher das plantas, conhecida como Hera Venenosa, e mais alguns outros.

Eu já possuía uma gangue, o meu circo. Jonny Frost era meu braço direito, me informando tudo o que acontecia entre os capangas e pela cidade enquanto eu executava planos para meus próximos assaltos.

-Senhor -o mesmo homem bateu na porta do meu covil ainda não descoberto pela polícia, nem por Batman. - os palhaços encontraram dinheiro na siderúrgica abandonada.

-Ótimo! - a Siderúrgica dos Sionis seria minha nova base. Eu já possuía meu covil, mas caso algo acontecesse com ele, eu só precisaria correr para a Velha Gotham, onde se localizava a empresa abandonada, quer dizer, ela não estava totalmente abandonada ainda, mas eu iria conseguir ela querendo ou não. - Mas agora me diga, o banco, já organizou os palhaços como eu havia pedido, Jonny Jonny?

-Sim, chefe. Só estávamos esperando o senhor. -ele disse enquanto eu me levantava do banquinho de madeira em que eu me sentava.

-Então vamos. -peguei um batom vermelho, retocando o meu sorriso, deixando-me com mais aparência de palhaço.

°••°

O meu circo já estava armado e posicionado para invadirmos o banco. A minha gangue era difícil de se reconhecer por conta das máscaras medonhas que eu mandava eles usarem, mas por conta das mesmas, qualquer um em Gotham sabia que se um homem com uma máscara danificada aparecesse no meio da noite pelas ruas, esse homem pertencia a mim.

Alguns foram entrando pela frente junto a mim, enquanto mandei outros entrarem pelos fundos e o resto vigiar. Desde o acontecimento com Batman, ele não me deixou em paz, coisa que se tornou normal.

Peguei uma de minhas bombas em que eu estava trabalhando e joguei próximo a porta de vidro da entrada, segundos depois a porta aprova de balas explodiu e rapidamente os palhaços entraram junto de mim no local. Eu já tinha uma boa quantia de dinheiro, mas eu estava trabalhando em três grandes projetos: dominar a Siderúrgica dos Sionis; produzir mais das minhas bombas - o que era uma coisa relativamente pequena perto dos meus outros projetos- e começar a produzir o gás do riso, um gás extremamente fatal, cuja a vítima morrerá rindo. Então, para tudo isso eu precisava de mais, e quanto mais, melhor, não?

Como não havia ninguém no banco, foi mais fácil. Eu atirei nas câmeras de segurança e em alguns caixas eletrônicos, outros capangas me davam cobertura ou corriam pelos corredores procurando pelo cofre. Me aproximei dos caixas eletrônicos e peguei uma sacola de pano branco, começei a enchê-la com o dinheiro. Pude ouvir o cofre sendo aberto e sorri com isso enquanto continuei recolhendo o dinheiro.

-Ah!-um dos meus homens do lado de fora do Banco gritou.

-Chefe! -outro que estava junto de outros no lado do cofre correu até onde eu estava, mas foi puxado pela perna por um tipo de cordão.

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