Capítulo 12

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CAPÍTULO COMEMORATIVO
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Chloe Foster

Chego na casa que foi me oferecida pela empresa e sinto meu corpo estremecer. Ao pensar que tudo aqui é dele, desde o copo em que estou usando agora, até os lençóis no qual provavelmente passarei horas molhando com lágrimas; me dá uma angústia. Eu preciso ser mais forte do que estou sendo agora. Preciso me reerguer e recomeçar, como já fiz.

Tiro minhas roupas e sigo para o chuveiro. Preciso pensar num plano daqui para frente. Amanhã mesmo volto para meu apartamento, que ainda estão com meus móveis.

Preciso usar o que sobrou do meu pagamento do mês passado para imprimir alguns currículos. Também preciso traçar uma rota de possíveis  empregos para deixar meu currículo e não perder tempo.

Abro o chuveiro, deixo a água cair levemente sobre mim. A imagem de Noah vem imediatamente em minha cabeça. Meu peito se aperta.

"Por favor. Se houver alguém aí em cima e estiver me ouvindo... faça isso passar. Eu não aguento mais."

Sento-me no chão e começo a chorar. Eu não acredito que me deixei levar assim, tão rápido, por alguém que sei que só quer sexo, diversão, bebidas e dinheiro.

Ele e tornou esse tipo de pessoa. O próprio Noah me disse isso.
E eu? Me tornei o tipo de pessoa que a apaixona por esse tipo de pessoa.
E... aconteceu tudo tão depressa... depressa demais.

De repente, a campainha toca. Decido não atender. Não estou com a mínima condições de receber mais um vizinho com alguma comida; se apresentando.

A campainha insiste. E insiste. E continua a insistir. Quando resolvo abrir pra ver quem é, me deparo com Noah, em frente a minha porta.
Eu ainda estava de toalhas.

- Chloe, abre a porta, eu sei que você está aí.

Reluto uma, duas... três vezes. Mas no fim, acabo cedendo, como sempre faço.

Noah entra com um buquê grande de flores, um balão em forma e coração e uma caixa linda de bom bons.
Pelo desespero, aposto que teve uma pequena ajuda feminina para vir.

- Me desculpe. Eu posso... se você quiser...

Puxo o ar. Reuno toda a coragem que estava guardada lá naquele último canto de dignidade, cruzo os braços e digo:

- Fala logo, Noah. - Minha voz falha. Merda!

- Droga, você estava chorando. - Ele percebeu. Uau! Que grande gênio você é. Sherlock Holmes. - Desculpe ter demorado pra vir. E desculpe não ter percebido antes.

- Desenrola. Eu tenho um banho pra tomar.

- E eu posso ir? - Porra! Para com essas gracinhas. Você não vai conseguir transar comigo desse jeito.

- Fala logo, inferno. Veio aqui pra me deixar mais nervosa do que já estou? Conseguiu, agora pode ir.

- Não. Cacete. Eu não sei fazer essas coisas. -  Ele coloca as flores sob a mesa. - Chloe, eu não vou lhe prometer flores e chocolates, ou declarações e serenatas. Esse não sou eu.

- Eu nunca te pedi nada, Noah.

- Eu sei. Mas te ver ir embora, me causou algo aqui dentro... que não sei explicar. Me deixa tentar?

- Pode falar.

- Não... merda! Eu não sei o que... como... ah, que se foda as formalidades.

Noah joga os bom bons junto as flores, se aproxima e mim e me beija.
Um beijo longo, calmo e desesperado.
Eu necessitava daquilo tanto quanto ele. Eu queria aquilo tanto quanto ele.

Logo, me pega no colo e me prende contra a parede. Suas mãos grandes apertam minhas coxas com tamanha força, que tenho certeza de que ficarão marcadas ao final de tudo.

Noah me leva até o quarto e se senta na cama, comigo ainda em seu colo. Suas mãos puxam levemente meus cabelos, fazendo com que minha cabeça se incline para trás.

Seus lábios tocam meu pescoço, causando-me crises de arrepios. Logo puxam o lóbulo de minha orelha, é seguem pelo maxilar, até alcançar novamente meus lábios.

Enquanto nossas línguas dançavam e encontravam um ritmo contagiante, Noah desatou o nó que segurava a toalha acima dos meus seios. Com o corpo exposto, me sinto envergonhada e deito em seu ombro.

- O que foi? Ficou tímida de repente? - nego com a cabeça e sorrio. -  seu corpo é lindo, Chloe.

Ele me deita na cama e começa a tirar a roupa olhando em meus olhos. Pude ver o desejo passando pelo seu corpo, como faíscas; em seu membro ereto, como o magma de vulcão que acabou de acordar.  Eu sou o seu vulcão, eu acordei a chama que havia dentro dele. E eu estou feliz por ele também ver isso.

- Eu esperei tanto por esse momento. - ele sussurra.

- Achei que não transava com assistentes. - o provoco.

- E não transo. Que bom que você se demitiu. - Sorrio e volto a beija-lo.

Mesmo ainda sentindo ser errado, eu desejava tê-lo ao meu lado, agora, mais precisamente, dentro de mim.
Noah atormentou meus pensamentos quando menos esperava. Em um dia, era o cara grosseiro no qual desafiei no meu primeiro dia em Nova Yorque, em outro, o cara grosso for fora mas com uma pequena chama acesa em seu peito. Hoje, Noah é o homem que eu quero ao meu lado. O homem que passei a amar despercebidamente; que mostrou ao mundo seu enorme coração.

- Eu não estou pronto... - ele diz. - Eu não estou pronto para ter um novo relacionamento. Ainda é cedo pra mim...

- Eu entendo... - Digo com a voz falha.

- Mas eu quero tentar. Sem títulos, sem rótulos, sem cobranças. Só nós e  nossa historia.

- Só nós... E a nossa história.

Confirmo em sussurros e ele volta a me beijar.
Nossos corpos necessitados um do outro, se unem em uma velocidade única e indescritível. Noah, agora dentro de mim, se movia de maneira calma e profunda. Ele estava ali, entregue a mim como eu estava a ele. Aquele era o nosso momento, a nossa chance de um novo começo, uma nova chance de amar.

A penetração se intensificou, eu podia senti-lo pulsando dentro de mim. Eu queria mais, e ele sabia.
Eu queria me entregar a ele, da maneira mais prazerosa e única que eu poderia. Queria explodir e dizer a ele, que sou só dele e que ninguém poderia tirar isso de nós.

E eu o fiz. O amei da melhor e única forma que poderia neste momento. Me entreguei a ele, numa proporção o qual nunca fui capaz de me entregar. E juntos, nós atingimos o nosso clímax. O nosso momento.

A nossa  história finalmente começou, eu tinha certeza disso, e ele, agora deitado com os braços envoltos em mim, também sabia.

****

Meninaaas, me desculpeeem
Era pro capítulo ser hot. Mas não consegui... primeiro pelo clima no momento em que eu estava escrevendo... segundo porque:

TENTEM ESCREVER CENAS DE SEXO COM A THOUSAND YEARS COMO MÚSICA DE FUNDO!!!
É algo realmente difícil.
Kkkkkkkkkk

Espero que tenham gostado.

Permita-me AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora