Chloe Foster
A caminho da Price's, Noah para em frente a uma floricultura.
- Fique aqui, eu não demoro.
- Onde vai?
- Encomendar um buque para que Jhenny receba ao chegar na nova casa.
- Jhenny está a caminho de Londres.
- Eu sei. Por isso me certifiquei de que esta loja possua uma filial em Londres. E adivinha?
- Ela tem.
Ele sorri e abre a porta.
Observo Noah entrar, ir até o balcão e conversar de maneira séria com uma das funcionárias do lugar. Ela, por outro lado, e toda sorrisos, cabelos aos ventos. A mulher olha para a mão dele pelo menos três vezes, procurando qualquer sinal de aliança. O que não há, já que ainda não compramos a dele.
Vejo-o escolher a dedos as flores que quer. Assina um papel e retorna em minha direção. Eu estava hipnotizada. Perplexa com o tamanho do apego que criei por este homem em tão curto período de tempo.
Ele abre a porta, senta no banco do motorista e sorri ao ver que eu ainda o encarava.- Pode beijar. É seu.
- Meu? O que? - Ele sorri novamente.
- Eu. Eu sou seu. - Ele me beija levemente. - E, isso, é para você.
- Ah, Noah.
- Rosas brancas. Sua flor favorita.
- Como sabe? Eu nunca te disse nada. - Questiono sentindo o perfume da solitária rosa em minha mão.
- Fiz o dever de casa.
Passo metade do caminho sorrindo para a rosa, imaginando como ele descobriu esta informação. Quase me perco em pensamentos, até que percebo que Noah passou a entrada da empresa.
- Preciso ir a um lugar antes.
- Você disse a Akemi que ela poderia tirar umas horas de descanso hoje.
- E ela vai tirar. Vamos para casa daqui a pouco.
Me calo e observo o caminho. Noah entra em uma área residencial familiar. Seja lá quem for que viemos visitar, tem muito bom gosto.
Paramos em frente a uma casa quase inteiramente preta por fora, com exceção de alguns detalhes da porta e janelas na cor branca. Noah desce do carro e me pede para acompanhá-lo. Andamos até a entrada e ele toca a campainha brevemente.
- Sr. Price. É um prazer revê-lo.
- Sr. Viscontti. - Eles se cumprimentam com um firme aperto de mão.
- Esta deve ser a Sra. Price. - Sorrio envergonhada.
- Futura. - Respondo sorrindo.
- Entrem, fiquem a vontade.
Dentro da casa, tudo possuía uma cor degrade de preto, cinza e branco. Os móveis, quadros, louças... literalmente tudo. Eu estava particularmente encantada.
Sr. Viscontti e Noah foram para o escritório, com a promessa de que não demorariam, e me deixaram sozinha. Curiosa, quis conhecer os outros cômodos da casa, ao menos aqueles que a porta estava aberta. A última coisa que preciso, é que me peguem espiando a privacidade de alguém.
A casa é enorme, embora seja pequena perto da casa do Noah. Pelo que pude ver, a casa tem quatro quartos. Um para o casal, um infantil, um todo branco com uma plaquinha escrita "hospedes" na porta e, o pouco mais afastado, um com duas camas de solteiro - o que acredito ser por terem filhos mais velhos.
Também o pude contar quatro banheiros, uma sala de estar, uma cozinha, uma biblioteca, uma sala com brinquedos e, o escritório, onde Noah está agora. Na mesa da sala, livros de filósofos renomados, como: Nietzsche, Schopenhauer, Bukowski e Focaut.
Sento-me no sofá e espero até que Noah saia do escritório. Pego um dos livros para folhear para passar o tempo.
No primeiro livro "Crime e Castigo", quase não entendo nenhum dos nomes dos personagens. São todos confusos e muito difíceis de de decorar. Desisto quanto tento repetir o nome pela quinta vez.Olho para trás e vejo Noah vindo em minha direção.
- O que achou da casa?
- Ela é linda. - Digo sorrindo. - Como sabe que eu a vi?
- Pelas câmeras. O monitor fica no escritório.
Sinto meu rosto ferver. Devo estar muito vermelha.
- Perdão. Eu não devia. O Sr. Viscontti se chateou? Não quero que os donos da casa fiquem zangados.
- Eles não vão... - Noah me entrega um envelope branco. - Abre.
Abro desconfiada o envelope, sem saber o que eu poderia encontrar. Abro o documento que retiro de dentro e o encaro sem entender absolutamente nada.
- Como assim, Noah e Chloe Price?
- Esta é a nossa casa... é aqui que moraremos com nossa familia. Isso, se você quiser.
- Noah, e a outra casa?
- Ela é demasiado grande para nós três... ou quatro,futuramente.
Mordo minha boca em nervosismo. Eu preciso contar a ele.
- Sr. Viscontti. Pode, por favor, nos deixar a sós um instante?
- Claro. Com licença.
- O que houve? - Ele segura em minhas mãos.
- Noah. Não vai haver nós quatro... não se depender de mim.
- Chloe, nós podemos adotar. Ou nunca quis ter um filho?
- Claro... eu... como você soube?
- Jhenny. - Claro. Nossa fofoqueira favorita.
- Você ser estéril, não difere em nada para mim. E juro que eu não quis te ofender.
- Não ofendeu. Só... fiquei com medo de que tivesse esperança de ter um filho comigo.
- Não se preocupe... - ele beija meus lábios. - E então...?
- Eu não sei o que dizer.
- A compra e venda só valera se nos casarmos. Então... Só assina.
Sorrio ainda sem reação. Seguro a caneta e, com as mãos trêmulas, começo a assinar meu nome.
- Como devo assinar?
- Como Price. A casa será sua também após o casamento. E vai se preparando, ele vai ser o mais breve possível.
Começo a escrever a letra "P". A sensação é estranha... boa, porém estranha. O costume de escrever Foster é grande, tanto que quase me esqueço como o sobrenome termina. Céus!, estou muito nervosa.
- Esta será a nossa casa. A casa da nossa família.
Nos beijamos e Noah sai em seguida, para entregar os papéis assinados para o Sr. Viscontti.
Eu ainda não consigo acreditar. É a nossa casa. Nossa!, Nossa. Casa.
***
- Meus Amores! -
ME DESCULPEMEu realmente tentei postar mais cedo, mas não
foi possível!Sobre muitas de vocês não terem conseguido abrir o capitulo, me desculpem.
Meu filho publicou sem querer e quando retirei para
termina-lo, vocês já estavam comentando... rsrsMais uma vez
-OBRIGADO!-
👄👄👄
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Permita-me Amar
Literatura Feminina🎉 1o Lugar em #Caso (De 26/03/2019 a 22/05/2019) e em #Empregada (De 14/04/2019 a 18/05/2019)🎉 Ela, uma mulher forte, determinada, romântica e apaixonada pela vida. Ele, o CEO que jurou jamais se apaixonar. Agora, seus caminhos se cruzaram...