Capítulo 23

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Chloe Foster

Acordo pela primeira vez em anos, numa cama do qual não conheço. Em um quarto que desconheço. Olho ao meu redor e tenho me recordar dos últimos momentos da noite passada.

Noah e eu conversamos, bebemos alguns goles de whisky e fizemos amor calmamente em seu escritório. Nossa, desta parte eu me lembro, e como lembro. Sorrio com o pensamento pervertido.

Noah havia tomado quase meia garrafa quando cheguei. Christopher estava dormindo e a governanta preparando uma refeição de um aroma maravilhoso. Demorei a convencer Noah a comer qualquer besteira que fosse, até que por fim, ele devorou um grande prato de espaguetes com bolinhos de carne.

Pouco depois, fomos ao seu escritório, que por sinal era tão grande quanto o restante de sua casa, uma mesa grande de cor preta de punha ao meio da sala, com uma grande, e provavelmente, muito confortável. Ao lado direto, uma enorme estante de livros com milhares de títulos e todos muito bem conservados. A esquerda, um longo sofá de couro negro, com o assento maior que de costume.

Noah segue rumo a sua mesa e, ao abrir uma de suas gavetas, retira um copo de whisky, colocando lado a lado com o que já estava ainda pela metade. Ele enche o segundo copo e me entrega.

- Nunca tomei whisky. - assumo.

- Nunca?

- Não. Já me embriaguei com outros tipos de bebida, mas whisky, nunca.

- Pra tudo na vida existe uma primeira vez, não?

- Noah, afogar as magoas em bebida não é a solução para nada.

- Eu sei. Beber whisky é uma coisa rotineira minha. E vou beber com ou sem você. E ai? Me acompanha?

Pego o copo de sua mão, dou um gole curto e sinto minha garganta queimar levemente. Porra! O gosto é bom, mas a sensação na garganta é horrível.

- Logo passa. - Ele diz enchendo o dele novamente.

Por alguma loucura momentânea, começo a virar aquele líquido marrom garganta a baixo. Terminei aquele copo, como quem bebi um copo de água no deserto. Logo minha visão ficou turva e comecei a rir por qualquer coisa.
Fui em direção a Noah que me segura com força - provavelmente temendo uma terrível e vergonhosa queda.

- Me deixa te animar de outra forma?!

Sem esperar qualquer resposta dele, abro o cinto de sua calçada, desço-a até suas coxas, aproveitando para arranha-las levemente. Logo tiro seu pau de dentro da cueca e, sem colocar as mãos, abocanho com desejo e o chupo com toda a intensidade e prazer que pude.
Eu estava louca, completamente louca para tê-lo só para mim novamente. Para distraí-lo de seus problemas e preocupações.

Depois de receber o melhor boquete de sua vida, ele me levanta do chão, me colocando em seu colo, seguindo para o grande sofá, me deitando nele. Noah levanta minha saia e afasta minha calcinha para o lado e lambe levemente meu clitóris. Sua boca me causava arrepios, com cada chupada e penetrada que sua língua dava. E eu?, a esta altura do campeonato, já estava totalmente molhada e entregue.

Quando estava próxima a atingir um orgasmo, Noah para o que está fazendo e penetra lentamente. Aquilo me enlouqueceu, fez-me entrar em um clima de êxtase e de algum tipo de colapso mental e sexual. Eu estava fora de mim, e desejava estar.

Noah por outro lado, mantinha um controle excepcional. A velocidade no qual penetrava, ela lenta e torturadoramente deliciosa. Com seus lábios úmidos, ele beijava minha boca, impedindo que ela acabasse ressecada pela minha respiração rápida e ofegante.

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