Capítulo 15

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CAPÍTULO COMEMORATIVO
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👏😍🎉

No meu closet (ainda não me acostumei com esse nome), escolho uma saia preta colada pouco acima do joelho, uma camiseta de alças brancas soltinha e um pequeno blazer também na cor preta. Quase tudo aqui é branco e preto; e isso inclui meus sapatos.

Quando saio do bendito "closet", Noah me olha de cima a baixo, e com a cabeça levemente inclinada me elogia:

- Puta que me pariu. Você esta muito gostosa. Me lembre de não te deixar sozinha em momento algum.

Sorrio com seu comentário e logo penso:

"Que os jogos comecem, bebê!"

****

Já no carro, rumo a Price's, Noah faz um desvio do caminho, o que me deixa intrigada. Onde Noah esta querendo me levar, ainda por cima, sem meu total consentimento.

Noah para o carro em frente a uma casa enorme, muito maior do que a minha (e eu jurava que aquela casa era enorme). Ele desce do carro, abrindo a porta para mim em seguida. 

- Noah, onde estamos?

-Na minha casa. - Olho para ele atônita. - O que? Eu preciso ver o meu filho. Ainda não sei quem minha irmã trouxe para cuidar dele.   

Não posso negar que, a preocupação dele com o filho, é um motivo plausível para me trazer em sua casa. Embora ele não precisaria necessariamente me trazer aqui, já que temos a "minha" casa.

Na porta, ouço o som de um pequeno choro. Noah aperta minha mão e fecha os olhos, os abrindo junto com a porta de sua casa.

Na sala, próximo a lareira, uma jovem mulher, na faixa dos 23 anos, brincava com o pequeno Christopher em um tapete macio próprio para bebês. Ele faz manha, chora um pouco e ela tenta o acalmar cantarolando uma musiquinha.

Christopher permanece chorando, Akemi, como ela se apresentou a Noah, permanece tentando acalmar o bebê. Sem sucesso.

Noah tira a camisa e, se aproximando da bela moça, toma o filho em seus braços.

- O contato corporal acalma o bebê. -  Christopher parece não estar satisfeito com tudo o que esta acontecendo. - Isso costumava funcionar.

- Me deixe tentar. - Digo e Noah olha para mim espantado. - Eu já fui babá. Sei o que devo fazer.

Me aproximo do pequeno e sinto sua pele pequena e macia, acaricio suas costas, ele ainda chora. O viro de bruços, deixo minhas mãos em sua barriga. Nada.

Resolvo passar o dedo por sua bochecha, quando alguma criança esta com fome, imediatamente costuma funcionar e a criança tenta sugar o dedo. Bingo!

- Qual foi a ultima vez que ele mamou?

- Há uns quinze minutos.

- Já tentou dar o peito novamente?

- Sim, foi a primeira tentativa.

- Noah, vocês, por acaso, chegaram a comprar alguma naninha e chupeta?

- Naninha? - Ele me olha confuso.

- Algum paninho macio e com suporte para pendurar chupetas.

- Ah, claro. Deve estar no quarto dele.

Fomos juntos encontrar a chupeta. Se eu estiver certa, Christopher associou o peito como uma forma de se tranquilizar para dormir. Acontece muito.

Quando encontramos, Noah tentou dar a chupeta, sem sucesso.
Akemi também tentou, falhando miseravelmente.
Peço a jovem que me dê privacidade e ela se retira.

- Não leve para o lado erótico. Tá?

- Impossível com esse choro.

Tiro minha camiseta, assim como Noah fez. Me deito levemente na cama enorme (sério, é gigante) e coloco o pequeno de bruços sobre o meu peito nu. Ele se encolhe e choramiga pouco mais baixo. Desta vez, tento dar a chupeta a ele, espero um pouco para que ele perceba que há algo em sua boca.

Como magica, Christopher para de chorar e chupa a chupeta de maneira forte. Pouco após o feito, sinto-o relaxar e dormir.

- Como fez isso? - Noah pergunta me observando.

- Eu segui o que você disse. Pele humana acalma o bebê.

- Mas como sabia sobre a chupeta.

- A vida me ensinou. - Digo e sorrio. - Um bebê que cuidei uma vez, via o peito da mãe como uma forma de se acalmar e dormir. Um lugar seguro.
Por isso, quando sugava qualquer coisa, ele se acalmava dormia.

- Por isso perguntou a última mamada?

- Sim. Crianças na idade do Christopher costumam sentir fome a cada duas horas. E não a cada quinze minutos. E quando ele chorava, coçava a orelha. Uma reação classica de cansaço infantil.

- Onde aprendeu tudo isso? - Ele se levanta, me beija e em seguida, coloca o filho em sua cama para descansar.

Noah liga a babá eletrônica da cabeceira da cama e entrega a segunda parte para Akemi assim que saimos.

- A noite vamos conversar sobre sua estadia aqui nesta casa. Assim como seu salário e suas obrigações.

- Sim, senhor Price.

Voltando para o carro, agora realmente rumo a Price's, lembro a Noah que temos uma reunião em duas horas. Ou seja, precisamos arrumar todas as pastas em mais ou menos uma hora... um trabalho de uma hora e meia (se estiver sozinho).

- Você não é mais minha assistente. Não precisa fazer isso.

- Você ganhou a lâmpada do Aladim, foi?

- Quem? - Ele olha e sorri.

- A lâmpada do gênio. Da história. - Ele se nega a conhecer. - Não é possível Noah; você não conhece o gênio da lâmpada? Aquele que te concede três desejos se você esfregar ela?

- Não. Minha mãe não era muito de ler. Muito menos para os filhos. Mas o que isso tem a ver com a reunião de hoje?

- Por que só com a lâmpada magica pra você arranjar outra assistente a essa hora, já treinada no seu sistema, capaz de montar tudo como se deve pra hoje.

- Você se acha, não é? - Ele gargalha e eu fecho a cara. - Nunca vi ninguém tão orgulhosa de ser assistente.

- Digamos que... ser assistente tem seus benefícios as vezes. - Sorrimos e em seguida, fecho a cara. - O que me lembra, que eu quem farei pessoalmente a entrevista da sua nova assistente.

- Por que? Esta com medo de outra roubar o seu lugar?

- Não. Só não quero abandonar o posto nas mãos de alguém incapaz.

- Tudo bem então. - Ele gargalha.

- Ah, e eu quem vou treina-la também. - Digo com firmeza.

- E qual vai ser meu papel nisso tudo?

- Contratar ela, de boca fechada.

- Você é ciumenta, srta Foster? Este lado seu eu não conhecia.

- Eu sou uma caixinha de surpresas. Você imagina que tenha uma coisa. Mas nem sempre é o que você esperava.

Noah me olha confuso. Desço do carro e entro na empresa escondendo o riso, e o deixando para trás  (não podia perder a saída triunfal).

****

Amoreees.
Tutu bom?

Mesmo com a correria do trabalho, acabei conseguindo escrever.
#MILAGREEEEEEEE
Em fim... o me respondam uma coisa:
O que vocês acham que a Chloe vai aprontar??

Comentemmmm.. adoro ler os comentarios de vcs. Kkkkk

Bjoooss

Permita-me AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora