Ela é má pt 3

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  - Oi, você está maravilhosa... - Seus olhos cheios de desejos carnais, observavam Lili.
     - É só isso? Tchau. - Lili tenta fechar a porta, ele a impede.
     - Estava com saudades, resolvir vim te visitar. - Ele tenta beija-la, Lili recua. - Ei? O que foi?
     - Você só vem, se eu te chamar. - Ele sorri, tira a blusa. E fica assim por um tempo.
     - Então eu posso ir embora? - Ela observa o corpo daquele homem, aquele que fazia ela gritar de desejo. Podia ser lindo, mas também era experiente.
     - Idiota. - Ela o puxa.
    Cola os lábios, com uma urgência desperadora. Eliot passava a mão por todo o corpo da mulher, que gemia em meios aos toques experientes. Que sabiam cada truque, ele joga Lili no sofá grande e macio. E termina de tirar suas roupas, do jeito lento e sexy que Lili adorava, quando fica quase totalmente nu. Ele deita por cima, Lili inverte as posições logo de cara.
    - Eu por cima. - Seu jeito controlador, era insano. Até mesmo no sexo ela queria mandar.
    Sua resposta, foi nada mais que mais uma risada. Ela volta a beija-lo, com sua ajuda ela fica nua, ele observava Lili como sempre a observava. Ele a pega, colando ela entre sua pernas, levando-a para o quarto. Lili se remexia no seu colo, Eliot gemia enquanto andava. O que incentiva Lili a continuar. Quando chegou no quarto, ele a joga na cama ficando agora, por cima.

  […]

   Lili acorda sonolenta, vira e vê Eliot dormindo nu ao seu lado, ela levanta sem fazer muito esforço. Ele se remexe um pouco, mas logo volta a ficar quieto. Lili coloca sai, colocando sua pantufa, e vai até seu escritório. Pega um barrinha com pouquíssimas calorias na gaveta e a come. Seu telefone toca, ela o atende com raiva, alguém estava tentado atrapalhar sua refeição.
    - Mãe, o que foi? - Ela sabia que era sua mãe, ninguém ousava ligar para seu telefone pessoal no meio do dia. Iriam pelo menos avisar.
    - Oi, querida. Estou bem sim, e você? -A voz da mãe revelava toda seu sarcasmo.
    - Mãe, eu tô otima. A Lucy está como? - A mulher solta um suspiro do outro lado da linha, o coração de Lili fica um pouco mais pesado. - Mãe… Por favor…
    - Lili ela está fazendo a quimo, você sabe, ela está enjoada. Vomita toda hora, parece estar sofrendo com mudanças repentinas de humor. Ela diz que está bem, mas eu sei que ela não está. - Lili ouvia o seu choro abafado, lágrimas caiam pelo seu rosto, Lili é mais rapida e as limpa. - Filha é tão difícil… Eu não sei se consigo...
    - Mãe você consegue! Ela precisa da mãe forte que só ela tem, Lucy Huntom precisa de você. - Ela conseguia ouvir que sua mãe tinha se acalmado, bagunça o cabelo, fala mais algumas coisas e desliga o telefone. - Eu sou rica, eu posso. Não, nem tudo é perfeito... - Seu choro ficou descontrolado, ela podia ser uma mulher mais do que arrogante, mas doía pensar no mundo sem a sua pequena irmã.
   Lili fica algum tempo em frente ao computador, sem saber o que pensar, ela só tinha uma coisa ruim em mente a: “morte da sua irmã”, podia ser difícil, mas ela não conseguía tirar tal ideia da mente. E se tentasse continuaria pensado, ela levanta e olha em volta do seu escritório, encontra seu casaco da noite passada. Mexe um pouco nele e encontra, o cartão do estilista, simples. Sua curiosidade foi mais forte que a sua própria vontade, ela pesquisou. Para sua surpresa, ela adorou a coleção, era exatamente o que ele havia dito “simples e moderno”, em um ponto ótimo. Ela resolve ligar, quem atende, era ele, Franklin.
     - Estilista Franklin Stanton, pois não? - Sua voz era rouca e sensual, ela podia ter se matado do “você sabe o que”, na noite passada. Porém, aquela voz fez algo abaixo latejar.
     - Hum… Lili Huntom, eu gostei.
     - Lili? Meu Deus… Isso… É ótimo, por favor, diz que é verdade. - Sua voz ficou eufórica, ele até soltou uns gritinhos, o que fez Lili afastar o celular.
     - Eu posso mudar de ideia a qualquer momento, eu pesquisei e me interessei. Você pode marcar uma reunião com a minha agente, você pode discutir com ela o preço. Comigo, somente as coisas relacionadas com o que vamos fazer. Entendeu? - Ele ficou quieto por um tempo, depois concordou prontamente.
     - Ok, ok. O número da sua agente…?
     - Mando por email. - Lili desliga, olha para a porta. Viu Eliot totalmente nu, a encarando seu corpo escultural, estava mais lindo ainda do ângulo visto. - Eliot, que isso?
     - Quer que eu coloque uma roupa…? - Ela ri, a voz do jovem mais que gostoso, estava rouca e deliciosamente sensual. Ela nega, ele sorri. - Sabia… Quem é Franklin?
     - Um estilista, e isso não é da sua conta. Nos só transamos, não tem namoro nenhum. - Ela percebe que ele fica ofendido, ele veste uma camisa que tinha ao seu lado no chão. A noite passada foi tão movimentada, que até no escritório teve a “festa”. - O que foi?
    - Nos só transamos? Isso faz mais de dois anos, é só sexo pra você? Lili, isso é sério? Você tem mesmo que ser tão egoista? Tão má? - Lili ri, se proxima e lhe dá um beijo.
     - Não estraga tudo, amor estraga tudo.
     - Eu não te...
      - Te amo. Que bom. Eu também não. - Seu rosto ficou sombrio, ele não tinha nada que pudesse identificar o que estaria pensando, se bem que nem Lili revelava algo no rosto.
 
   

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