Nesta coleção de poemas, declaro-me a todos que me fazem amar, mas nada de abstração, quero ditar o amar que dá água na boca. Nesta obra, versos são isso que trago de paixão e entranha.
Na criação nossa de cada dia, tem essa sim de, às vezes, dizer...
O meu amor tem isso de me fazer passeá-lo em pele. Ah! Esta calmaria de tua presença tátil a variar-me os suspiros, dormidos e sonhos... Todos bons porque te tocam. Deitei-me hoje a ter-te em meus instintos a delicadeza e fúria de tuas mãos, a amplidão e aperto salvadores do teu abraço, o remanso e náufrago de teu rosto no meu... Minhas fímbrias comiseram sem saber traduzir teu fulgor em mim. É porque a vida é palpável que tudo em nós devora em carne o que a carne guarda, oculta, aos que desfrutam deste barro – úmido e em fornalha. Bem-aventurado sóis vós, oh toque! Louvores ao Amor, que de Verbo enamorou-se e se encarnou e agora podemos, todos, do pó que somos, viver a salvos isso que chamou-se “Amor carnal”. Sim, meu amor, peque minha mão, a ti dou-me de comer!
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