Oiii gente! Voltei, eu sei que vocês pensam que eu não faço nada e só escrevo a fic, mas é porque eu ainda tô de férias, então é fácil e tals. Eu planejei uma pequena treta e um drama básico pra esse capítulo. Mas fiquem sussa, eu não vou esticar drama e nem as tretas! Assim como eu a Vivian da fic é direta e decidida. ;)
Então é isso. Até lá embaixo!
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sabe aqueles dias que você acorda com mais sono do que quando foi dormir? Eu acordei assim, olhei pro lado e a Mari já tinha levantado, quando me dei conta ela estava saindo do closet com algumas roupas e uma bolsa de viagem. Eu nem tava lembrando da ida pro casarão, afinal eu acordo desnorteada e não consigo ser sociável até tomar meu café. Ela arrumou algumas roupas dentro da bolsa, na verdade ela arrumou até as minhas roupas, ela já pode casar. Sorri com o pensamento e sentei na cama coçando os olhos.
- Já pode levantar né, bebêzão? – Falou risonha e eu sorri com os olhos fechados. – Eu já ajeitei as nossas coisas, só falta você levantar, tomar banho, escovar os dentes por que eu quero um beijo. – Falou fazendo um biquinho e eu estreitei os olhos com a mão no peito ofendida.
- Quer dizer que não vai me beijar, nem me abraçar porque tá dizendo que eu tô fedida? – Ela riu e pulou na cama em cima de mim, caímos juntas e ela cheirou meu pescoço.
- Não amor, é só por que já são dez horas da manhã e você ainda tá de pijama... – Me olhou com os braços cruzados em cima dos seios e sentada na minha barriga.
- Eu até quero me ajeitar pra irmos, mas você nessa posição em cima de mim tá difícil. – Sorri sacana e ela me deu um tapa no braço levantando e buscando peças de roupas pra eu vestir. Ela escolheu dentre as milhares de cuecas uma da Versace estampada, um moletom preto com uma rosa minimalista e uma cobra ao redor. Uma calça jeans azul clara, e eu disse que preferia usar botas hoje, a cor de caramelo da West Coast. Tomei um banho, me vesti e desci com a mala numa mão e segurando a mão direita dela, sempre olhando e encostando na aliança pra lembrar o quanto nos pertencemos.
O trajeto até o casarão, dura mais ou menos umas duas horas. Eu fui no Maserati Levante e papai levou a Nonna com os pais da Mari no BMW Active Toure. Meu sogro quase teve um treco quando papai pediu pra ele ir dirigindo, mas meu sogro negou, pois ele não sabia o caminho e não queria dirigir um carro tão caro, o homens foram na frente conversando e atrás foram as mulheres batendo um papo. A Mari foi o trajeto todo fazendo carinho na minha nuca, conversando cantando, ela disse que tinha feito uma playlist pra gente e que ia ouvir e me fazer várias declarações de acordo com as letras.
- Essa música é linda! – Falou aumentando o som do carro. A música tocando era 'Dia Branco' do Geraldo Azevedo, uma música linda! – E nesse dia branco, se branco ele for. Esse tanto, esse canto de amor. Se você quiser e vier, pro que der e vier comigo... – Cantou me olhando e eu sorri.
- Eu quero e vou com você, por você onde for! – Falei e ela riu. – Amor, cê vai mesmo conseguir me aguentar melosa a vida toda? – Perguntei divertida e ela me olhou sorrindo. Colocou a mão na minha perna.
- Eu já aguento agora, por que não aguentaria a vida toda? Além do mais eu sou melosa também. – Falou e se aproximou deixando um beijo na minha bochecha.
- Estamos quase chegando. – Disse e ela me olhou com um sorriso enorme.
Pov Mariana
Quando chegamos eu me senti naqueles filmes da década de 50, a casa era simplesmente linda, aquela arquitetura clássica, as janelas enormes, as portas de madeira pesada, a varanda com um jogo de cadeira e mesa do mesmo estilo, tudo muito lindo e arrumado. Eu fiquei apaixonada pelo lugar, não tinha um defeito e era exatamente como eu imaginei! Entramos na casa e se eu achei linda por fora, por dentro era algo simplesmente esplendido, os Avós da Vi tem muito bom gosto. A Vi levou nossas coisas pro quarto e eu acompanhei ela olhando tudo ao redor ainda embasbacada com a beleza da casa, o piso de madeira, os móveis todos clássicos com estilo vitoriano, mas tudo isso sem perder a modernidade. O quarto dela era menos cheio de personalidade do que o da casa da Nonna Giullianna, mas tinha alguns toques dela se é que podemos dizer assim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Give Yourself A Try
Romance"Não somos nós que escolhemos por quem vamos nos apaixonar. Nessa história vamos falar sobre dar uma chance a si mesmo, sobre mudar, sobre pessoas que não tinham mais esperanças com o amor e mudaram sua opinião. Essa história é sobre como eu me apai...