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A Chegada de GaPê, Réveillon e Beijo. - Capítulo 15

Oi pessoal! Voltei logo e talvez demore na próxima semana. Tá sendo um período que preciso trabalhar e também por causa do carnavrau, coisa que eu não vou aproveitar, por causa dos trabalhos, provas e seminários da faculdade. Mas eu vim aqui presentear vocês com esse capítulo que tá lindo, cheio de drama e tretas.

Até lá embaixo!

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Final de ano é sempre do mesmo jeito, embora esse ano eu tenha tido mais surpresas do que eu esperaria para um ano novo. Eu não vinha a uns dois anos para a Itália e talvez por isso eu tenha sido livre de estresse e raivas desnecessárias. Depois de um Natal maravilhoso com a minha família e a da Mari, as coisas precisavam ser ajustadas para o Réveillon, pois até eu não sabia como iriamos fazer. Enquanto meus pais queriam ir para o casarão, eu prefiro ficar aqui com a Nonna, afinal a viagem até lá é demorada, cansativa e ela não aguenta passar tanto tempo longe daqui. Por fim, decidimos que ficaríamos aqui mesmo, não tinha muito o que fazer no casarão, essa época é tudo muito parado, os funcionários estão de folga e levar a Maria e o Tito é muito chato, tira-los de casa para trabalhar, ao invés de aproveitarem com a gente, por isso eu convenci meus pais e os da Mari para ficarmos aqui mesmo.

Hoje nós nos preparamos para deixar tudo pronto na casa, chamamos alguns amigos do meu Pai, alguns empresários do ramo de vinhos, alguns deles que me conhecem desde que nasci, são amigos dos meus avós desde o começo na vinícola. Eles também conheceriam a Mari e seriam convidados para o nosso casamento, aliás as três madrinhas queriam vir para cá, mas as passagens estavam com preços altíssimos. Talvez a Gabi venha com o namorado, mas ainda não sabemos afinal ela não confirmou nada, mas de qualquer forma a Nonna adora receber gente aqui em casa e já deixou um quarto pronto, caso a Gabi resolvesse vir. Eu tinha saído com meu Pai para comprar algumas coisas para a mesa de frios, quando voltei a Mari veio esbaforida falar comigo, começou a gesticular loucamente e não conseguia dizer nada.

- Amor! A Gabi disse que tá no aeroporto com o Pedro, ela acabou de me ligar e disse que se a gente não for buscar ela agora, estamos mortas! – Eu abri a boca para dizer algo, mas desisti e peguei a Mari pela mão fazendo ela deixar o vaso com as flores em cima da mesa e peguei a chave do carro só a tempo de sair pela porta, nem tinha tirado o casaco ainda. Eu devo ter chegado no aeroporto em tempo recorde.

- Qual o número do vôo, amor? – Perguntei e ela tirou o celular do bolso para olhar a mensagem.

- É o 467 da TAP. – Me disse sem tirar os olhos do celular. – Olha essa foto. – Me mostrou uma foto da Gabi com o namorado, e eu arregalei os olhos quando vi o anel de noivado no dedo dela. Ela sorriu e eu olhei o painel e eles já haviam pousado, fomos para a área de desembarque e eu sorri largo quando vi o Pedro e a Gabi de mãos dadas e os sorrisos imensos no rosto enquanto se olhavam apaixonados. A Mari gritou por eles e eles logo vieram nos abraçar.

- Não acredito que vocês estão aqui! – Mari falou e a Gabi riu. – Aliás, estão numa lua de mel antecipada? – Mari sorriu maliciosa e ela colocou as mãos no rosto escondendo o riso.

- Não, nós só pensamos que seria bem legal dar o aviso pra vocês olhando nos olhos. – Ela falou alegre e o Pedro tomou a frente.

- Então Vivian e Mariana, aceitam ser nossas Madrinhas de casamento? – Perguntou com uma caixinha nas mãos entregando a nós duas.

- CLARO QUE SIM! – Gritamos juntas e o abraço foi quadruplo. – O convite do nosso se estende a ele também tá? Até porque as outras meninas também namoram. – Eu falei e a Mari afirmou entusiasmada. – Bom, então vamos pra casa? Vocês devem tá querendo descansar pra festa mais tarde. – Falei e fomos os quatro a caminho do estacionamento. Entramos no carro e começamos a falar sobre os casamentos e como faríamos para hospedar todo mundo. A Mari deu a ideia de usarmos o casarão para que uma parte da família pudesse ficar, mas com certeza a Gabi e o Pedro ficariam na casa da cidade com a gente.