É uma Menina, Linhas Cruzadas e Quarto da Princesa. - Capítulo 19

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Hey! Como estão? Espero que bem, principalmente depois do capítulo passado. Mas eu queria dizer pra vocês que provavelmente eu vá exagerar um pouco em relação as investigações do incêndio e tals. Pois eu andei pensando em algumas coisas e vi que seria bem top! Esse capítulo vai ter uma passagem de tempo de 4 meses, pra não ter muito enchimento de linguiça. KKKKKKKKKK

Então é isto!

Até lá embaixo. ;)

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Pov Vivian

As pessoas perdem muito tempo com coisas materiais, acumulando bens, dinheiro, e se esquecem muito do imaterial, dos sentimentos bons, dos momentos, das pessoas que passam por você e te marcam de forma profunda, até das pequenas coisas do dia-a-dia. Falar disso é me fazer lembrar da parte mais linda da minha vida e de como eu tenho sido mais feliz depois que a Mari apareceu na minha vida. Meu espirito evoluiu, meus dias são mais alegres com a forma de ver e viver a vida com ela e agora pelo bebê que vem aí, essa leveza toda me faz muito feliz.

Hoje é o dia de saber o sexo do bebê e nós fizemos uma aposta entre a família, que falando nela, meu pai ficou louco pra vir com a minha mãe para passar uns dias com a gente, a Nonna também, mas a cirurgia dela foi marcada e ela não podia remarcar e nem adiar mais. Eu, meu sogro e papai, acreditamos piamente que é um menino, mas minha mãe, a Dona Lígia, Nonna e a própria Mari acreditam que é menina, a disputa tá desigual, mas não deixa de ser engraçado ver a alegria de todos com esse serzinho que está vindo para colorir ainda mais as nossas vidas.

- Amor! – Ouvi a Mari me chamar. Eu estava esperando-a na sala vendo algumas coisas no instagram, enquanto ela se arrumava. – Corre aqui! – Eu subi correndo e vi ela parada na porta do quarto com as mãos na barriga, mas segundo os meus cálculos, não podíamos sentir ele mexer ainda. – Hoje a minha barriga tá maior... – Ela disse numa naturalidade tão grande e eu quase morri de susto.

- Eu quase tive um infarto agora, amor! – Falei parecendo irritada. Ela riu e veio me abraçar. – Pensei que tivesse sentindo alguma coisa ruim... – Disse e ela pegou minha mão direita e colocou em cima da barriga.

- Deixa de ser boba! – Falou sorrindo. – Não fica pensando essas coisas. Abstrai essas coisas ruins. – Falou me olhando com aquele sorriso lindo. Me deu um selinho e me olhou fixamente por alguns minutos. – Eu tenho certeza de que o nosso amorzinho será muito saudável e feliz com a gente. – Eu assenti sorrindo e ela desfez o abraço. – Mas a gente precisa ir, eu tenho que ganhar essa aposta!

- HAHAHA! Vai sonhando, Mariana! Vai sonhando! – Falei debochada e ela me deu língua. – Não mostra de novo senão eu mordo essa língua! – Ela mostrou de novo e entrou no banheiro fechando a porta e gargalhando. – Mais tarde a gente resolve isso!

Chegamos na clínica e estávamos todos ansiosos, na hora da ultrassom eu faria uma ligação de vídeo com meu pai, ele e a mamãe queriam saber. Demorou um pouco até entrarmos e eu babava na barriga dela, ficava o tempo inteiro com a mão na barriga dela que por incrível que pareça não se incomodava com a minha superproteção e atenção.

- Acho que vou ser uma mãe muito chata se for uma menina, amor... - Disse e ela sorriu.

- Eu tenho é certeza disso. - Ela riu. - E se ela gostar de garotas? - Olhei para ela confusa.

- Talvez não seja um problema. - O problema é o meu ciúme mesmo. Pensei. - Ou talvez seja...

- Eu vou rir tanto da tua cara quando ela for apresentar o primeiro namorado... - Mari se divertia as minhas custas.

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