Depois do susto, Duas vezes você e Baby MaVi. - Capítulo 18.

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Oie gente! Confesso que pensei muito sobre esse capítulo, mas ainda não tenho uma narrativa concreta do que vai acontecer, até porque eu sou doida e mudo de ideia muito rápido! Mas quero que saibam que tem muita coisa pra acontecer, tenho que pensar em como desenvolver algumas ideias, tenho que atentar um pouco mais a alguns detalhes, mas enfim... É isso! Qualquer erro me avisem que eu corrijo!

Até lá embaixo! ;)

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Pov Vivian

Depois de ter passado duas semanas, eu me sentia muito bem e já não sentia tantas dores no ombro, já havia tirado os pontos, estava quase terminando as 10 sessões de Fisioterapia que o médico havia passado e eu sentia que podia começar minha jornada com os plantões do internato, e pra quem não entendendo bem sobre o internato, eu ja havia feito, esse internato no caso é o da especialização, que eu decidi por pediatria, estava ansiosa e feliz por finalmente começar. A Mari teimava que não queria que eu forçasse tanto, mas eu já tinha dito que não podia adiar mais, precisava começar o internato e me formar logo. Passei três semanas em casa, sendo cuidada por uma enfermeira, coisa que não precisava, mas meu pai insistiu. Mas nesses dias todos de loucura, me restava só agradecer por tudo que a família da minha noiva e meu pai fizeram, ele voltou pra Itália com o coração na mão, mas eu prometi que iria me cuidar.

O dia amanheceu lindo e eu talvez nunca tivesse reparado bem nesses detalhes, em como as coisas haviam mudado e de forma tão rápida. Hoje eu começaria minha vida na pediatria e mal podia esperar pelo momento em que iria entrar naquele hospital, quase não dormi essa noite de tão ansiosa. Levantei, tomei um banho e procurei uma roupa pra vestir, acabei escolhendo uma camisa de botões fininha rosa bebê, uma calça jeans apertadinha e um all star da mesma cor da camisa. Quando desci, estavam todos tomando café da manhã.

- Bom dia família! - Desejei e me aproximei da Mari e deixei um beijo nos cabelos dela que me olhou sorrindo.

- Bom dia! - Meu sogro desejou. - Ansiosa pra daqui a pouco? - Perguntou e eu assenti tomando um gole de café.

- Muito! Acho que nunca me senti tão ansiosa na vida. - Ele sorriu e deu de ombros. - Amor, cê vai comigo agora ou a Gabi vai passar por aqui? - Perguntei e ela negou com a cabeça e engoliu o suco que tomava.

- Vou contigo, amor. A Gabi foi mais cedo pra ver algumas coisas. - Disse e eu assenti.

Terminamos o café e subimos para terminar de arrumar nossas coisas, hoje eu iria ficar até 00h na maternidade. Esse período eu ficaria encarregada das crianças recém-nascidas assim que elas saem da sala de parto ou do centro-cirúrgico, fazendo o acompanhamento até o berçário para medir, pesar e fazer alguns testes comuns, o que é normal e importante para se acompanhar de forma correta o desenvolvimento do bebê.

O dia na maternidade estava começando a todo vapor e era a coisa mais gostosa de sentir, toda aquela adrenalina estava me deixando ainda mais acelerada, tinha medo de virar workaholic, um termo em inglês usado para pessoas viciadas em trabalho. Estava saindo do terceiro parto quando houve um chamado urgente para a pediatria, fui até lá e quando cheguei, encontrei um senhor com um bebê enrolado numa camisa vermelha e ele parecia bem assustado. Fiz todo o procedimento padrão com o bebê, coloquei uma pulseirinha com o nome do homem e fui vê-lo, ele estava sentado na recepção e estava atordoado, me aproximei com cuidado e ele levantou de uma vez.

- Me diga que meu filho está bem, Doutora! – Ele falou e eu o incentivei a sentar.

- Ele está bem, apesar de que chegou sem respirar, mas conseguimos reverter e ele vai ficar alguns dias na incubadora. – Falei e ele suspirou aliviado. – Mas e a sua esposa, o que houve com ela?

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