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Pesadelo, Alianças e a EX. - Capítulo 8

Hey gente! Voltei depois de séculos, sorry. É que eu tive um puta bloqueio, tô passando por uns estresses e isso afeta minha criatividade e tal. Mas voltei com um capitulo de mais de 5mil palavras e muitas emoções!

Comentem, votem e compartilhem! Amo vocês. <3

Até lá embaixo!

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Pov Mariana

Naquela tarde eu acordei de um pesadelo horrível e senti a Vivian levantar o tronco e olhou assustada pra mim. Eu estava pingando de suor, me tremendo da cabeça aos pés e as imagens do sonho não saiam da minha cabeça, eu comecei a chorar.

- Shiii... calma amor. Foi só um pesadelo. - Vivian sussurrou e eu só conseguia chorar ainda mais. - Calma meu amor, eu tô aqui contigo. Nada de ruim vai te acontecer...

- O problema não é ser comigo, amor. - Eu falei em meio a soluços. - E ser com você! Eu tive um pesadelo igual a esse, lembra que te falei?

- Sim, mas o que houve nesses sonhos de tão grave e aterrorizante? - Perguntou-me preocupada. - Você pode me contar tudo, você sabe, não é?

- Sei amor, eu sei. Mas eu não sei se consigo! - Falei e senti ela me pegar no colo e me levar para a poltrona em frente a janela.

- Fica calma e me conta. Respira fundo. - Falou e eu fui me acalmando e fazendo o que ela disse.

- Esse é idêntico ao que eu tive semanas atrás. Eu sonhei que estávamos na porta de casa conversando e alguém passava num caro escuro e atirava, mas os tiros só pegavam em você, eu não conseguia fazer nada a não ser gritar e depois disso eu acordo sempre assim, chorando e suando frio. - Contei e suspirei.

- Agora eu entendi porque sei Pai me chamou pra conversar aquele dia depois do café. Ele ficou realmente preocupado comigo, e com eles também, afinal se existir um alvo, isso pode atingir outras pessoas por tabela... - Ela falou e eu estremeci nos braços dela.

- Mas ele disse quem ele acha que pode fazer algum mal a algum de nós? - Perguntei interessada e ela suspirou sabendo que não adiantava me esconder nada.

- Olha meu bem, é uma quase remota certeza de que o Júnior possa fazer algo do tipo. Ele é muito possessivo em ralação a você, eu percebi isso das vezes em que estávamos juntas pelo campus e ele me olhava quase como se pudesse me matar, e depois daquele dia na sua casa, eu não duvido que ele esteja louco pra se vingar. - Disse e completou. - Mas a possibilidade disso acontecer é mínima, você sabe disso. Além do mais a Babi colocou homens da confiança dela próximo as nossas casas. Não precisa se preocupar...

- Isso é no mínimo estranho, e eu não duvido do ódio dele por ti. Afinal de contas você o expulsou da minha casa como se fosse a sua. Ele realmente deve ter ficado furioso. - Comentei finalizando o assunto.

- Mas vamos parar de falar de coisas ruins e vamos passear? Na verdade, eu quero te levar num lugar. - Falou e eu eu a olhei interrogando. - Sabe aquele passeio pela propriedade que eu prometi? Então, vamos lá?

- Vamos... Apesar de que tá bem frio lá fora. - Falei e ela disse que era só colocar uma bota de cano alto e um casaco bem quentinho com cachecol que taba tudo certo.

Nos vestimos e ela me levou numa macieira, uma árvore enorme e com um conjunto de cadeira e mesa de ferro. Levamos um vinho com uma tabua de frios, e nos sentamos embaixo da árvore pra conversar sobre várias coisas. Eu pensava no futuro com ela, uma casa assim, com árvores, um balanço e uma piscina, eu conseguia imaginar um futuro ao lado dela, mesmo que façam apenas alguns meses desde que nos conhecemos realmente e alguns poucos dias desde que começamos a namorar. Eu sempre namorei com o intuito de casar, ter uma família, um cachorro, uma casa na praia para os fins de semana, e os nossos pais sempre por perto, eles são responsáveis por isso, por tudo que somos e vivemos, por termos caráter, sermos honestos, pessoas de bem e capazes de construir um futuro com as próprias mãos. Quebrei o silêncio pela primeira vez...