Ela corre no escuro
Se abriga entre muros
Vive de lembranças
Se sente criança
Quando tem ódio da vida
No meio da multidão
Por dentro chora
Não adianta a imaginação
O labirinto de ser
Suas fugas nem sempre
São perfeitas
Solta seus gritos, cantos e gemidos
Nas vielas escuras
Em ruas desfeitas
Amanhece embriagada de sonetos
Versos distintos
Veste sua capa, aquece sua fala
Se joga solta na vida
Esta pronta para mais um dia.E.RUSSEAL
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BAR VAZIO E ALGUMAS CRÔNICAS DE TRISTEZA
Poésiecoletânea de poemas escritos nas noites e madrugadas frias entre bares sujos, amigos malditos, prostitutas, vinho barato e envelhecido e todos que podiam agregar valor para mim....aprecie sem moderação.