O NÚMERO 36

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Queria te chamar de liberdade
Colher teu corpo
Teu beijo em minha face
Nessa cidade abandonada
Onde adormeço e sinto
Minha morte é na tua cama
Onde mora meu gosto
Lá a saudade me arranha
Tua partida prematura
Me deu a dimensão do desgosto
Tu ainda é minha liberdade
Caminho só pela cidade
Eu adormeço e minto
O mundo não para
Poesia que não sara
Eu sigo sentindo.

L

E.RUSSEAL

BAR VAZIO E ALGUMAS CRÔNICAS DE TRISTEZAOnde histórias criam vida. Descubra agora