Pedido

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Klaus lamentou seu próprio descontrole, mas ao ver alguém tentando machuca-la, a razão simplesmente desapareceu de sua cabeça.

Ele se virou, vendo Bella o encarar assustada, tentando se tapar, com o pouco da blusa que havia sobrado. Vendo aquela cena, Bella parecendo tão assustada, Klaus teve que lutar com seu controle novamente.

Se aproximou com cautela, tirando sua jaqueta e colocando nos ombros dela, que o encarou agradecida.

- Obrigado. - sussurrou ela, o surpreendendo.

- Desculpe por assusta-la. - disse Klaus, mas ela continuou o surpreendendo.

- Você não me assustou. Foi ele.

- Mas...eu o matei na sua frente.

Estava difícil para Klaus entender aquelas reações, mas resolveu deixar suas dúvidas para depois.

- Foi melhor do que ser morta por ele. - disse Bella, suspirando.

- O que estava fazendo na rua tão tarde? Mystic Falls não é o melhor lugar para um humano fazer isso. - disse Klaus, lamentando o que disse.

Não estava pretendendo contar o que era a Bella, mas ela pareceu não se importar.

- Eu sei. Mas, Henrik está com febre e... eu emprestei meu carro para meus amigos, então...

- Saiu sozinha para encontrar uma farmácia?

Ela sorriu, assentindo.

- Eu posso ajuda-la. Minha casa é aqui perto, vou pegar o carro.

- Você não precisa...

- Eu quero. Não quer correr o risco de ser atacada de novo, quer?

Bella suspirou, sabendo que ele estava certo. Mas, não teve escolha. Não conseguiu acalmar Henrik e Esther não podia sair pelas ruas de Mystic Falls, não depois de saber que seus filhos estavam na cidade.

- Tudo bem.

Depois de Klaus buscar o carro e levar Bella onde ela precisava, logo se viram parando em frente a nova casa dela. As luzes estavam acesas.

- Precisa de ajuda lá dentro? - perguntou Klaus, mas Bella negou.

- Não. Eu assumo daqui. Obrigado, pela ajuda e... ter me salvado hoje. - disse Bella.

- Bem, eu deveria faze-la esquecer o que viu, mas... eu não quero fazer isso, então, se precisar de ajuda, pode me chamar.

Bella lhe deu um beijo no rosto, sorrindo, antes de abrir a porta.

Antes de sair, no entanto, o surpreendeu mais uma vez.

- Eu já sabia o que você era. Não vai mudar nada.

Klaus encarou onde ela esteve por mais algum tempo, antes de suspirar e deixar para tirar suas dúvidas no dia seguinte.

- Você devia falar com eles, antes que eu me complique. - disse Bella, depois que seu filho estava bem, dormindo em seu quarto, assim como Hope.

Esther suspirou, sabendo que ela poderia estar certa.

- Eles não vão me perdoar. - disse Esther.

- Você salvou Hope. Isso deve dar algum crédito.

- Vão pensar que faz parte de algum plano novo.

- E faz?

Esther a encarou indignada.

- É claro que não! Eu perdi Miguel, não quero perder os outros também.

Bella sorriu, fazendo a mais velha perceber o que esteve fazendo.

- Então diga isso a eles.

Esther suspirou.

- Sabe que isso vai fazer Klaus desconfiar de você, não sabe?

- Pelo que me contou, sim. Mas, é por uma boa causa. Ele não é tão ruim, me salvou hoje.

- Quando souber que é minha amiga, vai considerar você como inimiga.

Bella a encarou em silêncio, mas simplesmente levantou e foi para o seu quarto.

Não podia fazer diferença para ela, se eram amigos ou não, mesmo que fossem irmãos de Miguel.

Não queria se apegar a mais ninguém. Já havia sofrido o suficiente. Seu único medo, no entanto, era sua reação a Hope.

Não queria perdê-la. Havia se apegado, a amava como uma filha. Ela era sua filha.

Ao deitar, Bella só desejou que tudo desse certo.

A vida humana pode ser cruelOnde histórias criam vida. Descubra agora