Beautiful - Bazzi
https://youtu.be/-bx_vG94LSo
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O cansaço me dopou de tal forma que nem dei conta que momento realmente apaguei. Estava tomada por um peso já das situações que virou ate um sonífero para mim.
Espero que você seja tão boa quanto sua mãe realmente se gabou... Não casei meu filho com qualquer uma só por negócios. Você será agora sua imagem também – as palavras de Lee Yang Hawn foi a primeira coisa a invadir minha mente assim que despertei. Por baixo de todo aquele sorriso está uma mulher nada carismática como seu filho, com uma arrogância que quase não lhe cabe no peito.
Eu não estava errada quando disse que tudo ia mudar. E percebi que seria para um imenso inferno.
Há um espelho no mesmo formato da cama preso ao forro do quarto revelando duas pessoas tão distantes mesmo que tão próximas.
Taehyung dorme ao meu lado como uma pintura serena e rara, de maneira tão indefesa quanto uma criança. Sem aquele jeito arrogante o tomando as expressões e fala. Seu cabelo castanho claro bagunçado como se ele mesmo houvesse feito tal ato para ficar com a aparência de um anjo proibido. Seus contornos bem marcantes. Lábios finos e delicadamente desenhados. Deve ter chegado lá para uma ou duas da manhã e pelo perfume amadeirado que sua pele emana, deve ter tomado banho aonde foi. O que lhe impede de me tratar bem mesmo que não goste de mim? Sou tão refém quanto ele.
Percebo depois de longos suspiros perdida sobre a colcha que cobre seu corpo por inteiro que Kim Taehyung está silencioso a me observar como fazia antes, despercebido e concentrado. Com olhos castanhos escuros tão brilhosos e hipnotizantes que por mais que tenha vontade de sair dali e disfarçar que não fazia nada não consigo se quer mexer um músculo. Ele parecia perdido em algo, em um pensamento particular – talvez.
- O que está fazendo? – sua voz saiu baixa e calma, mas cortante o suficiente para que eu me levantasse rapidamente. Ela parecia um alerta mesmo quando serena.
- Nada!
Ele sentou na cama e pude notar que o mesmo estava sem camisa, coberto antes pela penumbra proporcionada pelas cortinas, revelando seu bronzeado. Devagar saiu dos lençóis o que não pude controlar o ato de desviar o olhar enquanto se aproximava silencioso ate o ponto que me encontrava, me encarando afiado que podia parecer ate que me via por baixo do vestido fino.
- Não foi isso que percebi... – sua voz foi sussurrada em meu rosto quando ele levemente se inclinou, me provocando uma onda intensa e dolorosa de arrepio. Ela é tão grave, intensa para minhas terminações nervosas que é impossível controlar o nervosismo que me toma quando muito perto proferida.
Ele se dirigiu ate a poltrona em bordado antigo tomando seu roupão ali jogado – acho que pelo mesmo – em tonalidade verde musgo com as iniciais “Sr. Kim”.
- É melhor você não fazer isso novamente...
Eu não o encarava envergonhada.
- Da próxima você pode se apaixonar – seu lábios desenharam um fino sorriso maldoso – e você não faz meu tipo – ele tornou se aproximar desta vez podendo sentir seus olhos longe de meu rosto – nem mesmo vestida assim – ele se divertia ali comigo, em imaginar que eu perdia meus neurônios em querer algo com o mesmo.
Não aguentei não ter que lhe devolver um olhar frio e enojado devido suas palavras mas ele já havia se afastado rumo ao banheiro.
- Eu não sou qualquer uma para fazer tipo de alguém, muito menos o seu, que não passa de um garoto mimado e prepotente da sua mãe. Não se preocupe, eu não vou olhar mais para você ASSIM como não irei me apaixonar por Você! Não faz meu tipo! – cuspir as palavras na maior raiva que senti dele ali a me tratar daquela forma, contudo sem que ele ouvisse.
Mamãe havia contratado uma senhora de mais ou menos cinquenta anos para cuidar das coisas no apartamento para mim. O que não me deixava muito satisfeita pois arrumar e cozinhar seriam meus hobbes de distração. Contudo mamãe não gostaria nem um pouco de ver sua filha a dar uma de dona de casa quando se tem alguém pago para fazer as coisas e meu doce marido deveria ter exigências que talvez me levariam a salgar tudo só por prazer.
- Senhora... Não precisa... – ela falou enquanto cortava os temperos para o preparo do peixe.
- Tudo bem senhora Min. Eu gosto de cozinhar. Alias é uma distração por hora...
Ela sorriu gentil. Gostaria de ter um vinculo saudável com ela assim como tenho com ajhumma que trabalha para meus pais desde quando fui para o internato, mas para isso era preciso que eu esclarecesse alguns pontos.
- Senhora Min...
- Sim, senhora!
- Seja sincera comigo... – pedi colocando meu pequeno trabalho pronto dentro de um recipiente – A senhora Lee lhe pediu até que ponto para contar sobre o que acontece nesse apartamento?
Ela se atrapalhou com um pedaço do belo salmon o derrubando quando lhe lancei a pergunta.
- Senhora... Desculpa... Eu... É...
Me agachei devagar pegando suas mãos que ficaram meio trêmulas, lhe oferecendo um sorriso singelo. Esse jogo seria somente meu e não podia fazer ninguém joga-lo comigo. Se alguém queria saber algo sobre minha convivência cônjuge, que retire as vendas e todo sua superioridade e fale comigo diretamente.
- Está tudo bem... Sei bem o que ela lhe pediu. Só queria saber se você seria verdadeira comigo.
- Me desculpe senhora. Ela me ordenou... Me pondo no olho da rua ou coisa pior caso não a mantenha informada... Eu preciso do emprego... E...
- Tudo bem. Sei que tipo de mulher ela é e não vou permitir que isso aconteça.
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8 Letters [Kim Taehyung]
FanfictionSem medo, mas acho que estou me apaixonando. E não tenho orgulho disso pois algo me diz que vou me machucar. Nada me mata como você. Você vai direto em meu coração E estou chegando ao meu limite Mas o que fazer se meu coração enlouqueceu? *PLÁGIO É...