A little braver - New Empire
https://youtu.be/oivkC6vS9eM
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Julho de 2002
Ele nunca teve a chance de desfrutar de um abraço seu, muito menos desfrutar de um bom conselho, ou talvez um sorriso de satisfação, todo tempo que gastou tentando chamar sua atenção ou lhe agradar foi totalmente em vão, jogado ao vento como folhas secas no outono. As vezes a dúvida lhe batia a porta da mente mas preferia lhe excluir. Seu coração sangrava todo vez que aquele que deveria se orgulhar em tê-lo ao seu lado lhe rejeitava como um cão de rua ou como um total infeliz que só atrapalhava sua vida. Nada que fizera parecia suficiente para agrada-lo, não importa o que.
Hoje com dezessete anos, ele se vê mais do que perdido no meio de tudo, pois acabará de voltar do internato nos Estados Unidos para onde foi mandando contra sua vontade. Sua querida mãe por todo esse tempo sentiu tanta falta, ela não havia o visto crescer e muito menos se tornar o jovem que hoje é mas parece ser a única que sentiu sua falta.
- Sua culpa por este garoto está assim... – o mais velho gritou em direção a sua esposa que estava ao lado do filho que se encontrava sentado sobre suas pernas em posição de respeito e culpa, cabisbaixo com a boca ainda a demonstrar a marca de sua confusão – Gastei horrores com ele para que fosse ao menos alguém mais apresentável, alguém... Alguém...
- Não ouse pronunciar! – a mulher foi tao fria quanto a neve que caia la fora.
O homem bufava depois de ter saído as pressas da empresa porque seu filho fora detito em uma briga em um bar no centro da cidade e logo desacatou ao policial que o abordou.
- E continua a fazer o mesmo erro. Quando vai aprender?
– Ele só precisa de um tempo meu amor. Nós precisamos aliás. Não é fácil... – sua mãe interrompeu sua defesa devido o choro lhe tomar a garganta.
- Por algo que ele mesmo fez! – as palavras frias e cortantes do pai era pior do que tudo, pior ate mesmo do que aquela noite. Mesmo que tentasse afastar tais pensamentos, tal acontecimento ele simplesmente revivia tudo novamente devido a agressão do pai. Não fisicamente mas mentalmente. O que ele mais desejava era amparo, era apoio porem a única coisa que conseguia ver nos olhos do mais velho era culpa e raiva.
- Não fale assim... Por favor! QUANDO é que você vai por em sua cabeça que o que aconteceu foi um acidente. Que ele mais do que ninguém aqui sofre!
- Eu sofro! Eu...
As lagrimas correram o homem já frustrado pelos dias que se passaram, demonstrando a fraqueza escondida, demonstrando toda a tristeza e magoa guardada.
- Ele podia ter evitado.
- O QUE EU PODERIA FAZER? – o pobre rapaz gritou mesmo que cabisbaixo tomando a atenção e voz ali no ambiente.
O veneno lhe matava. E o veneno era o desprezo que aquele que mais amava lhe oferecia.
- Saímos para nos divertir. Estávamos tão felizes – ele nunca mais havia chorado tão intenso desde aquela noite e agora estava da mesma forma porem em uma outra situação – Eu carrego tais marcas. Eu o vi partir. Eu! Somente EU o vi ir sem nem poder fazer nada. O que queria que eu fizesse? O QUE?
Um silêncio de palavras foi tomado no recinto restando somente as respirações dos três ali alteradas, com a tristeza a lhe correr nas veias e lhe cortar cada vez mais o coração.
A neve era tão pequena lá fora mas infelizmente o suficiente para provocar um acidente. O suficiente para acabar com a vida de alguém.
Depois de uns minutos somente assim ouviu-se um suspirar forte.
- Pois eu preferia que você tivesse ido junto do que vê-lo mais um dia aqui a me mostrar que você teve uma segunda chance quando era você que segurava aquele volante.
A mulher soltou uma respiração presa incrédula ao ouvir as palavras do marido não tardando nem um segundo em lhe acertar a face com um tapa.
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8 Letters [Kim Taehyung]
FanfictionSem medo, mas acho que estou me apaixonando. E não tenho orgulho disso pois algo me diz que vou me machucar. Nada me mata como você. Você vai direto em meu coração E estou chegando ao meu limite Mas o que fazer se meu coração enlouqueceu? *PLÁGIO É...