Chapter Fifteen

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——> MARQUEZINE, Giovanna

Já se passava das duas da tarde e Bruna não queria voltar para a casa do Ney.

Gio: Então eu volto com o Philippe e pego as suas e as minhas coisas e volto. Okay? — ela assentiu.

Bruna: Não demora muito para voltar. Ta bom? — sua voz tinha um tom manhoso.

Gio: Ta bom meu bebê. — a abracei e sai do quarto junto com o Philippe.

Descemos de elevador até a garagem, que era no subsolo, em silêncio.

Gio: Obrigada! De verdade. — agradeci assim que entramos no carro.

Philippe: Não iria deixar vocês duas sozinhas. — sorriu para mim e internamente eu derreti.

Gio: Quando eu for voltar, não precisa se preocupar. Eu pego um táxi e ele me deixa no hotel. — ele negou com a cabeça.

Philippe: Não... Eu volto e deixo você aqui, já que vou buscar a Maria no aeroporto. — agradeci com a cabeça.

Liguei o rádio e soltei uma risada muito alta quando percebi a música que tocava.

Philippe: Oque foi louca? — me perguntou e eu fiz um sinal para que ele escutasse a música mas ele não se lembrou.

Gio: Cause I'm so into you, into you, into you. — ele me olhou e soltou um riso malicioso.

Philippe: Gosto mais da outra parte. — voltou a sua atenção para o trânsito.

Gio: Qual? 

Philippe: A parte de menos conversa... — não completou e eu entendi oque ele queria.

Gio: Safado. — gargalhei alto e ele riu.

Philippe: Quando quiser...Tamo ai. — nos olhamos e ele piscou para mim.

XxXxXxXxX

Philippe estacionou o carro em frente a porta de entrada. Saímos do carro e eu fui na frente, forcei a maçaneta e a porta abriu. Apenas o Neymar, Marcelo e Allison estavam na sala, assim que me viram entrar Neymar correu até mim.

Neymar: Onde vocês estavam? Por que não dormiram em casa? Cadê a Bruna? — disparou e eu apenas neguei com a cabeça e desviei dele indo para as escadas.

Senti meu braço sendo puxado com força, ele segurou me pulso e o apertou sem querer. Olhei para sua mão e depois para ele, ele entendeu e solto meu pulso.

Gio: Obrigada. — falei sínica e subi as escadas.

Fui direto para o quarto do Neymar e comecei a pegar as roupas da Bruna. Escutei passos e nem me dei o trabalho de virar pra vê quem era.

Neymar: Por que você ta fazendo isso? 

Gio: Ela não vai ficar aqui. 

Neymar: Ela não pode fazer isso, NÃO PODE. — ele puxou a mala das minhas mãos com agressividade.

Gio: ELA PODE OQUE ELA QUISER. — não consegui controlar a raiva dentro de mim — Sabe porquê? Porque ela é LIVRE. L I V R E. Você deu o direito dela fazer o que ela bem quiser quando quiser, quando começou a agir como um macho escroto. Você é maravilhoso quando se trata das coisas dos outros, mas quando te envolve você se torna um idiota. Você diz que o Alex é um monstro quando ele me machucou fisicamente mas você é pior que ele, porque você a machucou psicologicamente... E essa é a pior forma de machucar alguém, porque não tem remédio que amenize a dor, que cicatrize ferida, que retire a cicatriz. — tomei a mala de suas mãos e sai do quarto.

Entrei no quarto que eu estava e juntei as minhas roupas rapidamente. Desci as escadas e os meninos me olhavam sem entender apenas neguei e me despedi deles rapidamente e Philippe fez o mesmo. Voltamos para o carro e logo estávamos de volta as ruas de Paris.

Philippe: Vai ficar tudo bem. 

Ele colocou a sua mão livre na minha coxa e eu sorri fraco pra ele.

Philippe: Se quiser desabafar... Você não precisar manter a posse durona perto de mim, eu sei que você não é assim. — E no mesmo momento eu desabei em choro.

Senti o carro parar e ele desligar o motor. Senti ele soltar o meu cinto e em seguida me puxou para seu colo me abraçando.

Philippe: Vai ficar tudo bem anjo. — ele afagava o meu cabelo.

Gio: Eu...não...queria fazer...isso com... ele.

Philippe: Eu sei anjo, eu sei que você é grata por tudo que ele fez em relação a você e o seu ex. Não se culpe por isso, nem você e a Bruna tem culpa nisso, o único errado na história é ele.

Ficamos assim até eu conseguir me acalmar.

Gio: Obrigada. — agradeci sorrindo e dei um beijo na sua bochecha.

Sai do seu colo e ele voltou a dirigir, uma mão no volante e a outra apoiada na minha coxa, as vezes ele tirava para passar a macha mas ele sempre voltava e colocava lá de novo.

E com esse pequeno gesto me transmitiu uma paz e segurança absurda.

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Hellou Hellou

Turubom?
Espero que simmmm

XOXO Anys

NAKED • P. CoutinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora