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Otho Maddox

Ela cambaleia para dentro da floresta, ela só pode está louca. Paro meu carro, e tento enxergar algo, mas a escuridão me impede. Pego minha lanterna e sigo.

- Ela vai se matar assim - o frio é horrível, parece cortar a pele.

Ilumino o caminho e nada de encontra-la parece que ela desapareceu, mas seu eu não tentar encontra-la com certeza em meia hora ela estará morta, direciono a lanterna para uma árvore imensa, e logo entre suas raízes vejo um corpo caído.

- Mas que droga garota - corro e toco na sua pelo, está congelada. Vejo seus lábios roxo, ela desmaiou. Pego ela no braço e ela murmura algo, parece o nome Amanda.

Pego suas coisas e volto para o carro, é uma aventura. O solo aqui é escorregadio, e difícil. Ponho ela atrás no banco.

- Preciso esquenta-la , tirou o casaco que está um pouco molhado e sua calça, ela está parecendo um cadáver de tão fria. Ligo o aquecedor do carro - tenho umas mantas no porta malas.

Jogo encima dela, e esfrego nela. Mas preciso sair daqui rápido, entro no carro e ligo. Preciso saber a onde irei leva-la, já sei.

Entro na propriedade do sacerdote.

- Sacerdote Blunty, o senhor está aí? - á essa hora ele deve está descansando, ás orações no templo terminaram - Sacerdote? - a porta se abre, e como já sabia ele estava em sua cama.

- Meu rapaz Otho, o que foi? Que desespero é esse? O que aconteceu?

- Me ajude, tem uma emergência , me ajude - corro até o carro e ele vem junto, quando abro a porta o seu espanto.

- O que significa isso Otho? Você a machucou?

- Por Amish, não é o que o senhor esteja pensando, a encontrei na mata assim. Mas me ajude, acenda a lareira. Depressa.

Ele corre, para dentro e eu a pego em meu colo, ela ainda continua muito fria e isso me preocupa. O coração dela, quase não palpita

- Venha coloque a moça bem próximo ao fogo, sua sorte é que ainda tinha vestígio de chamas.

Ele coloca uma manta no chão, eu a deito sobre a mesma. Ela está com os lábio ainda roxo, noto que as pontas dos dedos também estão, os pés por conta do sapato estão bem, sento ao seu lado e faço massagens em seus dedos.

Ela não dá sinais, toco em seu rosto e está menos frio. O sacerdote entra, e lança um olhar. Odeio esse olhar.

- O que foi? Não posso bancar o bondoso?

- Não falei isso, mas espero uma explicação sobre essa moça que se encontra até então, entre a vida e a morte.

Respiro fundo.

- Ela era uma das funcionárias do templo, foi demitida e ficou atordoada, por causa de mim ela perdeu a van que a levaria até a pousada, não sei porque ela saiu assim, numa noite fria. Eu deveria ter dado um suporte melhor á ela.

Ele apenas balança a cabeça, não parece convencido. Mas não sei o que ele espera.

- Huum, ela parece está voltando a temperatura ideal, veja seus lábios. Estão ganhando uma cor saldável . Não se culpe, tenho certeza que ambos, tem uma parcela de culpa. Agora venha se levante, deixe-a aí com o fogo, ele fará a sua parte, me acompanhe em um chá. Você precisa se acalmar.

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