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Eu corro para porta, e quando chego para minha sorte; trancada.

- Eu quero ir embora, abra a merda dessa porta. Seu assassino, ABRAA - grito e sinto que meu coração vai sair pela boca.

Ele entra no quarto calmamente, fecha as portas da varanda. Ele está muito tranquilo, até mantém um sorriso sádico. Ele vem em minha direção, eu corro para trás da cama que tem um vão. Ele só faz colocar o copo vazio encima do bar.

- Eu não tenho mais nada com a sua laia, então o que você quer? Me vê aterrorizada?

Ele senta numa cadeira, passa a mão em seus cabelos. Parece ter o controle da situação, eu não posso acreditar na merda que estou passando.

- Eu esperava algo mais receptivo, Srt; Carden, mas sugiro que se sente e me escute, você pode até gostar do que vai ouvir.

- Não, eu não quero ouvir nada que venha de você e sua laia de soberbos, assassinos. Abra a merda da porta... - mexo na bolsa a procura do canivete, mas o meu nervosismo é tão grande que derrubo ela umas duas vezes. Mas pego o canivete e aponto na direção dele - Eu não sei o que você quer comigo, mas se for pra saber se falei algo, á resposta é Não, eu vivia em paz até então...

- Tem certeza que vivia em paz Srt; Carden? - ele lança um olhar inquisitivo.

- Sim, absoluta. Eu estou com tudo em ordem, então abre a porta não quero nada de você - Minha respiração é irregular, sinto o canivete deslizar em minha mão por causa do suor.

Ele se levanta e calmamente abre a porta e volta para o seu lugar. Eu com o canivete apontado para ele, sigo até a porta.

- Mas deixa eu ressaltar umas coisas antes, só para manter a senhorita informada - paro um instante - Um. Sei que hoje é o seu primeiro dia em seu novo ramo e que deve ocorrer tudo umas mil maravilhas se não a senhorita sofre as consequências. Mas não se passaram 10 minutos do tempo que marquei com o seu chefe ou seja sem pagamento, prejuízo para ele sofrimento para senhorita. Dois. Sei que a sua irmã - meu rosto vira uma obra do terror

- O que você sabe da minha vida é nada - sigo até a porta

- Sei que sua irmã está internada em estado grave no hospital Sant Luis, e que se não houver um pagamento até amanhã ás 8 da noite, ela não será mais atendida. Que negligência não é Srt; Carden? Não pagar o seguro de saúde - me viro em sua direção sinto o ódio esquentar o canivete.

- Seu desgraçado, como você sabe? E tudo isso que estou passando é sua culpa - vou na direção dele com o canivete, aponto em seu peito. Mas eu não sou assassina. - eu irei embora, sem a merda do seu dinheiro sujo.

- Só quero que saiba que nesse instante a sua irmã está com um dos melhores médicos, ele está cuidando para que sua irmã esteja bem o quanto antes. Nada está sendo poupado, para que ela esteja saldável o quanto antes.

Fico sem acreditar no que ouço, por incrível que pareça não estou nem um pouco feliz. Tenho medo dessa ajuda toda, nada é gratuito. Nada.

- O que você quer de mim? - grito em desespero

- Que venha e se junte a adoração de Amish o nosso rei e salvador.

Solto uma rizada forçada.

- Só isso? Sentar em volta de uma mesa branca e assistir sacrifícios? - levanto a sobrancelha - Não é apenas isso, você não estariam aqui só por isso.

- Inteligente a senhorita, não é só isso. Iremos nos casar em um matrimonio guiado por forças do nosso senhor.

Solto uma rizada ainda maior, ele só pode está brincando, contando uma piada.

- Você só pode está drogado, em fazer uma proposta como essa. Eu não iria aceitar mesmo que fosse para trabalhar pra vocês, imagina se casar com você.

- Está bem, deixarei que pense a respeito - ele se vira e pega um cheque, me entrega - está ai, pagamento por seus serviços.

- Mas eu não fiz nada - olho valor e é altíssimo - isso não é o valor, está super alto. Tome e se resolva com o meu chefe.

- Não, leve. Amanhã eu quero uma resposta, quando for por voltas dás 20 da noite, se a senhora aceitar o que lhe sugerir, pague ao médico que está cuidando de sua irmã com esse cheque. Caso não apenas o jogue no lixo.

- Você é um louco, um merda de um lunático - ponho cheque na bolsa e saio.

Ando pelo o hotel desnorteada o elevador demora século pra vim. Preciso chegar o mais rápido no hospital, começo a chorar descompassadamente eu não acredito que estou novamente nesse pesadelo.

Chego no hospital e o médico que ele disse que estaria aqui, está conversando com Amanda, estou no cantinho reparando em tudo. Ela parece feliz, conversa tranquilamente.

- Ela ainda está muito fraca Srt; Carden, a febre passou e o quadro dela melhorou. Irei começar a ministrar um remédio, que durará 7 dias o tratamento, tenho confiança que no fim, ela estará curada.

- E quando o senhor pode começar o tratamento? - isso me deixou muito feliz, Amanda bem? Meu sonho.

- Assim que receber o pagamento - eu estava esperançosa, mas logo me lembro que o fato dele está aqui, é por causa daquele maldito.

- Oh, entendo, deve ser caro o remédio. Bom, eu irei ficar a sós com ela agora - espero ele sair do quarto - Meu Deus, isso é muito pra mim. - passo ás mãos nos cabelos dela - tão macios, estou fazendo de tudo meu anjo.

Deito ao lado dela a cama e pego em suas mãos, estão quentinhas. Fito a parede cor bege do quarto e lembro da última vez que estive no hospital. Foi para se despedir de minha mãe, nossa como dói pensar naquele dia. Aperto Amanda, contra mim, não quero me juntar aquela gente, o que eu vi ainda está muito presente em minha mente.

Mas eu não quero ter que enterrar mais uma pessoa que amo. Seria meu fim. Mas eu preciso escolher com o que eu aceito viver, qual dor é menos dolorosa, qual situação estou determinada a aceitar. Sei que qualquer decisão irá respingar na Amanda.

Durmo mergulhada em dúvidas. Mas por hora, só quero paz nesse quarto.

Doce Perigo!Onde histórias criam vida. Descubra agora