Capítulo 11

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Nate se apressou cavalgando nas terras adiante, sua mão em concha na testa para bloquear o sol de seus olhos. Ele precisava achar um local seguro para acampar. Depois que o achou, ele fez sinal com a mão para que os outros parassem. Olhando para trás ele sorriu internamente ao perceber que mais da metade dos homens o seguiu ao invés de Christian. Aparentemente, sua coragem e decisão ganhou o respeito desses homens. Christian liderou os outros homens para tentar achar o refúgio da Rainha, algo que Nate considerava completamente impossível. Os dragões guardavam seu lar muito bem e para alguém como Christian tentar achá-lo... Nate bufou com o pensamento. Os dragões não precisavam se preocupar.

"Achei um local onde poderemos descansar essa noite", Nate chamou, mostrando o horizonte. Não é longe e posso ver água para os cavalos".

Ele puxou as rédeas do cavalo para apressá-lo. Os outros homens grunhiram sua aprovação e seguiram seu líder.

Quando se estabeleceram no campo improvisado, Nate concordou em ser o primeiro a fazer a vigília, já que ele não conseguiria dormir facilmente. Ele parou olhado a lua, a preocupação apertando o seu coração enquanto ele pensava o que aconteceria com sua melhor amiga.

***

"Estou pronta para encontrar a Madame agora", Andrea disse à luminária depois que terminou de se vestir.

O objeto pareceu concordar antes de sair pulando, sua lâmpada balançando de onde estava pendurada. Andrea não teve escolha além de segui o objeto estranho. Depois de um tempo, a morena ficou feliz que o objeto a guiasse pois ela se perderia sem ele. A fortaleza da Madame era maior do que ela pensou e todas as curvas lhe deixou mais confusa sobre seu destino final. Finalmente, ela chegou numa sala aberta e larga, onde ela viu sua anfitriã olhando como uma rainha para fora da janela para a terra escura à sua frente.

"Obrigado", a Madame disse calmamente para a luminária. Com um pulo alegre a luminária sumiu num estalo.

Tímida, Andrea se encaminhou para perto da mulher.

"Você tomou um bom banho?", Jacqueline não olhou para ela ao perguntar.

"Sim, obrigado pela gentileza", Andrea dirigiu sua atenção para o mundo lá fora também.

"Mas sim, é claro", a mulher alta respondeu antes de virar o corpo para a jovem. "Me desculpe, eu devaneio e estou sempre sozinha, então fico alegre por isso. Estou desacostumada à companhia."

A francesa parecia tão triste que Andrea a tranquilizou. "Não, não tem problema", ela balbuciou, "Eu geralmente me perco em pensamentos também, que dizer, não estou sozinha sempre mas posso imaginar como se sente. Eu sempre deixou minha mente viajar."

Os lábios de Jacqueline mostraram um sorriso. Suavemente ela pegou um braço de Andrea e a levou para uma das cadeiras ao redor da mesa de madeira. Acenando, ela fez aparecer xícaras de louça fina e biscoitos. Andrea sorriu, ainda não acostumada com as maravilhas da mágica.

"Chá da noite, ma chérie?", Jacqueline perguntou estalando os dedos para fazer aparecer uma xícara de chá em sua mão.

"Sim, por favor", Andrea disse. "Sem nada".

Depois que a francesa serviu, ela levantou sua xícara com a da morena e brindou. Depois de alguns goles, Jacqueline olhou para seus olhos castanhos por cima da xícara.

"Você gostaria de me contar sobre Miranda?", Jacqueline perguntou com cuidado, notando como os ombros de Andrea ficaram tensos imediatamente. "Eu te disse que posso ajudar".

"Eu não sei", Andrea disse, colocando sua xícara de chá na mesa com as mãos trêmulas. Olhando suas mãos, ela sussurrou: "Eu a amo".

"Mas ela não te ama", Jacqueline comentou.

A Rainha Dragão e Sua PrincesaOnde histórias criam vida. Descubra agora