Acordei com uma ressaca que duraria o ano inteiro. Cara, como é ruim beber. Que falta de educação a minha, meu nome é Rafael, tenho 16 anos e estou no segundo ano do ensino médio. Minha vida é tranquila, nunca tive tantos problemas, sempre fui calmo.
Hoje seria o meu último dia livre antes de voltar para aquela prisão que somos obrigados a ficar, pelo lado bom vou poder ver meus amigos e tocar o terror naquela escola. Enfim acordei 5:00 a.m para tomar banho e me arrumar, desci as escadas e encontrei minha mãe preparando o café, como de costume caminhei por trás dela e a abracei dizendo "bom dia", ela se assustou mas depois me respondeu de volta, depois me sentei e ela veio puxar assunto:
- Ansioso para o primeiro dia de aula filho?- Disse ela olhando e pondo o meu café da manhã.
- Não muito. Na verdade to ansioso para o término delas kkk.
- Mal começou e já ta pedindo que acabe! Meu Deus.
- É claro nunca acontece nada.
- Talvez este ano algo inesperado aconteça! - Disse ela olhando para mim com a cara" filho, algo vai acontecer".
- É mãe, talvez.
No momento que terminei meu café o ônibus chegou. Gritei para minha mãe que já estava indo, ela só concordou.
Quando entrei no ônibus meus olhos redirecionados para os cachaceiros( meus amigos). Mas outra coisa me chamou atenção um garoto com fones de ouvido sentado do outro lado de onde meus amigos estavam, desviei o olhar e fui direto para perto deles. Ficamos conversando o trajeto inteiro e de vez enquando olhava para ele, não sei o por quê, aquele garoto roubava minha visão.
Chegando no colégio fui ver em que sala fiquei, me colocaram no segundo ano b, ninguém que conheço ficou na mesma sala que eu, fiquei decepcionado.
Adentrei na sala e de cara olho para o menino que vi no ônibus, não parava de encara-lo até que ele percebeu e nossos olhares se encontraram, senti um arrepio em todo meu corpo, seus olhos castanhos claros me penetravam, perdi a noção do tempo mas estava gostando de ver aqueles belos olhos, porém uma menina chamou-o e quebrou o nosso contato visual, envergonhado fui e na hora que me sentei o professor chegou.
O que aconteceu comigo!? Nunca olhei alguém assim na vida, eu... gostei dele? Não! Impossível! Gosto de mulher, não sou gay, o que está acontecendo comigo?!
O horário de aula andou normalmente, mas ainda pensava naquele garoto e como ele era lindo! Para com isso! Não posso pensar nisso! Enfim, fui para o pátio e o que ví me deu uma raiva inexplicável. Tinha uma garota praticamente se jogando nos braços dele e o mesmo parecia que gostava daquilo, saí de lá com a raiva saindo pela boca, fui para uma sala onde fiquei me acalmando e depois me fiz as perguntas"o que foi isso?" por que eu fiquei com raiva?" será que estou com ciúmes?". Não, isso é impossível! Para de pensar nele! Ok, respira, vou logo para a sala antes que me atrase.
Terminei meu pensamento e saí correndo para a sala. Quando cheguei logo o ví sentado mas não o olhei diretamente, me senti traído"não sei por quê tive isso, queria vê-lo e aqueles olhos", passei por ele e me dirigi à ultima carteira da sala porém algo me encheu de alegria e estranhesa! O garoto veio até mim e começou a puxar assunto:
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Amor Imprevisto( Romance gay)
RomanceSeu nome é Rafael, ele é um cara legal, popular, bonito e praticamente todas davam em cima dele. Mas tudo mudou quando Matheus chega, um rapaz doce, gentil e muito bonito. Seus caminhos se cruzam e Rafael terá que se entender para se aceitar.