Capítulo treze.

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~ Ph Narrando ~

Desde o dia do churrasco meu único pensamento tem sido a Giovana. É estranho, esquisito mas é legal. Desde quando minha mulher e filha morreu nunca fiquei pensando em ninguém.

Tinha meus contatin, meus corre, mas ninguém ficava no meu pensamento desse jeito.

Naquele dia do churrasco quando a Heloísa fez o prazer de me colocar pra dançar com a Geovana, o bagulho foi loucao. Ela rebolava no meu pau, fazia uns bangs doido e ainda sorria. Porra, essa morena vai me fuder.

Hoje o Pk passou de todos os limites, PORRA! Eu avisei, num avisei? O foda é que ninguém me ouve.

Mandei o papo pra ele e entrei no carro indo pra casa, cheguei em casa e as meninas estavam ali conversando. Dei um oi pra elas e fui direto pro meu quarto.

Já fui direto pra debaixo do chuveiro, tava nervoso e com raiva. Não estava com raiva do Pk, estava com raiva da situação que ele criou. Ele so teve o que pediu.

Respiro fundo e então cenas da Geovana dançando pra mim invadem minha mente, como ela é perfeita.

Os olhos marcantes dela, o sorriso dela, o jeito dela, PORRA, tudo nela é perfeito.

Deitei na cama, liguei a televisão e fiquei assistindo uma série.

Umas 5:00hrs quando descidi descer pra beber água, fui andando e vi que as meninas estavam dormindo. Tava tudo escuro, desci direto e fui pra cozinha.

Abri a geladeira e peguei a jarra d'água. Peguei o copo e coloquei a água. Tomei um gole e sorri, água geladinha.

Continuei ali, debruçado na bancada com o copo de água nas mãos pensando em tudo o que tava acontecendo. Por que eu não conseguia parar de pensar naquele sorriso? Por que era tão dificil parar de pensar nela?

Geovana: Ph? - me virei e o motivo da minha insônia estava na minha frente.

~ Geovana narrando ~

Acordei de madrugada e peguei meu celular, 05:10hrs. Ótimo Geovana, perdeu o sono. Me deu uma sede entao desci as escadas e fui andando devagar até a cozinha. Vi ele ali, respirei fundo. Ele tava de costas pra mim então não me via. Tava sem camisa, suas tatuagens no seu corpo era a única coisa que o cobria além de um short.

Ele tava tão perto e ao mesmo tempo tão longe e eu me perguntei quando foi que eu comecei a gostar dele mesmo? Acho que foi quando vim aqui pela primeira vez ver a Heloísa. Mas é somente um amor platônico.

Não queria tirar ele dos seus pensamentos, mas eu precisava beber água. Minha boca tava sequinha. Eu tava tremendo, só ele me deixa assim.
Geovana: Ph? - chamei e ele se virou pra mim. Me olhou e por um momento me arrependi de ter descido, estava com um top e short curto de pijama.

Ph: Oi gi, que houve? - me perguntou e eu fui andando em direção à bancada.

Geovana: acordei com sede, aí vim pegar um copo d'água. Desculpa, não queria te atrapalhar.

Ph: que nada, atrapalhou não. Senta aí, vou pegar água pra tu. - dei um pulinho e sentei na bancada.

Observei cada movimento dele, o jeito que ele fazia as coisas, como se movimentava. Ahh esse amor platônico.

Maktub. - O COMEÇO. Onde histórias criam vida. Descubra agora