- Eu? Excitado?
- Está?
- Estou - suspiro e aliso sua cintura
- Mas... não vai se tocar?
- Estou acostumado a esperar até que volte ao normal
- E-eu posso tocar nele?
- Tocar?
- Quero saber se... é diferente... posso?
- Pode...
Jimin não sabia que aquilo poderia me levar ao delírio, me tirar do controle... não havia como negar um pedido desses, então eu desci minha calça e minha box até a altura do joelho. Senti suas mãos tocarem meu abdômen e foram descendo até chegar no lugar tão temido. Suas pequenas mãos seguraram meu membro ereto de forma delicada e começaram a explorá-lo. Seus dedos alisaram minha glande me fazendo soltar um gemido baixo e ele se sentou sobre minhas coxas começando a acariciar meu membro.
- P-park...
- É diferente. É maior e... grosso... - ele disse alisando minha glande com o indicador - é tão macio e redondinho... me faz lembrar a forma de um cogumelo - ele sorriu voltando a se deitar me deixando com a ereção mais dolorida que já tive
- I-isso é bom? - tentei colocar a calça mas desisti quando percebi que estava duro de mais pra conseguir
- Acho que sim... eu achei bem lisinho - ele disse fechando os olhos e eu apenas tentava entender como ele conseguia me deixar daquela forma
- Então está bem - sorri de lado e coloquei minha calça com dificuldade. Segurei sua mão e a acariciei até pegar no sono
Jeon off
Dia seguinte
A mãe de Jimin acordou cedo como de costume e foi para o quarto ver se o filho já havia acordado. Assim que abriu a porta, viu Jungkook deitado de costas para ele e sem blusa. Apesar de ter achado estranho, naquela noite havia feito muito calor então foi compreensível. Saiu dali e foi para a sala ver as notícias que passavam na TV enquanto a cozinheira fazia o café da manhã.
[...]Logo em uma segunda feira chuvosa, Jimin estava radiante de tanta felicidade e seu corpo parecia dançar a cada passo que dava. Logo sentiu braços fortes envolverem seu corpo e sorriu.
- O que achou de ontem?
- Andar na montanha-russa é algo radical de mais para alguém como eu
- Mas você riu do começo ao fim - Jeon rebateu
- Ri de nervoso
Um pequeno beijo foi deixado na bochecha de Jimin e cada um se sentou em seu lugar na classe indicando que a aula estava prestes a começar.
[...]
O dia havia passado de forma tranquila e rotineira. Apesar de não poder ver como a cidade estava, Jimin podia sentir a brisa gélida do outono pairando sobre seu rosto o fazendo ruborizar de forma naturalmente magnífica, assim como ouvia as folhas secas serem esmagadas por seus pés enquanto ia para casa ao lado de Jungkook. Sua mãe estava ocupada em demasia naquela manhã e não restara tempo para buscar o filho e, por fim, acabou concordando com Jeon que o levaria para casa já que moravam no mesmo quarteirão.
- Bom... já chegamos - ele disse segurando a mão de Jimin
- Mas já? - o menor resmungou
- Sim, Minnie
- Ah... então... tchau - ele disse mais como uma pergunta enquanto tentava não transbordar em alegria por causa do novo apelido que lhe foi dado.
- Vai ficar bem?
- Vou sim... minha empregada está em casa hoje - ele sabia que Jungkook se referia ao fato de ele não conseguir comer sozinho
- Nos vemos amanhã?
- Sim - sorriu de forma doce fazendo Jeon sorrir também
Logo o menor entrou em casa sem ver o aceno que Junkook fez por ter se esquecido por um momento que Park era cego. Algo pulsava dentro de seu peito de forma intensa e ele começara a descobrir que o coração não tinha apenas a função de bombear sangue, senti algo queimar seu peito de forma gostosa e intensa. O destino havia lhe dado a oportunidade de sentir algo novo mas para ele, aquele sentimento era algo indecifrável. E assim, Park passou o resto do dia, pensando em como poderia resolver o enigma que sua mente havia criado.
Jeon entrou em sua mansão e subiu as escadas rapidamente ignorando sua tia sentada no sofá ridículamente grande para apenas três pessoas. Fechou a porta do quarto e se jogou na cama batendo suas mãos contra a cama. Em seu rosto havia um sorriso largo, sua felicidade era tão grande que ele mal conseguia pensar e seu corpo precisava apenas descarregar aquela carga enorme de adrenalina em suas veias. Depois de longos minutos, seu corpo parou abraçando um travesseiro e sua mente foi para longe - para o sorriso de Jimin - e ele apertou o travesseiro contra si desejando que fosse ele ali. Não se considerava gay, nem bi, mas não se importava se fosse e sabia que tudo valeria a pena se fosse para sua felicidade. Assim como Park, ele passou o dia tentanto compreender o que sentia até que, por fim, adormeceu abraçado com o travesseiro assim como Jimin.
O destino os juntou, mas seria necessário muita calma, compreensão e força para que eles pudessem chegar onde queriam. Jimin estava certo quando disse que o destino se encarregava de juntar duas pessoas, mas cabia a elas passar por todos os obstáculos, e nem sempre isso era possível. Mas é claro que ele só descobriria isso com o tempo, assim como Jungkook iria sentir o peso de lutar contra toda a sociedade para ser possível ter o amor de apenas uma pessoa.
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I see you [pjm+jjk]
Ficção Adolescente[EM ANDAMENTO] Jungkook, veterano da escola Kim Sook, era um jovem forte, bonito e inteligente que foi treinado por um dos melhores dançarinos do mundo, Enrique Bachelor, e sua dança era capaz de levar os outros ao delírio... Tanto homens, quanto mu...