9- New Castle É Nossa Pt.1

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『Dıa̲ʂ ɖɛ℘ơıʂ...』

O doutor saíra da pequena cidade, por causa de um chamado na Índia, aparentemente, um garotinho tinha pego o vírus da raiva. 

Stephen acorda, arruma sua pequena casa e vai para a mansão, para que ele encontrasse Araceli para contar-lhe seu plano. Para a sua surpresa, ao Stephen abrir a porta de sua casa, dá de cara com a menor de pele congelada, ela veste um moletom preto, com um capuz, luvas, a calça e as botas no mesmo estilo de sempre.

- Nitro! - o soldado puxa a menor para dentro da casa - Olhe, hoje eu vou lhe mostrar que eu estava certo. 

- Stephen,... - ela tira o capuz e leva a mão a testa - o que você...?

- Vamos a cidade! Eu sei onde o doutor guarda os novos soros. 

- Não! E se... 

- Araceli,... - o soldado faz uma pausa e pega a mão da menor - eu sei que você quer sair daqui tanto quanto eu, me dê apenas uma chance para mostrar que é possível. 

- Okay. - Stephen dá alguns pulos de alegria - Uma chance apenas! E temos que tomar cuidado e voltar rápido. 

- Sim, senhora. - o soldado faz uma reverência e ri - Vamos! - ele pega a mão da menor e corre até a mansão. 

Eles entram e vão para o quarto do doutor, o soldado abre a porta do "guarda-roupa", ele evita olhar para a mulher do Sr. Bundy, então pega uma maleta metálica e ambos saem correndo, até o ponto da floresta mais distante da cidade, e perto da civilização. 

- Está pronta? - diz o soldado tirando uma seringa da maleta.

- Sim. - Araceli respira fundo e fecha os olhos ao sentir a fina agulha perfurando sua pele. 

Stephen injeta todo o soro, a quantidade era mais ou menos 3 ml. Ao terminar de injetar o soro, o soldado ficou observando por rápidos minutos a garota derreter e tomar uma outra cor, uma cor escura, o soldado fica boquiaberto ao ver tamanha beleza a sua frente. 

- Stephen? - Araceli diz balançando a mão na frente do mesmo. 

- V-você está tão... - a menina abaixa a cabeça - linda. 

O soldado chaqualha a cabeça rapidamente e tira outra seringa da maleta e injeta no próprio braço, depois de alguns minutos ele se sente, finalmente... normal novamente. 

- Vamos lá? - Stephen estende a mão para Araceli. 

A menor assede e pega a mão do soldado, os dois descem um terreno ingrime, então, eles finalmente chegam a uma rua pouco movimentada do centro de New Castle, era bem menos movimentada que a Filadélfia, mas fez com que Stephen prestasse mais atenção, no cenário em si. 

A maioria dos homens estavam vestidos de maneira mais elegante, com ternos de risca de giz, eles também usavam chapéus, os outros homens arrumados de forma menos comportada usavam camisas brancas, calças sociais e casacos simples; as mulheres em geral usavam vestidos, grande parte deles se estende até a altura da metade da canela, as mulheres eram poucas em meio daquela cena incomum para Araceli e Stephen.  Araceli estava tão feliz por estar de volta em meio a outras pessoas que seu sorriso não saíra de suas expressões, e nem sairiam tão cedo.  

Araceli pega a mão de Stephen e o puxa até uma loja de doces na esquina, a menina olha sonhadora para a vitrine e depois olha para Stephen, de um jeito que o transmitira exatamente o que queria; doces. 

O soldado deu uma olhada na maleta e achou apenas alguns dólares, eles compraram algumas balas e se sentaram na rua, admirando os carros enquanto comiam suas guloseimas.  

- Viu? Ele estava errado e ele não quer o nosso bem.

- Então, o que ele quer? - disse Araceli colocando outra bala na boca. 

O soldado suspira e volta a olhar para a rua, então ele passa o braço pelos ombros da menor e a olha nos olhos, grandes e brilhantes. 

- Não sei, mas estamos aqui fora agora, não? 

Araceli sente o rosto queimar, e Stephen vê suas bochechas ficarem levemente rosadas, o soldado sorri satisfeito então volta a olhar para a rua. A menor se vira um pouco para o lado contrário de Stephen, abaixando a cabeça, tentando ficar calma. 

Araceli sente algo... estranho e; diferente, por Stephen, ela sente o coração batendo mais forte quando está ao seu lado, ás vezes chega a ficar com a respiração escassa,  fica eufórica, sente que tudo é possível sem nem precisar pensar direito. Mas, ela nunca admitiria revelar este sentimento por conta própria. 

- B-bom,.. - ela respira fundo se martelando mentalmente por ter gaguejado enquanto se esquiva dos braços do soldado - acho melhor nós vermos um pouco mais da cidade e voltarmos para a mansão. 

- Por quê essa pressa? - Stephen se levanta - A gente pode fazer o que quiser, e só por hoje, por favor, não seja tão... careta! - o soldado sorri e a menor dá uma leve risada. 

- Okay, - ela se levanta e fica na ponta dos pés - o que faremos então? 

Stephen sorri e pega a mão de Araceli... 

A Cidade De Experimentos Do Doutor Gilles BundyOnde histórias criam vida. Descubra agora