Capítulo 01: O Começo

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Chegando à delegacia, uma pessoa grita do outro lado da sala:

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Chegando à delegacia, uma pessoa grita do outro lado da sala:

— Vallid! Chegou um caso para você!

— Não sou cego, estou vendo imbecil! — Respondi irritado. Eu e ele não nos damos bem por diversos motivos.

Dei uma olhada naquilo, coloquei no bolso e perguntei:

— Não acredito que faremos o plantão juntos novamente! Era só o que me faltava! — Disse a ele.

— Acho que sim — Respondeu-me sorridente

Sentei na minha cadeira, peguei alguns livros para ler, e também o papel que o Carlos me deu, tentei ler, mas sua letra era uma porra.

— Traduz essa merda aqui novato, sua letra é uma porra!

— Não é letra, é número. — Me responde o Carlos sorridente. Esse cara nunca parava de sorrir, sempre tive vontade de enfiar um soco na sua cara.

Liguei para o número duas vezes, até que na terceira alguém me atendeu, era uma voz feminina. Falava muito aflita eu não entendia nada.

— Calma moça, fale devagar o que aconteceu, por favor.

— Seu Vallid, é que minha filha de quinze anos desapareceu faz cinco meses e eu não sei mais o que fazer! *Chorando*

Não seria certo eu resolver o caso já que sou apenas um policial comum, isso é trabalho para detetive, mas, como ele disse que pagava...

Calma lá, não sou corrupto e que as coisas estão difíceis e tenho um coração mole, você sabe! Não me leve a mal.

Aparentemente se tratava de uma menina chamada Ana Clara, ela desapareceu depois que estava indo até a escola, seu pai já tinha morrido então era apenas uma pobre mãe desesperada. Desliguei o telefone depois de marcar um encontro com Miriam em um café próximo.

Carlos se levantou de sua mesa, chegou próximo de mim e perguntou:

— Então, qual a nova?

— Nada que seja da sua conta pivete, agora vai cuidar da tua vida.

Ele saiu devagar cochichando algo, provavelmente me xingando.

No dia seguinte fui até o café onde tinha marcado de encontrar a Dona Miriam, ela não havia chegado, o local estava vazio, apenas um casal sentado ao lado o que era impossível ser ela. Pedi um café e sentei-me. Logo depois o Mattoso chega próximo e pergunta:

— Como vai meu amigo que não aparece faz dias?

— Trabalho cara, muito trabalho...

— Sei como é! Mas então, viu as noticias? O presidente reduziu a gasolina.

— Nem tive tempo, mas isso é bom, pelo menos vou economizar mais.

— Ficou por 3,79 se não me engano, em Londrina já está por esse preço.

Desaparecida!Where stories live. Discover now