Alexandre me acorda no meio da madrugada, segundo ele, descobriu uma rota de fuga pela escadaria, não perdemos tempo e vamos devagar até o tal lugar.
— Não vai chamar o João? — Perguntei
— Ele vai nos seguir depois... É pra não ficar muita gente o caminho é estreito! — Diz ele meio confuso.
— Se você diz...
Vamos andando até chegar ao refeitório que curiosamente estava aberto, percebi algo de errado nessa história, olhei para Alexandre seriamente, ele me encarou, parecia que já entendeu tudo!
— Me acha com cara de moleque rapaz? — Eu pergunto na mesma hora que o derrubo no chão e coloco suas mãos para trás, chegando perto de sua cabeça. — Devia ter percebido! Eu passei nesse refeitório antes, primeiro que ele deveria estar fechado e segundo, por que não chamar o João? Por que levar apenas a mim? O que você ganha traindo seus amigos?
— Ele ganha a filha dele de volta! — Diz o PAC saindo detrás das caixas.
— Devia saber! Seu traidor desgraçado!
— Solte-o agora novato... Eu pensei que você era um cara bacana, mas pelo jeito me enganei.
— Foi mal ''senhor'' — Digo fazendo tom irônico. — E que não curto estupro envolvendo de menor. — Pulo para o lado em meio as estantes e nesse momento tiro minha arma da cintura, disparo três vezes contra o diretor, não pude ver se obtive sucesso, pois corri em meio as estantes na direção do meu quarto para chamar o João.
Chegando à porta, abro e acordo ele, explico brevemente o ocorrido e ele sem querer acreditar, vai levantando e pegando sua arma, saímos devagar em direção à porta principal onde tinha uma janela pequena, mas que podíamos quebrar.
Começo quebrando a janela e PAC junto de seus capangas começa a correr em nossa direção.
— João! Vai logo e passa, leva meu celular, tem todos os contatos necessários, liga para o Carlos e explica tudo assim que você estiver em um lugar seguro! Prometa-me que você vai completar essa missão cara!
—Mas e você? Como vai ficar aí?
— Anda logo! Eles estão vindo, toma meu celular! Agora corre o mais rápido possível!
João consegue passar pela janela, eu tento logo depois, mas sou pego pelas pernas.
— Não tão rápido meu pequeno rato! Traidores não são bem vindos ao meu território! — Diz o PAC com um canivete em mãos.
— Seus dias estão contados! Pode fazer o que quiser comigo, mas já completei o que tinha de completar.
— Que bom! Vamos ver se você é tão durão assim em uma salinha especial para pessoas do seu tipo!
Recebo uma coronhada e desmaio. Quando acordo está tudo escuro, apenas uma pequena luz a minha frente, não fazia ideia onde eu estava. Tento me mexer, mas, minhas mãos estão amarradas e eu estou sentado em uma cadeira velha, parecia cena de filme de terror, mas, precisava aguentar apenas um dia aquilo, a força nacional estava chegando, com toda certeza João conseguiu escapar e a essa altura deve estar seguro!
A porta se abre, entra dois caras com uma maleta cada um, pergunto o que tem ali, o que vão fazer, eles apenas sorriem. Fico muito assustado, mas, não poderia demonstrar isso de maneira alguma para eles.
— Vai começar a falar o que veio fazer aqui ou vou ter que usar meus brinquedos? — Diz um dos caras, com um sorriso psicopata e retirando uma faca da maleta.
— Se pretende me torturar vai em frente! Não sou capaz de sentir medo me desculpe.
— Oh! Que pena! Será mesmo que o policial é tão durão assim? — Diz ele trazendo a Ana Clara para a sala.
— O que pretende fazer com ela? Essa garota não tem nada haver!
— Sabemos de tudo! Que você se chama Vallid tem uma família mal resolvida e que veio aqui a mando de alguém, só queremos saber de quem!
— É ruim eu contar pra você!
— Mesmo? Então vamos começar a brincadeira! — Dizia ele enquanto pegava seu alicate para iniciar a tortura. Chegando perto de mim com aquele alicate, prestes a arrancar meus dedos, chuto seu joelho, ele cai no chão, enquanto o outro vem em minha direção eu me levanto ainda com a cadeira me amarrando e uso daquilo para me libertar, girando na direção dele eu o acerto em cheio, pego aquele alicate e corto as cordas, jogo meu casaco para Ana e mando-a correr junto comigo, aparentemente estávamos em um lugar desconhecido lotado de bandidos, sem arma apenas com um canivete eu não poderia fazer muito.
De repente, enquanto eu estava planejando um modo de passar por aquela horda de traficantes, um estrondo seguido de inúmeros tiros vem lá de baixo! Uma verdadeira gritaria se forma, os traficantes aqui perto de mim imediatamente dessem as escadas e eu aproveito para ir também junto de Ana, chegando lá em baixo a porta principal estava ao chão, um jipe no meio do salão e muitos caras sangrando, atirando e escondidos, aproveitei para pegar um fuzil do chão, estava carregado, pego aquilo peço para Ana ficar abaixada em meias aquelas caixas enorme e sigo em direção ao jipe, encontro homens da policia lá.
— Sou policial Vallid, estou com vocês!
— Então se vire e atire neles!
Uma verdadeiro guerra se formou lá dentro, helicóptero da policia (águia) chega para o apoio, precisamos recuar pois eles tinham granadas, explosões começaram a tomar conta do prédio, Eu corro, pego Ana e trago ela para fora, peço para chamarem uma ambulância e volto para dentro do lugar, estava esperando aparecer o PAC! Pessoa essa que eu preciso matar ou prender de qualquer forma!
— Tem mais ninguém lá dentro? — Perguntou um dos policiais.
— Ei! Espere! Tem garotas lá atrás, onde funciona uma boate! — Eu respondo deixando a arma no chão e correndo.
— Essa não! Vamos até lá pessoal! —Ele me barra e manda seus homens passar.
— Eu vou também, é minha responsabilidade!
— Não! Você fica aqui dando apoio aos demais, está muito ferido. —Dizia ele me empurrando.
Eu acabo ficando a espera, sem opção, meu objetivo é segurar esse traficantes no salão enquanto tudo se resolve lá dentro.
Eu acabo levando um tiro no peito, caio no chão muito ferido e com dor, mas me arrasto para baixo do jipe, vejo os pés dos traficantes avançando e matando os guardas atrás de mim, estávamos perdendo, preciso recuar!
No próximo capítulo...
Vallid encontra uma forma de sair dali, aquele local tomado por chamas! Mas, ele não possui forças. Mas uma ajuda inesperada aparece e consegue tirá-lo de lá.
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Lá eu posto histórias mais parecidas com a realidade, menos fantasia, menos violencia...
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Desaparecida!
Mystery / ThrillerUm policial com uma vida nada legal e seu assistente de 19 anos vão juntos tentar descobrir o paradeiro de uma menina de 15 anos que sumiu no caminho da sua escola. Uma história envolvendo polícia e detetive.