Capítulo 05: Mais um Mistério

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 — DANIEEEEEEL!! SEU GRANDE FILHO DA P...

— Ele não está Vallid! Olhe! Fugiu pela janela. — Jorge me interrompe apontando para a janela do primeiro andar.

— EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO... AAAH SE VOU... VOU ENFIAR ESSA ARMA NO MEIO DO SEU CÚ E ATIRAR INÚMERAS VEZES ATÉ QUE FIQUE IMPOSSIBILITADO DE FAZER SUAS NECESSIDADES E PRECISE ENFIAR UMA TUBO DE PREFERENCIA BEM GROSSO PARA QUE...

— Vallid tá bom! Já entendi! Agora fecha essa boca e vamos pensar.

— Você tem razão. — Respondo enquanto me acalmo. Começamos a procurar pistas pra onde ele foi, mas não encontramos nada. Era quase quatro da madrugada eu estava cansado, então me deito no sofá e durmo.

10h12min da manhã – Chuva forte

— Vallid, ei Vallid! Acorda cara!

— Humm? O que foi? — Respondo enquanto levanto do sofá todo babado.

— Achei um número de telefone com endereço, se for o lugar onde o Daniel foi, temos muito sorte cara! — Diz Jorge muito animado.

— Então vamos logo! Eu como algum salgado no caminho!

Daniel não levou o carro então temos um de graça, olha que bacana! Um Duster não é um carro que pode se dizer ''ruim'' é até rápido!

Procuramos o endereço de carro, andamos muito, mas, pedindo informações de um aqui outro ali, achamos o tal endereço.

— Acho que é aqui. — Disse Jorge, carregando sua arma e apontando para a casa.

— Se segura amigão... Vamos apenas conversar. — Digo baixinho enquanto abaixo sua mão.

Desço do carro dou um suspiro e avança em direção á casa, bato na porta, mas, ninguém abre, eu insisto por 2 minutos até que um senhor me atende.

— Bom dia meu senhor, um amigo meu me deu esse endereço e disse que o senhor estava com uma encomenda dele. — Eu vou falando enquanto olho para dentro da casa e vejo se encontro alguém ou algo, mas não vejo nada. Aceno com a mão nas costas para que Jorge entre pelos fundos.

— Não sei do que está falando.

— Permite que eu entre?

— Não te conheço meu jovem.

— Sou da policia meu senhor, agora se afaste que meu dia foi péssimo.

Empurro o senhor e entro na casa, vejo em vulto de alguém correndo para o banheiro e vou atrás.

— Ei você! Parado!

Chego no banheiro a porta está trancada! Eu tento forçar, mas, ela é muito dura, é inútil.

— Qual problema Vallid? — Pergunta Jorge.

— Alguém correu para o banheiro quando me viu e trancou a porta! Cuide do senhor, eu resolvo aqui!

— Eu o algemei na cama por precaução.

— Você fez... Você o algemou?

— Claro! Não se pode confiar!

— Cara, você é louco!

— Afasta! Vou meter o pé.

Jorge chuta a porta inúmeras vezes e não vê resultado, então ele atira contra a tranca e destrói ela com sucesso, ele entra rapidamente e algema o sujeito. Não era o Daniel, que azar! Mas esse cidadão de ''bem'' pode dar informação útil.

— Vou lhe falar uma coisa amigo... Meu dia foi péssimo, estou com fome, estou molhado, com frio, estou me segurando para não atirar na sua cara, então por gentileza, responda TODAS exatamente TODAS as perguntas que eu fizer certo?

— Eu não sei de nada cara, eu estava aqui de boa com minha namorada e vocês chegaram, pensei que fosse o cobrador então eu corri! Foi isso! — Ele falou assustado, parecia verdade, mas mesmo assim eu continuei:

— Vamos lá de novo... Me diga seu nome, idade e onde trabalha.

— Meu nome é Alexandre Campos, 27 anos e trabalha com nada não.

— Ah não? — Digo puxando seu relógio caro do braço e seu Iphone do bolso. — Arrumou isso aonde? Dando o cú?

—Olha cara, isso aí não é meu é do meu... — Eu o interrompo dando um soco na sua cara.

— VOU PERGUNTAR MAIS UMA VEZ, SE VOCÊ NÃO COOPERAR, DESSA VEZ EU ATIRO NO SEU PÉ, DEPOIS NA SUA MÃO, DEPOIS NA SUA COXA E ASSIM POR DIANTE, ATÉ CHEGAR NA SUA CABEÇA! *Suspiro* — Onde você trabalha e fazendo o que?

— Eu vendo droga cara.

— Muito obrigado meu amigo, agora me diz para quem? — Pergunto com um sorrisinho falso. Morrendo de vontade de quebrar a cara do sujeito.

— Para o PAC.

— PAC? ­— Faço cara de desentendido.

— O diretor... Vallid... — Jorge fala atrás de mim.

— Ah claro! Só poderia ser! Sabe o que tanto dele?

— Sei onde ele tem uma boate, lá tem gente de sua confiança e pode ter o que você está procurando, mas, por favor, não diz que eu contei...

— Sem problemas agora levanta! Leva ele pro carro Jorge, vou apenas conversar com o senhor e já vou.

— Ok. — Jorge responde.

Vou ver o senhor e ele está na cama algemado como Jorge disse, ele sofre de algum distúrbio então o deixei por lá mesmo. Entro no carro e vou até o lugar que o Alexandre disse, a chuva parou. Logo depois de chegar no destino, Nathan me liga.

— O que foi? — Eu atendo.

— Quem diria... Então é o senhor que está investigando Sr. Vallid! Saiba que seu amigo e amiga estão nesse exato momento mortos. Agora eu te pergunto... Quem é o próximo? Esposa, filho ou... VOCÊ! — Uma voz desconhecida fala e em seguida desliga. Fico assustado, sem saber o que fazer!

— Vallid? O que o Nathan queria?

— Vamos para o Hotel onde deixei a garota com o Nathan.

— Que? Mas qual motivo? O que houve?

— Cala boca e dirige.

Chegando no Hotel, entro correndo no quarto e a garota e o Nathan estão na cama, ambos mortos com dois tiros na cabeça. Um bilhete na cama dizia: ''Investigue mais e mais gente morre... PAC'' aquele desgraçado! Pergunto ao balconista o que houve, ele disse que não viu ninguém entrar, ao olhar nas câmeras de segurança também não vejo nada, então quer dizer que eles entraram por outro lugar, mas... Qual?

Desaparecida!Where stories live. Discover now