Capítulo 06: Pistas até o PAC

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Depois de muito tempo de investigação, descobrimos que PAC ou seus capangas entraram pela porta da frente, porém manipularam as câmeras e subornaram o balconista que se matou enquanto eu e Jorge investigávamos lá dentro. Pegamos o celular do balconista e analisamos um pouco e conseguimos encontrar em conversas de SMS, Whatsapp e ligações que PAC tem um grupo de gangster em diversos pontos comerciais de São Paulo, a DDB PAC não passa de uma mentira criada para proteger sua zona de prostituição infantil e o policiamento local não passa de corruptos que foram manipulados. Fiz bem em não avisar ninguém a não meus amigos do BOPE! Meu plano será o seguinte: Tirar fotos e ter provas concretas para pedir ao Carlos que encaminhe até um juiz de minha confiança e para o FBI investigar mais a fundo, com isso sendo feito, vou atrás de localizar cada um dos pontos que PAC domina, por fim, organizar uma verdadeira invasão a sua DDB que não passa de uma cortina para zona de prostituição infantil.

— Vallid, já pensou o que vai fazer daqui em diante? — Diz Jorge

— Me manda o contato do pessoal da Força Nacional, Exercito e Bope, vou organizar um plano para derrubar de uma vez essa facção e libertar a garota desaparecida.

Alugamos um apartamento para ficarmos por enquanto, nisso, Carlos e Jorge começam a movimentar o plano.

— Estão por aqui no próximo mês Vallid. Até lá, trate de ter provas suficientes para prender o sujeito e de organizar bem seu plano.

— Certo! Muito obrigado pela sua ajuda Jorge.

— Por nada amigo.

— Amanhã irei ao primeiro ponto comercial e vou mapear o local. — Eu digo com uma expressão seria e de raiva.

— Certo.

Eu fui dormir enquanto Jorge ficou falando com seus amigos e pensando em como vão invadir no próximo mês.

9h00min da manhã

— Vamos Jorge!

— Calma! Estou carregando a arma!

— Anda logo com isso!

Por volta das 9h30min saímos. Era um total de três pontos, fomos a cada um deles e mapeamos o local, fingimos que íamos comprar algo e nisso ficávamos analisando tudo. Terminado a primeira parte da missão, Jorge vai a pé até o segundo ponto e eu vou ao terceiro de carro.

11h00min

Eu e Jorge nos encontramos na praça, cada um com o mapeamento em mãos, próximo passo era decidir como seria cada uma das invasões. Enquanto lanchávamos, eu e Jorge pensávamos nisso.

— Dois na porta, fingindo serem vendedores, armados com Glock, dois nos fundos armados com Glock também, isso dá um total de quatro, apenas nós dois daremos conta, segundo ponto: Apenas para armazenamento, não vi ninguém vigiando, terceiro e último ponto, é onde tem maior movimento, aparentemente cerca de seis ou oito deles vigiando. O principal é a distribuidora, impossível entrar então precisamos de alguém lá de dentro para que possa nos passar informações, eu pensei em me infiltrar ou pegar alguém de lá mesmo. O que acha Vallid?

— Eu vou me infiltrar!

— Você? Sério mesmo?

— Sim! Vamos invadir o primeiro ponto hoje o segundo em dois dias, o terceiro quando chegar o reforço e o principal quando todos chegarem. Está decidido!

— E quando começamos?

— Agora! — Respondo me levanto da mesa e vou em direção ao ponto.

Chegamos à porta, tinha apenas dois clientes e foi muita sorte isso, chegamos perto de cada um deles e mandamos saírem, pois, vamos invadir o local, explicamos ser da policia e mostramos os distintivos, por sorte, eles saíram sem contestar. Talvez porque mostramos nossas armas...

— Jorge... Agora!

— Levanta a mão todo mundo, aqui é policia! — Grita Jorge

Um dos caras saca a arma e atira contra nós, e então, começamos a atirar, eu saio da loja e fico na parede de fora, Jorge se esconde atrás do balcão, ele acaba acertando um dos caras no peito, então vendo isso, eu avanço com tudo atirando, conseguimos derrubar os quatro.

— Missão concluída Jorge! Você está bem? Levanta e vamos explicar a situação para os policiais que vão chegar!

— Estou bem, levei bala na perna, mas estou bem...

Logo depois chega inúmeras viaturas, explicamos a situação e eles se oferecem para ajudar, mas recusamos, como eu já disse, não confio na força policial daqui!

Jorge vai para o hospital onde fica internado, ele tinha não só um tiro na perna, mas, um no peito e perfurou uma veia, se tivesse demorado mais ele poderia morrer.

— Me espera Vallid, você não dá conta sozinho.

— Claro! Eu vou te esperar, fica tranquilo! — Claro que era mentira! Eu não sou homem de recuar, falei aquilo apenas para deixar ele tranquilo, amanhã vou ao segundo ponto. Consegui informações sobre a distribuidora, o balconista tinha um mapa, ele era quem armazenava os produtos químicos de lá. Mais uma informação adquirida, lá existe produtos químicos.

No outro dia, me acordo cedo, tomo café, carrego a arma e vou ao segundo ponto, onde novamente começa um tiroteio, mas dessa vez, foi por pouco tempo já que os seguranças fugiram quando eu comecei a atirar. Consegui nada de útil então na mesma hora parto para o terceiro ponto.

— Para... — Sou interrompido com tiros que passaram perto da parede! Ainda pude ver a bala acertando a parede e arrancando um pedaço dela.

— Droga! Não esperava ser assim!

Tiros passavam a todo o momento perto de mim, me arrastando entre o balcão, cheguei ao banheiro, encostei-me à parede e dei uma olhada rápida, dois seguranças na porta dos fundos, acima deles um lustre, atiro nele e quando caio em cima dos seguranças eu descarrego minha arma em cima. Nesse momento a policia chego, eu explico rapidamente a situação e eles começam a me apoiar.

Um dos cinco policiais é baleado e morre na hora, muito sangue e tiros no chão, dificilmente eu conseguiria avançar até a porta dos fundos, troco de arma, pego a Glock dos seguranças e fico com duas armas, atiro sem parar em direção a porta até ela estourar! Muita fumaça tomava conta da loja, passo pelo buraco da porta e sigo em direção ao gramado, era campo aberto, nesse momento dou de cara com dois seguranças, por sorte, eles estavam sem arma e correram. Não tive opção a não ser recuar a aguardar os reforços.

— Muito obrigado pela ajuda dos senhores. — Eu digo cumprimentando os policiais e saio logo depois da chega da ambulância. Chego em casa ligo pro Carlos para confirmar a chegada do reforço, ele me confirma, então entro no Notebook para analisar mais sobre a DDB PAC.

Enquanto analiso, vou dormindo aos poucos e pego no sono de vez... 

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Desaparecida!Where stories live. Discover now