Capítulo 04: Dia da Invasão

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É meio dia e já estou contando os segundos para Jorge e Nathan chegarem! Hoje será o dia! Almocei bem e limpei bem minha arma, revolver não falha! Fico no Notebook enquanto não chegam e enquanto espero Carlos me liga:

— Jorge e Nathan me ligaram e disseram que estão chegando aí por volta de uma da tarde, eu expliquei o caso por cima para eles, e disseram que vão te ajudar nisso!

— Boa! Muito bom Carlos, gostei de ver!

— Obrigado senhor! Quer dizer... Vallid!

Finalmente eles chegam, eu o cumprimento e começados a traçar nosso plano!

— Eu fui lá dar uma analisava no lugar, existe uma porta grande e duas janelas ao lado, dentro uma escada de ferro bem velha e barulhenta, alguns latões do lado da escada, dá para se esconder lá, mas só cabe um! Não sei o que tem lá em cima porque subi apenas na metade onde vi que tem uma espécie de quadra com luzes, aparentemente festa ou coisa do tipo, tem mais uma escada mas não consegui subir por lá, pois, fui pego por uns bandidos.

— Sabe dizer quantos eram? — Nathan pergunta bem sério.

— Mais ou menos 2 ou 3, estava escuro não vi ao certo.

— Certo! Que hora pretende ir?

— Não sei! Depende de vocês.

— Meio noite em ponto! — Diz Nathan e Jorge em uníssono.

Foi combinado assim, nos preparamos para isso, não tinha como ir à delegacia, pois, não era confiável. Mas eles me trouxeram um colete.

Entramos no carro do Daniel e fomos andando devagar até o local por volta das 10 horas da noite, eu não jantei, pois com a empolgação fiquei sem fome. Chegamos lá 10h30min e analisamos um pouco a área, deixamos o carro duas ruas longe e ficamos perto de umas latas de lixo e madeiras que tinha na frente do deposito. Tinha barulho lá dentro, sinal que existia muita gente. Esperamos chegar 11h35min e entramos!

Jorge entrou pela porta da frente, Nathan pela janela do lado esquerdo e eu pela janela do lado direito, as janelas estavam quebradas então a luz dos postes clareava dentro o que era bom! Entramos mas não tinha ninguém, Jorge ficou na primeira escada enquanto eu e Nathan subimos e olhamos para a quadra, tinha muita gente dançando e mulheres sem roupa em um palco, a que estava no meio era uma adolescente, aparentando ter por volta de 14 a 16 anos, Nathan me fez sinal para eu subir, mas um pouco, ele ficou analisando a quadra.

— Não atire Nathan! Seu que você é muito esquentadinho! — Eu digo antes de ir mais adiante. Ele apenas concorda com a cabeça e eu sigo... Subindo a segunda escada eu entro em uma sala com dois sofás, mesa de centro com muita bebida e uns saquinhos, provavelmente de cocaína. Existiam duas camas de cada lado, com roupas no chão e preservativo, com certeza onde se relacionavam com os de menor. Em baixo do travesseiro eu encontro uma arma, era uma Glock novinha! Carregada! Eu pego e coloca na cintura, desço as escadas e vou relatar ao Nathan.

— Glock nova, sacos de cocaína, preservativos e muito pó... Tudo o que tem lá dentro!

— Me passa a Glock!

— Nada disso! Ela é minha!

— Olha lá em baixo! O de preto, o fortão, ele está com uma M4, arma bem forte, temos que ter cuidado! Na ala norte tem mais dois com AK e outro com um bastão, acho que deve ser elétrico, não tenho certeza! Mas eai? Vai fazer o que?

— Chama o Jorge! Pede pra ele ficar aqui olhando de cima nos dando cobertura, vamos descer, entrar no meio da multidão e dar um tiro pra cima! Quem for da segurança vai pegar as armas e quem não for vai correr! Enquanto eles correm vamos nos esconder naquelas grades ali, entendeu?

— Afirmativo!

Entramos! Chegamos bem no centro, e atiramos duas vezes, enquanto todos correm, nos se escondemos nas grades e o Jorge atira lá de cima conseguindo derrubar dois seguranças de fuzil. Nathan sai das grades atirando contra os seguranças da ala norte, onde tinha uma parede quebrada, eu saio em seguida atirando junto! Jorge desce lá de cima e pega o fuzil de um dos seguranças.

Enquanto atiramos, outra pessoa surge atrás do palco e atira contra Nathan, acertando seu peito! Me abaixo e me escondo no muro, fazendo sinal para o Jorge. Ficamos escondidos esperando aparecer mais alguém... O cara que atirou no Nathan se aproxima dele e se prepara para atirar na sua cabeça, mas Jorge é mais rápido e consegue impedir. Enquanto Jorge socorre Nathan, eu avanço um pouco e vou para a cabine onde o pessoal correu. Abrindo a porta estão todos assustados! Eram adolescentes normais, não eram criminosos!

— Seguinte... Vocês vão sair um por um em fila, eu irei revistar vocês e fazer perguntas, quem resistir leva bala. — Eu falo com tom ameaçador, mas claro que não vou atirar neles era apenas para colocar medo.

Começo revistando:

— Nome, idade, lugar onde mora e o que está fazendo aqui.

— Ricardo Mello, 15 anos moro no apartamento a duas quadras daqui. Vim apenas me divertir quando me disseram que teria um baile por aqui.

— Quem disse?

— Não sei seu nome, mas era um gordão careca.

— Certo... Tem passagem?

— Não senhor.

— Pode ir... Próximo.

Então fica nisso até chegar a vez de uma garota, que me dá informações importantes.

— Seu nome, idade, lugar onde mora e o que veio fazer aqui.

— Mikaelly, 14 anos, moro em uma casa aqui do lado, vim por convite de uma amiga. — Ao falar isso ela faz sinal para um garoto atrás dela.

— Você rapaz! Vem aqui! — Chamo o garoto que ela fez sinal

— O que faz aqui?

Ele tenta tirar um canivete do bolso. Eu seguro sua mão e o derrubo, Nathan e Jorge se aproximam para levar ele.

Eu percebo que ela quer me dizer algo, então dispenso os jovens restantes, no qual eram apenas cinco, e começamos a conversar.

— Aqui funciona como se fosse um lugar de prostituição, lá em cima é onde nos levam para transar com eles e pagam para algum dos seguranças depois, eles nos levam para um lugar onde dormimos e todo dia de madrugada vamos para um lugar diferente.

— Você se relaciona com eles também? Quem obriga? E onde é esse local onde dormem? — Pergunto

— É em uma casa branca, o carro é vermelho acho que é um Duster.

Não é possível! É o carro e a casa do Daniel!

— Tem certeza disso?

— Absoluta!

— Precisamos de mais informações sua, vou manter você sob cuidados do Nathan pode ficar tranquila que somos da policia.

— Não posso ficar na minha casa? — Ela pergunta com cara de choro.

— Não minha queria... Não sabemos muito, então melhor prevenir, mas prometo que em 3 dias tudo se resolve tá?

Ela concorda com a cabeça, entramos no carro e seguimos para um Hotel 5 estrelas onde deixo a garota com o Nathan. E eu e Jorge vamos até a casa do Daniel.

— Vou tirar essa história a limpo e vai ser hoje! — Eu digo com os olhos flamejando de raiva.

Desaparecida!Where stories live. Discover now