Capítulo 23

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Deyson Narrando

- Betty, por favor, fique bem e acorde logo estamos todos com muita saudades principalmente eu, nós precisamos esclarecer tudo o que aconteceu antes das férias, você precisa entender que eu nunca te trai e nunca trairia pois eu te amo demais, todos os dias sinto um vazio por você não esta no meu lado. Quero que saiba que vou te esperar o tempo que for, dure o tempo que durar. – me aproximei dela e lhe dei um beijo, assim que me afastei me levantei, quando estava saindo do quarto olhei para trás e a vi abrindo os olhos.

- Betty.

- quem é você? – ela disse toda confusa.

- eu sou Deyson.

- quem?

- Deyson.

- não conheço nenhum Deyson.

Antes que pudesse falar mais alguma coisa o resto do pessoal voltou para o quarto assim que Eve a viu acordada ela disse.

- Betty. – e foi abraça-la.

- que bom que você acordou. – Isabela disse.

- concordo. – Ketlyn disse.

- estávamos preocupados com você. – Oliver disse.

Ela olhou para Eve depois que ela se afastou dela, e disse.

- Eve quem são eles?

- você não sabe quem eles são. – Eve perguntou.

- não.

- nenhum deles?

- não.

Edward foi chamar o medico depois que ele chegou junto com a irmãzinha e Aparecida ele a examinou e nos disse.

- acho que isso é algo passageiro, pois ela não possui nenhum hematoma na cabeça, deve ser por causa do tempo que ela ficou inconsciente, acho que quando ela for pra casa ela conseguira recordar das coisas aos poucos, mas vocês terão que ter paciência.

- certo vamos cuidar dela. – Eve disse.

Ele saiu junto com a irmãzinha pra conversar, nos deixando com Aparecida.

Depois que ela saiu também começamos a conversar com Betty.

- Betty qual é a ultima coisa que você se lembra. – Kayla lhe perguntou.

- bem eu me lembro de que eu e Eve estávamos nos arrumando para aula quando Irmã Matilde veio nos chamar que a Madre estava nos chamando, pois queria dar um aviso a todos.

- você se lembra do aviso? - Eve perguntou.

- Sim que nós duas conseguimos bolsas para entrar no colégio mais famoso de Tree Hill, o colégio Elite.

- e depois disso.

- mais nada, só consigo lembrar ate ai.

- então é por isso que ela não se lembra da gente. – Edward disse.

- é ela não se lembra de nada que aconteceu durante esses meses que ela esteve no colégio. – Isabela disse.

- já que você não os conhece eu quero te apresentar, Grazy, Ketlyn, Isabela, Kayla,  Deyson, Oliver, Edward e James. – Eve disse

- é um prazer pessoal. – ela disse.

- o prazer é nosso. – todos nós dissemos em coro.

Ouvimos alguém abrindo a porta e entrando, era a irmãzinha.

- como esta se sentindo Betty.

- bem irmãzinha.

- que bom, eu tenho uma boa noticia, eu conversei com o doutor e ele disse que amanha você poderá ter alta.

- que ótima noticia. – Eve disse.

- pessoal já esta tarde acho melhor vocês voltarem para o orfanato.

- há irmãzinha, serio que não podemos ficar.

- desculpe, mas não.

- que pena, mas amanhã estaremos bem cedinho aqui para te levar para casa.

- ok.

Enquanto estávamos conversando, Aparecida voltou e disse.

- preciso levar Betty pessoal.

- ok.

Depois que ela saiu Eve disse.

- Irmãzinha o que vamos fazer para contar que a Madre morreu, ela não se lembra disso, a ultima coisa que ela se lembra, é do dia em que a Madre nos disse que tínhamos ganhado as bolsas do colégio.

- vamos deixar isso pra amanha a madre Luzia que tem que contar isso a ela.

- Ok.

Assim que chegamos ao orfanato reunimos todos.

- pessoal temos uma ótima noticia, Betty acordou e ela amanha estará de volta.

Todos comemoraram, estávamos todos felizes, nem vimos à hora passar, quando percebemos já era tarde da noite.

- pessoal já vou dormir, boa noite.

- boa noite Deyson. – todos eles falaram em coro.

Assim que cheguei ao quarto como eu estava muito cansado resolvi apenas trocar de roupa e me deitei.

No dia seguinte me levantei bem sedo, tomei um banho e escolhi uma uma calça jeans azul , um tênis cinza, e uma camiseta preta pra vestir. Assim que terminei de me arruma desci para tomar o café da manhã.

- bom dia pessoal.

- bom dia. – todos disseram juntos.

Sentei-me na mesa onde eles estavam, assim que terminamos de comer, fomos para van.

Demorou apenas uns minutos para chegarmos ao hospital, mas para mim pareceu que foram horas, pois estava muito ansioso para leva-la para casa.

A ÓRFÃOnde histórias criam vida. Descubra agora