Perfeição. Essa é a palavra para descrever aquela mulher. Ela era linda, a mais linda que eu já tinha visto em todos os seus 26 anos de vida. Depois de admirá-la por algum tempo, escuto John falar no meu ouvido:-Não tente conquistá-la com seus flertes baratos, Roger.
-Hã? Como assim, John?
-Não se faça de desentendido, meu amigo. Eu sei exatamente o que você está pensando nessa sua cabeleira loira. Você pretende chegar na moça e jogar mais uma de suas cantadas que funcionam com as garotas que ficam nos balcões dos bares, pagar uma bebida a ela e depois levá-la para a cama. E fique sabendo, isso não funcionará hoje, pelo menos não com ela.
John sabia realmente o que eu estava pensando, mas não integralmente. Eu também pensava em como aquela mulher era bela. Fiquei alguns instantes em silencio, porém quando virei-me para dizer algo, John não estava mais ao meu lado.
Fui até o bar do lugar onde estava ocorrendo a festa e pedi uma dose de vodka, eu sei que sou bonito e que a maioria das mulheres cai aos meus pés, entretanto não significa que eu sou um homem seguro, muito pelo contrário, eu sou extremamente inseguro.
Tomei minha bebida e senti o liquido queimar minha garganta, olhei pelo salão e vi que a mulher continuava sentada no mesmo lugar, ela bebia uma cerveja e observava o lugar calmamente, ela era como um gato, olhava e julgava. Deixei o copo no balcão e fui ate a mesa dela. Sentei-me em sua frente e a observei. Ela fez o mesmo. Sem dar uma palavra, bebeu mais um gole de sua cerveja e acendeu um cigarro, quando eu abri minha boca para dizer algo, ela me ofereceu o cigarro, eu aceitei e traguei-o profundamente, sem parar de olhá-la por um só instante. Devolvi o cigarro, estendi minha mão e disse:
-Roger Taylor, prazer.
Ela nada disse. Observou-me por alguns instantes, quando eu recolhi meu braço para perto do meu corpo, ela disse:
-Eu sei quem você é, muito bem, por sinal.
-E como sabe tão bem sobre mim? – Perguntei com um sorriso no canto de meus lábios.
Sem me responder, pegou a bolsa que estava pendurada na cadeira, e de dentro dela tirou uma caderneta de capa amarelo canário, uma caneta preta e uma Polaroid.
-Então você é jornalista? – Ótimo, Roger, que pergunta fantástica!
-É o que parece – Ela disse calmamente, pegou suas coisas e guardou na bolsa, ajeitou o cachecol e a jaqueta, tomou o ultimo gole de sua cerveja, apagou o cigarro no cinzeiro da mesa e levantou-se. Levantei-me também, ela estendeu a mão, que eu apertei suavemente em um cumprimento e voltou a dizer:
-Foi um prazer conhecê-lo pessoalmente, Roger Meddows. – Soltou sua mão da minha e saiu do salão, eu a segui, quando ela saiu, abri uma fresta da porta e gritei, já que ela se encontrava em uma distância considerável do lugar que acabara de sair:
-Você não vai nem me dizer seu nome?
-Você não perguntou! – Ela disse com um sorriso divertido nos lábios.
Sai completamente do salão, corri até ela e perguntei:
-Então, qual é o seu nome?
- Anna. Anna Trollope. – Disse seu nome e saiu pela fria noite na vazia rua londrina...
NOTAS DA AUTORA
Oi!! Voltei antes do que eu esperava porque estava muito animada com esse capítulo!! Espero que tenham gostado!! Obrigada por estar lendo, até a próxima, e não se esqueçam de clicar na estrelinha!!!
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I Was Born To Love You ↠ Roger Taylor >> Hiatus
Romansa•plágio é crime ◇ Roger Taylor é um homem que, apesar de seus incontáveis casos de uma noite, é muito sozinho. Em uma festa após uma coletiva de imprensa conhece a mulher que ele julga ser a mais linda do univer...