“Se você ama alguém, deixe-o ir.
Se ele não retornar, cace-o e o mate”
– Leonard LakeVocê havia acabado de chegar de viagem. Já fazia um mês que você tinha partido e mesmo em tão pouco tempo muita coisa mudou.
Sua amiga, (N/A), havia ligado para saber como você estava. Eram tantas novidades para contar sobre a viagem, amigos que conheceu, lugares que você foi, comidas que experimentou.... Enfim, aventuras de um passeio longo. Você contou para ela o básico mas não o suficiente. Como fazia um mês que não se viam e queriam matar a saudade, marcaram um encontro numa cafeteria próxima.
—A tantas coisas que preciso te contar! - Você disse, visivelmente animada.
—Claro, e mesmo com pouco tempo as coisas mudaram por aqui! É cada novidade! - Disse (N/A), também empolgada.
E assim seguiu seu dia. Na cafeteria, vocês conversaram sobre tantas coisa que nem se tocaram que já era noite e a cafeteria iria fechar. Pagaram a conta e saíram ainda conversando sobre trivialidades. Você, como a boa amiga que era, resolveu acompanhar (N/A) até a casa dela, já que moravam a uma esquina de distância, e em seguida ir para a sua.
—Boa noite S/N! - Despediu-se (N/A), lhe abraçando e depositando um beijo em sua bochecha.
—Boa noite, se cuide! - Você respondeu, retribuindo.
Depois da despedida, você foi caminhando para casa calmamente. A satisfação de estar de volta aquelas ruas a fez se sentir feliz, sequer reparara em quanta falta sentia. Você vagava em passos lentos, nostálgica por conta das lembranças, nem se deu conta que esbarrou em alguém.
—Me desculpe.... - Você pediu ainda atordoada pelo recém ocorrido.
Ao olhar para cima, viu um homem alto de moletom branco. Ele estava parado a sua frente. O rosto indistinto pela pouca claridade, confundia-a.
—E-Eu não queria... - Você tentou se explicar, mas o homem passou por ti, a ignorando. —Uff, grosso! - Você xingou, mostrando a língua na direção que ele desapareceu.
Depois desse ocorrido você foi para casa amaldiçoado o homem mentalmente. Embora estivesse desculpado-se, o mínimo que merecia era uma resposta condizente, assim pensava.
Chegando em casa você já foi logo tomando um banho bem quente, trocando de roupa e escovando os dentes. Você estava exausta e não exitou em se jogar na cama.
“ haaa que saudade! ” - Pensou se aconchegando nas cobertas. Uma nova onda de nostalgia lhe veio e você relembrou como era viver naquela casa.
Você perdeu os seus pais muito cedo em um acidente e sua tia, como tinha um afeto muito grande por você, resolveu cria-lá. Você era grata a ela por tudo, mesmo que ela fosse explosiva às vezes.
Você estava tão imersa em pensamentos que adormecera rapidamente sem ao menos notar.
3:00 dá madrugada
Você dormia como um bebê, até que foi despertada por um barulho no andar debaixo. Pensando ser sua tia que havia chegado do trabalho, apenas ignorou e voltou a fechar os olhos. Os passos se aproximavam e ficavam cada vez mais nítidos. Você estava quase adormecendo novamente, quando sentou-se na cama rapidamente, atingida por uma onda de lucidez e temor.—Espera, minha tia não está em casa... - Lembrou-se atônita.
Mal teve tempo de fechar a boca, quando viu sua porta ser aberta vagarosamente e uma figura adentrar o cômodo. O ser trajava um moletom, que antes branco, agora estava sujo de sangue, suas mãos pálidas seguravam uma faca reluzente e afiada, seu rosto não pôde ser visualizado com clareza por conta de um capuz que cobria a face. As memórias de outrora explodiram em sua mente, fazendo-a lembrar do estranho de moletom. A medida que a criatura aproximava-se em passos pesados, você recuava encolhendo-se sobre a cama. Num reflexo, não pensou duas vezes em pegar o jarro que tinha ao lado, praticamente desafiando-o. Ainda trêmula, reuniu coragem e jogou o objeto com a força que tinha na direção dele.
—Tsc! - Ele riu balançando a cabeça em negativa.
Com um reflexo sobre-humano, ele parou o jarro, segurando-o firmemente antes que acertasse seu rosto. Ele parecia estar irado e logo a mataria. A figura agarrou-lhe pelo pescoço, forçando seu corpo sobre o colchão. Contra sua vontade, você fechou os olhos apenas esperando a morte.
—Go To Sleep... - A voz rouca e firme sussurrou em seu ouvido. Se você não estivesse cagada de medo até se apaixonaria por aquela voz.
Você sentiu o metal frio contra sua pele te cortando. A faca passeva pelo seu ombro nú, até que os movimentos cessaram, o ar voltou-lhe aos pulmões e o quarto ficou em mais puro silêncio.
—O-oque...? - Murmurou abrindo os olhos lentamente.
O quarto estava vazio e a janela aberta. Você olhava para ela boquiaberta, até que sentiu uma ardência no braço esquerdo.
—A-ai... - Você gemeu de dor.
O seu braço estava banhado de sangue. Você rapidamente tratou de correr para o banheiro e limpar o ferimento, logo em seguida trocou as cobertas e tomou um banho. Por precaução, trancou todas as portas e janelas e em seguida deitou-se novamente.
A imagem daquele homem a atormentava. Você fechou os olhos na esperança de pegar no sono mas foi em vão. Seu resto de noite foi assim, não conseguira dormir pensando no que poderia lhe acontecer.
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Kill Me, Jeff The Killer
FanfictionVocê, uma garota comum... Ele, um Serial Killer... Jeff e S/N viverão um amor proibido. Você suportaria o peso de amar um assassino?