Transtorno de Ansiedade com Licença Poética

O desespero de um novo fim é o desespero de um velho começo

Ao final da enseada
Chegamos em uma nova casa
No início desta chegada
Se esvai o cansaço da minha asa

Fatigado de tanto sofrimento
Busco apenas o meu repouso
O sagrado alento do meu livramento
Na frente daqueles que esperam meu pouso

Não se trata de quando iremos sarar
Não se trata sequer se isso irá passar
Se trata de como iremos lidar
Se trata do hoje, do presente, não daquilo que jaz a passar

Continuaremos sofrendo
Mas nunca sedendo
Continuaremos morrendo
Mas nunca temendo

A luz jamais irá se apagar
Ela estará sempre a te esperar
Apenas é necessário que se volte a ela o seu olhar
A fim de que a estrela da esperança esteja sempre a brilhar

Enquanto as dores que outrora me afligira
Ainda estão a me perturbar
Mas bastasse da potência em que eu agira
Pois este fogo jamais apagará
Apenas estará com suas cores diferentes
Reluzindo nos problemas aderentes

Há esperanças que não cessam há mais de dois mil anos
Há esperanças que não se esvaem há mais de seis mil anos

Portanto estarmos firmes neste barco à deriva
É o mínimo dever daquele que batalha
Sem esperança que o passado se reviva
É plausível as espadas estarem em meio as tralhas

Alguns dizem que o sentido da vida é você quem faz
Outros dizem que o sentido da vida é adorar e servir a Deus
Mas como posso eu dizer que alguém está errado naquilo que se jaz?
A sua liberdade é respeitada e preservada, não se compara com o destino dos plebeus

E agora a vocês, meus caros leitores, me dirijo cordialmente e com espírito grato... Não parem nos problemas; não fitem vossos olhares em problemas. A vida é algo que vai muito além disso, a Vida abrange tudo aquilo que para nós é inimaginável e incompreensível.
Devemos nos reconhecer, que embora pequenos e aparentemente inválidos, temos um valor enorme, somos uma raridade única e imensurável, embora numerosos.
Antes que outrem lhe diga o seu valor, dê antes você mesmo o seu próprio.
Esperançar a felicidade e a superação da dor, é de tamanha beleza que por nosso débil e limitado intelecto não podemos enxergar.
Não é quando nos livraremos do sofrimento, pois o sofrimento faz parte da vida e será sepultado conosco na morte, mas se trata do que iremos fazer com o sofrimento... Se iremos prostrar-nos perante ele ou iremos fazer com que ele se prostre perante nós.

Como eu sempre digo para uma amiga após dar os conselhos por ela requeridos: "... mas, a vida é  sua e você decide o que vai fazer com ela". A vida é de vocês, as escolhas pertencem a vós, não reclamem às consequências, pois elas virão após uma escolha.

Termino este livro com uma saudação e com a seguinte conclusão:
Tal história não houve uma certeira conclusão, pois a mesma depende de nossa decisão. Podemos continuar aqui sofrer, não obstante temos a capacidade de vencer.
Então a todos vocês desejo uma longa vida, vida em abundância e repleta de superações.

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FIM... SÓ QUE NÃO.

(A vida ainda não acabou)