12 capítulo; more.

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And all the things that we dream about
[E todas as coisas com que sonhamos
They don't mean what they did before
[Elas não significam o mesmo de antes]
They don't mean what they did before
[Eu só quero voltar para nós]
'Cause we used to have more
[Porque nós costumávamos ter mais]
Why does it feel like we're missing out?
[Por que parece que estamos perdendo algo?]
Like I'm standing behind the door
[Como se eu estivesse atrás da porta]
I just wanna get back to us
[Eu só quero voltar para nós]
'Cause we used  to have more
[Porque nós costumávamos ter mais]








Aqui estou eu novamente, dentro da velha cafeteria no centro de Sidney, bebendo meu café em uma mesa afastada de todos, próximo a janela,   dando uma boa olhada no livro velho de Luke, perplexo com o que eu havia lido na noite anterior.
Calum estava sentado ao meu lado comendo cookies de chocolate, lendo sua revista da Vogue.

"A gente poderia formar uma banda."

"Como é?"

Disse saindo da minha vegetação, dando toda a atenção para Calum que ainda encarava a revista.

"Exatamente isso que você ouviu." respondeu. "Imagina só, você toca guitarra e violão, além de ter uma voz maravilhosamente incrível. Eu toco baixo e minha voz até que dá pro gasto, então, nós só precisamos de um baterista e de um vocal."

"Você só pode ter batido a cabeça em uma pedra pelo caminho." rebati, dando uma risada e um gole em meu café.

"Não, Michael. Eu estou falando sério." o tom de Calum agora era sério. "Imagina, cara. Nós dois conquistando mundo a fora, fazendo sucesso com nossas canções, ganhando dinheiro com isso. Cara, isso é uma coisa insana."

"Isso é uma coisa maluca da mente de um drogado." rebati.

"Não, não é. Seria nosso sonho sendo realizado, cara. Você não percebe?"

"Sim, Calum. Eu imagino que seria o máximo ser um cantor famoso e ser paparicado por fãs. Mas isso não está a nossa disposição. Nós vamos ser humilhados em bares baratos antes de conseguirmos chegar ao topo, e eu não quero passar por isso." desabafei, Calum sorriu docemente e pegou em meu ombro.

"Todos temos que passar por altos e baixos, a vida de ninguém é um mar de rosas, todos nós temos nossos demônios e todos temos que matar um por dia pra sobreviver. Vamos viver o hoje, Michael. Vamos deixar o futuro pra depois, se nos arrependermos, pelo menos saberemos que foi gostoso."

"Você tá certo, parceiro." sorri, anestesiado pela voz angelical de Calum. Se eu sentisse alguma atração pelo mesmo, eu o beijaria, mas nós éramos unha e carne.

"Mas antes vamos resolver seu caso com Luke Hemmings e Ashton Irwin."

"Isso tá matutando minha cabeça desde ontem." mostrei o livro pra Calum. "Luke fez um mapa aqui, e pelo o que tudo indica, isso fica em Paris."

"Eu acredito que seja as catacumbas que ficam embaixo da cidade."

"É, tanto faz. Tem uma frase aqui que eu não entendo."

"Deixa eu ver." Calum puxou o livro da minha mão, dando uma boa olhada pela frase ilegível na folha desgastada do diário. "Eu acho que posso traduzir, trago pra você amanhã."

Calum disse saindo da cafeteria, sorri e acenei levemente, soltando um suspiro e me abraçando.
Luke se sentou a meu lado e eu sorri levemente para o mesmo, sendo retribuído com um sorriso adocicado.

"Você me desculpa?" perguntou.

"Só com uma condição."

"Qual?"

"Você me ajudar a sair dessa bagunça, e dessa forma eu te ajudo a sair da sua bagunça também."

"Vai ser meio difícil, mas eu concordo com você."
























































Gente, qualquer dúvida podem perguntar por aqui ou pelo privado, ok?
Eu vou começar a tratar o Lúcifer como Lúcifer e o Luke como Luke.
Não sei se perceram, mas nesse capítulo o Luke sabe que pegaram o diário e que Michael quer ajuda pra sair da merda que ele se meteu. Calum e Michael farão o máximo pra ajuda-lo, e ele pede desculpas porque ele também sabe o que eles dois leram.

lúcιғer 💮 мυĸeOnde histórias criam vida. Descubra agora