14 capítulo; vapor.

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segunda temporada
vapor.
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— Calum, ali tem uma cafeteria parecida com a de Sidney! — Disse infantilmente, olhei para Calum e ele tinha um rosto vegetativo, distante.

Cutuquei uma das suas bochechas e ele me olhou assustado, mas logo abriu um sorriso caloroso.
Calum tem se mantido nesse estado vegetativo desde que chegamos em Páris, um olhar distante, de quem estivesse em outro mundo.
Calum passou um de seus braços por meu pescoço e olhou para meu rosto, pela primeira vez em três dias.

— Você é louco por café, Michael. — disse em deboche, me fazendo revirar os olhos.

— E você é louco por mim. — Retruquei, em puro desdém.

— Não é mentira.

— O quê? — Perguntei, achando que havia entendido errado.

— Isso que você ouviu. — Calum riu divertido enquanto nós caminhavamos até a cafeteria, que se localizava ao outro lado da rua. Apenas ri, desconfortável, mas decidi esquecer aquilo e ligar para o que realmente importava, café.

A cafeteria tinha um nome um tanto comum escrito em uma placa feita de madeira que se encontrava pregada a parede, café au lait.

Assim que nós adentramos o estabelecimento, um pequeno sino tocou ao fim da porta, me dando um baita susto e me fazendo recuar um pouco. Calum vendo minha cara de poucos amigos, soltou uma risada baixinha, quase inaudível aos poucos ouvidos que se encontravam no local.

— Calma, neném. — Calum disse, me dando um leve empurrão até o balcão, eu olhei para ele com a testa franzida, ele apenas se sentou em um sofá próximo a janela e riu da minha cara.

Ele riu da minha cara!

Uma moça magra e de cabelos cacheados virou assim que me sentiu ali, ela encarou meu cabelo por certo tempo e logo sorriu, me entregando um cardápio em francês.


— Bonjour, tu veux quoi?. — Fiz uma expressão confusa e ela riu, timidamente.

— Eu não entendi nada. — Pensei alto, suspirando e tirando o celular do bolso, pronto para procurar o Google tradutor.

— Oh, você não fala francês, sinto muito. — disse doce, me entregando um cardápio agora em inglês. — Eu perguntei o que deseja, e lhe dei bom dia.

— Eu sei o que significa bonjour. — Sorri descontraído. — E eu vou querer um café expresso, por favor.

— Tudo bem. Você pode me dizer seu nome? Sabe, pra eu colocar no copo. — Passou a mão por sua nuca, sorrindo timidamente.

— Michael. Michael Clifford. — Disse, me desencostando do balcão. — E o seu?

— Lindsey.

— Bom, Lindsey. Vou ficar sentado ali, do lado daquele garoto neozelandês. - apontei para Calum, que acenou e abriu um sorriso que poderia ser visto se estivesse de costas.

lúcιғer 💮 мυĸeOnde histórias criam vida. Descubra agora