Cap 2: Um dia comum

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Leonardo

Após ter pego a garota e matado aquele desgraçado a quem ela chamava de pai, que aliás nem era mesmo o pai dela.

Eu fui em direção ao meu escritório e lá encontro meu irmão Roberto com meu primo e advogado Richard.

_ E então como foi com o velho que te devia?- perguntou curioso

_Matei o idiota e peguei sua filha, a garota era garantia mesmo, se bem que ela nem é mesmo filha dele, mas ok, tá valendo do mesmo jeito.

_Nossa, você ainda matou o pai dela na frente dela? Eu não te perdoaria por isso, e sinto que ela vai te odiar por muito tempo, sem ofensa cara mas eu dou razão a ela se te odiar.

_Eu cagando que ela me odeie ou não, ela só tem que ser agradecida por eu não colocá-la em uma casa de prostituição pra trabalhar, eu posso fazer isso a qualquer momento.

_Na minha opinião você devia tentar ser amigo dela, tipo, a garota vai precisar de proteção, afinal, você trouxe ela pra cá e não levou ela pra um prostíbulo, os inimigos vão desconfiar, não é justo que ela morra por causa de uma coisa que não é do mundo dela.- diz Roberto

_Quer parar de falar merda!? Eu não nem pra ela, se eu quiser mando ela pra bem longe daqui pra ser uma puta como qualquer outra, dani-se o que os inimigos vão fazer ou não com essa garota.- digo furioso.

Eu simplesmente odeio ficar falando de assuntos tão desnecessários assim com o meu irmão, e seria muito melhor se eu soubesse o que fazer com essa menina, mas não sei então o jeito é aturar ela, mas se essa garota me irritar, pode ter certeza que a bundinha dela vai ficar bem vermelha.
Sai de casa e fui pra um dos prostibulos da minha máfia, lá eu fiquei bebendo e comendo várias vadias, para me acalmar um pouco eu tava estressado, sinceramente, não funcionou, só a voz manhosa delas me deixou mais puto ainda.
Quando voltei pra casa eu tava meio bêbado, e por isso fui na cozinha e lá vejo a garota tomando um copo de água, olhei as mãos dela, estão tremendo muito, devo ter deixado ela traumatizada, melhor assim, pelo menos tenho certeza que não vai me desafiar.
Quando ela se vira me olhou assustada como se eu fosse um predador selvagem na sua frente, eu apenas olhei melhor o corpo dela, até que o velhote tinha razão, ela tem um corpo muito bonito mesmo, parece uma deusa.

_ Você é muito linda sabia picolla?- eu digo me aproximando dela.

_Uscire da me sei ubriaco sta odorando il profumo di Suscile.- (Sai de cima de mim, vocêbêbado e cheirando a perfume de puta.) Ela fala acoada tentando sair.

Eu segurei seu rosto e a fiz me olhar. Ela tenta me afastar mas eu não deixo, quero olhar bem esse rostinho angelical dela.
Eu subi minha mão até sua cintura e a trouxe com cuidado pra perto de mim, o perfume dela é tão suave, parece me acalmar, e esse olhar de anjo inocente dela só me deixa mais envolvido por ela.

_ Me deixa sair por favor senhor, não me machuca.- ela diz e tenta sair mas eu segurei ela e a prendi contra a bancada da pia.

_Fique parada, eu não quero machucar você, então seja obediente e não se mexa.- eu pedi calmamente mas ela resiste.

_Me solta!- ela grita.

_Cale a boca! Eu já estou sendo bom de mais em não te colocar pra trabalhar como prostituta!- falei e ela me olha com timidez e medo.

Eu peguei ela no colo, estilo noiva, ela não protestou, então levei ela pra cama de volta e me deitei do lado dela a abraçando.
Ela não diz nada, mas ouço o som do seu soluço e um silêncio se instala no local, eu tava morto de sono, e a bebida já tinha me deixado um pouco ébrio, então eu só apaguei do lado dela.

🌕Dia seguinte🌄

Acordei com um perfume diferente e com a porra de uma dor de cabeça.
Olhei pro lado ao sentir algo no meu braço direito e vi a menina ali deitada, e nisso me vem as imagens de ontem a noite. Eu estava carente e muito bêbado só podia ser.
Me levantei sem acordar ela e fui no banheiro tomar um banho gelado pra tirar minha ressaca e talvez um pouco da dor de cabeça.
Quando terminei eu fui pro meu quarto mais esqueci que a garota tava lá e acabei por ser observado só de toalha, ela me olhou um instante e virou o rosto, a para, vai me dizer que ela nunca viu um homem pelado na vida dela?

_Poderia por favor sair do quarto, eu não tô acostumada com... bom... tudo isso.

_Eu vou sair, não era minha intenção aparecer assim na sua frente.- digo e me retiro.

Eu saí do quarto dela e a deixei sozinha, vou até meu guarda roupa e lá pego uma camisa preta de botão, uma calça de linho branco e fico descalço mesmo, hoje eu trabalharia em casa, então poderia ficar mais relaxado.
Já pronto, eu desço as escadas e tomo meu café, a garota não apareceu pra tomar café também, talvez tenha ido dormir mais um pouco, ela me parecia bem abatida ainda, depois pediria pra dona Giulia levar algo pra ela comer no quarto, agora eu tinha muito trabalho pra fazer.

¿Contínua?

Dom Fontenelle - Série Coração Mafioso - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora