Cap 1: Vendida

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Mel

Estou no quarto deitada descansando após um dia terrívelmente cansativo na faculdade, tem sido cada vez mais difícil trabalhar e estudar ao mesmo tempo, mais meu pai não é um dos melhores e minha mãe desapareceu a anos quando eu era bebê, talvez ele me culpe por isso. Eu solto um suspiro cansado e adormeço, mas não por muito tempo, pois ouço meu pai na sala falando com alguém um homem eu sopus pela voz.

_Senhor Fontenelle eu pagarei minha dívida eu juro! Me dê só mais um mês.- meu pai suplica.

_Eu te dei 1 ano pra me pagar e até hoje não me pagou, e ainda teve a ousadia de me pedir mais dinheiro? Quer morrer mais rápido Augusto?- o homem ri.

_Eu te dou a minha filha! Ela é jovem, tem 20 anos, é bonita e deve servir pra alguma coisa, pode colocar ela pra trabalhar em um dos seus bordéis se quiser.- Ele diz baganhando.

Eu fico em choque, meu pai, o homem que me criou, está literalmente me vendendo assim pra um desconhecido e ainda oferece a proposta de me transformar em uma prostituta!? Meu deus, por que? O que eu fiz pra ele me tratar assim? Por que comigo!?
Entro em desespero até que ouço o homem falar.

_Sabe, você devia ensinar sua filha a não ser enxirida e a não escutar conversas de adulto.- Ele diz em um tom debochado.- É falta de educação principessa.

Meu braço e agarrado pelo homem que me trás pra perto dele, e cobriu meus olhos me fazendo por a cabeça em seu peito, ele tem um cheiro bom e masculino, é um perfume delicioso. Vejo seu braço esquerdo levantar e na mão uma arma.

_Eu aceito sua oferta, mas você não escapa de morrer.- Ele falou é apontou a pistola na cabeça do meu pai. - Você é um tipo de homem que o mundo não precisa, além disso, eu estou te poupando de saber que a garota não é sua filha de verdade.

_O... que? Mas...!

_Eih, eu valorizo muito a família e não gosto de vermes como você, sabe o que eu faço com eles? Eu tiro eles desse mundo e mando eles pro inferno pra fazer companhia pros meus outros inimigos que mandei pra fazer companhia pro diabo.- ele sorrio diabolicamente e então eu ouço um disparo, meu grito é ocultado em seu peito e sinto minhas lagrimas caírem.

Olhei para a cena aterrorizada, eu nunca tinha visto uma pessoa morrer na minha frente, meu corpo todo tremia e eu me sentia pressa em uma espécie de choque.
Assim que ele guardou a arma ele me puxou pra fora e me jogou dentro de um carro preto e se sentou do meu lado, eu estava assustada e com medo, por isso quis saber o que ele faria comigo agora.

_O que você vai fazer? Me mandar pra um protibulo?!- pergunto totalmente acoada e em prantos.

_Eu não vou fazer isso, fica calma, vou te levar pra minha casa e você fica até eu decidir o que eu faço com você.- ele diz sério, mas eu não consegui acreditar nas palavras dele.

Eu permaneci o resto da viajem quieta, mas ainda soluçando, por dentro eu gritava e chorava estava me controlando ao máximo pra não sair correndo e pedir socorro, mesmo meu pai não sendo maravilhoso, ele ainda era um ser humano e eu o vi morto, e o homem ao meu lado tinha matado ele, mas... o que ele quis dizer com não é sua filha?
Eu me encontrei perdida nesse pensamento durante toda a viagem.
Quando chegamos em uma casa imensa eu saí do carro e o mesmo me deixou em um quarto.
Me deitei na cama e comecei a chorar de novo, depois de um tempo eu durmo completamente exausta de tudo o que houve hoje, e talvez por tudo o que poderia vir depois disso.

Dom Fontenelle - Série Coração Mafioso - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora