Dom Fontenelle - Série Coração Mafioso - LIVRO 1

Cap 18: Resgate

Enzo

Estou ao lado de Lohanna, desde que perdeu o bebê ela está muito deprimida, não come, não dorme, nem se quer conversamos ultimamente venho trabalhado com Leonardo para achar a Mel e hoje Gustav veio aqui e agora estamos indo atrás de Marconi para acabar de uma vez com ele.
Depois de discutirmos tudo sobre o plano, organizamos os homens que iriam conosco, o veículo que usariamos e as armas que precisariamos, eu fui para o meu quarto.
Quando cheguei não vi Lohanna na cama, fui ao banheiro e lá eu vejo ela tentando se afogar na banheira.

_LOHANNA!! - corri e a tirei de dentro da banheira. - Lohanna! Lohanna! Pelo amor de Deus fala comigo!

Toco seu pulso para ver sua pulsação e estava baixa, faço massagem cardíaca nela e ela cuspi um pouco de água fora.
Abracei seu corpo sentindo ela tremer.
Pego uma toalha e ponho no seu corpo o enrolando e a levei para o quarto. Nos sentei na cama fiquei lá com ela apoiando sua cabeça no meu ombro.

_Por que você fez isso? - perguntei ainda ao seu lado mas sem olhar pra ela.

_O que? - ela pergunta com um tom perdido.

_Tentou se afogar, por quê fez isso?!

_Enzo... - ela começou a chorar.

_Ahr... Lohanna, eu sei que... eu entendo que dói, mas por favor, não faz isso, por favor... eu já perdi o nosso filho eu não quero e nem posso perder você também, por favor, eu amo você.

_Me desculpa... me desculpa... - ela chorava e soluçava. - eu queria tanto ter o nosso bebê aqui... eu sinto muito Enzo... é tudo culpa minha.

_Não, é culpa minha... eu deveria ter notado que algo estava errado, Mel não teria sido levada se eu tivesse ficado alerta e chegado antes, nosso bebê estaria ainda aqui com a gente. Eu fracassei com você. - não olhei para ela.

_Enzo... eu amo você, e vamos passar por isso juntos, ok? Me desculpa por te deixar tão preocupado. Me promete que vai voltar vivo dessa missão?

_Eu vou voltar, eu prometo.

Dei um beijo em sua boca e deixei ela descansando.
Desço as escadas e vou para a sala, lá eu vejo que todos já estavam prontos. Pela expressão de Leonardo, aquele que entrasse na sua frente pra impedir-lo de conseguir a Mel de volta, teria uma passagem sem volta por além.
Eu vou me armar e optei por uma M16, uma G25 e peguei 3 cartuchos de munição para cada uma e um canivete militar, pois um colote aprova de bala e uma estava pronto.
Me posicionei ao lado de Leonardo e vejo que o mesmo estava muito puto. Ha! Tô com pena de quem ficar na frente dele. Dá pra notar que ele tá determinado á massacrar o Marconi, por favor Mel, fique viva minha irmã, falta pouco.

Mel

Eu ainda estou ao lado do meu pai. Estou apavorada, não tenho uma arma pra me defender e mesmo com esse plano do tal Elias desse certo, para onde iríamos? Certamente Marconi atacaria sem remorso a máfia do Leonardo e meu irmão e cunhada estão lá, além de toda a família Fontenelle temos muitos riscos e poucas chances de vencer, só um milagre pra fazer esse plano maluco funcionar. A porta de ferro é aberta e por ela passam alguns soldados de Marconi e junto com eles Pietra. A mesma se mantinha com seu olhar arrogante e um sorriso debochoso nos lábios.
Confesso que me pergunto como Leonardo um dia amou alguém como ela? É sem dúvida um ser humano desprezível.
Ela se aproximou de mim e agarrou a corrente que me prendia.

_Eu me pergunto, por quê Leonardo quis uma fedelha como você? Seu único atrativo é seu rostinho bonito, mas será que ele ainda te amaria mesmo depois de ser o brinquedinho dos soldados do meu pai?

_Não se atreva a tocar na minha filha! - protesta meu pai.

_Sr. Gomes, você está prezo aqui também, e vai assistir sua garotinha sendo a comidinha dos soldados implorando pelo seu socorro, sem poder fazer absolutamente nada. - ela dá um sorriso cruel.

_Sua vagabunda... quando isso acabar eu vou ter o enorme prazer em acabar com a sua raça. - ameacei.

_Hahaha se conseguir ficar viva até lá. - ela ria descontroladamente.

Me agarrei ao meu pai que me apertou em seu abraço enquanto afagava meus cabelos e me acalmava, ele estava furioso e estava com medo assim como eu.

_Tomará que esse plano maluco Elias de certo, eu não posso permitir que você passe por isso.

Algumas horas mais tarde...

Pietra já havia ido a mais de 7 horas, e levou seus homens com ela, Marconi apareceu também e torturou a mim e meu pai.
Nesse instante estamos aqui deitados em um colchão velho e mofado no canto daquela sala escura que nos colocaram.
Já estou sem esperança, aquele maldito nos deu falsas esperanças de escaparmos, olhei meu pai e o vejo ainda pendurado, não posso tirar-lo dali já que me amarraram as pernas e os braços não posso me mexer nem um milímetro. Abaixei minha cabeça já desesperançosa, ouço a porta abrir mais uma vez e por ela passar Elias, o mesmo tinha uma expressão cansada em seu rosto, parecia ter lutado contra alguém para chegar aqui.

_Consegui andar? - ele me perguntou.

_Sim, mas meu pai...

_Vou carrega-lo, mas você tem que me acompanhar, não podemos perder nenhum minuto ok? Em poucas horas o Leonardo vai invadir e é perigoso vocês ficarem aqui, vamos eu vou avisar pra ele que estou com vocês dois.

_Ele sabe desse seu plano? - meu pai fala finalmente desperto.

_Vai saber, no momento estou sozinho nesse plano, eu sabia que se contasse, Leonardo jamais iria topar por ser arriscado, mas é a única forma, o que preferem? Serem mortos ou ficar vivos mesmo que com alguns machucados?

_Não temos tempo pra isso, vamos embora agora.

Contínua...

Meninas devido ao meu estado de extremo cansaço eu peço a vocês que entendam que hoje não haverá capítulo novo. O motivo é que passei a madrugada toda estudando e me encontro num estado de muito cansaço físico e mental, então peço a compreensão de vocês, para que eu, sua autora possa ter um pouco de descanso.
Desde já, agradeço, amo vocês.
Um bom dia a todas.